quarta-feira, 1 de agosto de 2012

"MANUSCRITO ENCONTRADO EM ACCRA"

Manuscrito Encontrado Em Accra

Paulo Coelho é o tipo de autor que se ama ou odeia (quem conhece os blogueiros do Outros 300 sabe a nossa opinião pessoal sobre). Se ele é besta ou bestial é material para tempos e tempos de análise. Contudo uma coisa é certa. Paulo tem uma legião de fãs enorme e que, com certeza, ficará muito feliz com a notícia. Chega às livrarias mais um livro novo de Paulo Coelho "Manuscrito Encontrado em Accra".

O livro começa em 14 de julho de 1099. Enquanto Jerusalém se prepara para a invasão dos cruzados, um grego conhecido como Copta convoca uma reunião com os jovens e velhos, homens e mulheres da cidade. A multidão formada por cristãos, judeus e muçulmanos chega à praça achando que irá ouvir uma preleção sobre como se preparar para o combate, mas não é isso que o Copta tem a lhe dizer. 

Tudo indica que a derrota é iminente, mas o grego só quer instigar as pessoas a buscarem a sabedoria existente em sua vida cotidiana, forjada a partir dos desafios e dificuldades que têm de enfrentar. O verdadeiro conhecimento, acredita, está nos amores vividos, nas perdas sofridas, nos momentos de crise e de glória e na convivência diária com a inevitabilidade da morte. 

Na tradição de O Profeta, de Khalil Gibran, o Manuscrito encontrado em Accra, de Paulo Coelho, é um convite à reflexão sobre nossos princípios e nossa humanidade. “Ame. Não falo aqui apenas do amor por outra pessoa. Amar significa estar disponível para os milagres, para as vitórias e derrotas, para tudo o que acontece durante cada dia que nos foi concedido caminhar sobre a face da Terra.”

Fãs dos livros de Coelho corram às livrarias, pois, dizem, este foi um de seus melhores livros escritos.

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