"Estes são quatro livros de rock que você tem que ler" quem diz isso não sou eu (apesar de concordar piamente), mas sim a roqueria baiana Pitty em seu twitter (@pittyleone) quando questionada por fãs sobre quais livros podería-se saber mais sobre a história do rock.
Os livros em questão são "Nitéroi Rock Underground"; "Memórias não póstumas de um punk"; "Esporro"; e "Você tem que ler isso". Veja abaixo um resuminho de cada um:
Os livros em questão são "Nitéroi Rock Underground"; "Memórias não póstumas de um punk"; "Esporro"; e "Você tem que ler isso". Veja abaixo um resuminho de cada um:
"Nitéroi Rock Underground" = O que chamamos hoje de indie ou alternativo começou no Brasil no início dos anos 1990 com o surgimento da tal cena independente. No ano em que a MTV se instalouno Brasil e o presidente Collor abriu o mercado para a entrada do instrumento e do equipamento de som importado, uma movimentação tomou conta de jovens por todo o Brasil, como certo adolescente morador de Niterói. As bandas começaram a divulgar suas músicas em fitas demo em cassete ou vinil, e os fanzines tinham o papel de mídia especializada. Selos e gravadoras independentes surgiam. Sem internet, a circulação de informações se dava por cartas.
Em “Niterói Rock Underground (1990-2010)”, o jornalista, publicitário e quadrinista Pedro de Luna mostra a transição da música (e por que não da cultura) no país e seus reflexos em Niterói-RJ. A revolução aconteceu no campo sociológico, político, estético,econômico e, claro, tecnológico. Da fita cassete, LP, VHS, fotocópia, fotografia empapel e o fax para o mp3 e o telefone celular, foi um longo caminho. E no meio dele não tinha uma pedra, e sim o fax, a popularização do computador pessoal com impressora, o CD, o DVD e o vídeo laser.
"Memórias não póstumas de um punk" = Até que ponto pode-se dizer que se viveu uma época verdadeiramente? É claro que muitas outras histórias dos anos 90 serão contadas, mas nunca do ponto de vista de alguém de dentro da cena musical, e com a percepção in loco de se estar ao mesmo tempo escrevendo sua própria história e de quebra se divertindo muito, bagunçando e sendo bagunçado pelo clima de total desbunde da época.
"Esporro" = O ex-guitarrista do Soutien Xiita documenta o início de sua banda e de sua vontade de tocar rock and roll de uma maneira mais ou menos consciente. Panço define esse momento como a primeira vez em que teve noção do que estava fazendo. Ao falar de sua experiência com fanzines e música, ele dá uma visão micro-histórica da própria situação comum a jovens da Zona Norte e Oeste do Rio enfrentando obstáculos de todos os tipos para poder dar o seu recado, fosse na organização de um festival de bandas iniciantes ou brigando com os equipamentos ruins de um buraco qualquer.
"Você tem que ler isso" = E se você pudesse pedir para seus artistas favoritos montarem uma lista com as músicas mais importantes e marcantes de suas vidas? Luiz Cesar Pimentel fez isso. E conseguiu listas dos músicos do Skank, Capital Inicial, Pitty, Restart, NX Zero, Pato Fu, Dead Fish, Ira!, Gloria, Sepultura, Krisiun, César Menotti & Fabiano, Cachorro Grande, atores como Sérgio Marone e os apresentadores – Rodrigo Faro e Cris Arcangeli -, o estilista Ronaldo Fraga e 70 outras celebridades. Está tudo em “Você Tem que Ouvir Isso!”.
É. Talvez a Pitty teria um espaçozinho no nosso blog, caso ela quisesse. Eu disse talvez... Rsrsrs
Em “Niterói Rock Underground (1990-2010)”, o jornalista, publicitário e quadrinista Pedro de Luna mostra a transição da música (e por que não da cultura) no país e seus reflexos em Niterói-RJ. A revolução aconteceu no campo sociológico, político, estético,econômico e, claro, tecnológico. Da fita cassete, LP, VHS, fotocópia, fotografia empapel e o fax para o mp3 e o telefone celular, foi um longo caminho. E no meio dele não tinha uma pedra, e sim o fax, a popularização do computador pessoal com impressora, o CD, o DVD e o vídeo laser.
"Memórias não póstumas de um punk" = Até que ponto pode-se dizer que se viveu uma época verdadeiramente? É claro que muitas outras histórias dos anos 90 serão contadas, mas nunca do ponto de vista de alguém de dentro da cena musical, e com a percepção in loco de se estar ao mesmo tempo escrevendo sua própria história e de quebra se divertindo muito, bagunçando e sendo bagunçado pelo clima de total desbunde da época.
"Esporro" = O ex-guitarrista do Soutien Xiita documenta o início de sua banda e de sua vontade de tocar rock and roll de uma maneira mais ou menos consciente. Panço define esse momento como a primeira vez em que teve noção do que estava fazendo. Ao falar de sua experiência com fanzines e música, ele dá uma visão micro-histórica da própria situação comum a jovens da Zona Norte e Oeste do Rio enfrentando obstáculos de todos os tipos para poder dar o seu recado, fosse na organização de um festival de bandas iniciantes ou brigando com os equipamentos ruins de um buraco qualquer.
"Você tem que ler isso" = E se você pudesse pedir para seus artistas favoritos montarem uma lista com as músicas mais importantes e marcantes de suas vidas? Luiz Cesar Pimentel fez isso. E conseguiu listas dos músicos do Skank, Capital Inicial, Pitty, Restart, NX Zero, Pato Fu, Dead Fish, Ira!, Gloria, Sepultura, Krisiun, César Menotti & Fabiano, Cachorro Grande, atores como Sérgio Marone e os apresentadores – Rodrigo Faro e Cris Arcangeli -, o estilista Ronaldo Fraga e 70 outras celebridades. Está tudo em “Você Tem que Ouvir Isso!”.
É. Talvez a Pitty teria um espaçozinho no nosso blog, caso ela quisesse. Eu disse talvez... Rsrsrs
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