Música é na Curva da Jurema
Projetos com jazz, reggae e forró retomam movimento de anos atrás na Curva
Há alguns anos, pouco mais que uma década, a Curva da Jurema virou ponto de encontro dos amantes do jazz. O público chegava a 800 pessoas por noite em uma única segunda-feira. Aos poucos, o local passou a atrair outros tipos de músicos e públicos, como o forró e o reggae, se transformando em um verdadeiro pólo cultural em Vitória.
No entanto, com o passar do tempo, a força deste movimento diminuiu. Agora, em 2012, ele retorna com o apoio de músicos e produtores que fazem questão de não deixar a Curva da Jurema "morrer". "A tradição acontece há aproximadamente 12 anos. O 'Jazz na Curva', especificamente, foi iniciado pelo saxofonista Salsa, mas há dez anos eu organizo. Antes acontecia no Quiosque 16, mas com o remanejamento, passamos para o número 1", conta o produtor Julio Huapaya. Hoje o Jazz na Curva acontece todas as segundas, às 21h, sempre com bandas diferentes.
O jazz também ocupa as quintas na Curva da Jurema, por meio de outro projeto: o Curva Jazz, iniciativa do músico Zé Moreira, que participa do movimento na curva desde os primórdios, e do publicitário Toninho Moraes. "Esse projeto vem como um resgate e para acrescentar ao que já acontece na Curva da Jurema, com o lema de que o jazz não pode morrer. Os músicos tocam com prazer e isso vem para dar mais uma opção de lazer para quem gosta de ouvir uma boa música", afirma Zé Moreira. O projeto Curva Jazz acontece às quintas, a partir das 20h, no quiosque Spetacollo Praia, com couvert de R$ 3,50.
Muita música
Mas não é só de jazz que vive a Curva. Toda terça e sexta, o forró toma conta do Quiosque Número 1. "Ficamos um tempo parados, mas há cerca de dois anos voltamos com o movimento. Cada noite conseguimos reunir aproximadamente 300 pessoas", conta o organizador, Pedro Henrique Oleare. Quarteto Capixaba e Trio Mafuá estão entre as bandas que se revezam a cada semana.
Já nas quartas, o mesmo quiosque recebe o reggae, com bandas como a Lion Jump. "O reggae também é antigo, rolava há uns 7 ou 8 anos. Há tempo estava com essa ideia de retomar o movimento", conta Oleare.
* Fonte: Jornal A Gazeta
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