A biografia da cantora britância Adele (título homonimo) chega as bibliotecas do estado cheia de "senãos". O livro escrito pelo jornalista especializado em celebridades Chas Newkey-Burden peca em dois grandes - e graves - problemas.
Primeiro: A cantora de Rolling in the deep tem apenas 23 anos, está vivíssima da vida, nunca matou ninguém... Então será que já seria necessário uma biografia? E segundo: Na pressa em retratar a curta trajetória da cantora número 1 do momento não se permitiu, por exemplo, investigar um dos fatos mais relevantes na vida da britânica: a saúde de sua voz.
Chas, que já escreveu as biografias de Amy Winehouse, Michael Jackson e Paris Hilton, poupa qualquer análise mais profunda sobre a cena pop atual. Como numa ficção, Adele é a protagonista quase única (e sabemos que não é). A cantora que conhecemos no livro parece formidável. Tem senso de humor, é companheira, apegada à família e amigos, além de não ligar para fama. É como se o principal trunfo desta história fosse o rompimento da lógica que costuma cultuar estrelas pop de corpo esbelto e produção esfuziante, da turma de Lady Gaga, Rihanna, Beyoncé e Katy Perry.
Como num artigo estendido da Wikipédia, "Adele" informa, mas pouco sugere. É um produto para fã, não há dúvida. Algo como uma faixa-bônus de pouco mais de 200 páginas.
Chas Newkey-Burden
Editora Leya, 212 páginas. Tradução: Carolina Caires Coelho. Quanto: R$ 30.
Primeiro: A cantora de Rolling in the deep tem apenas 23 anos, está vivíssima da vida, nunca matou ninguém... Então será que já seria necessário uma biografia? E segundo: Na pressa em retratar a curta trajetória da cantora número 1 do momento não se permitiu, por exemplo, investigar um dos fatos mais relevantes na vida da britânica: a saúde de sua voz.
Chas, que já escreveu as biografias de Amy Winehouse, Michael Jackson e Paris Hilton, poupa qualquer análise mais profunda sobre a cena pop atual. Como numa ficção, Adele é a protagonista quase única (e sabemos que não é). A cantora que conhecemos no livro parece formidável. Tem senso de humor, é companheira, apegada à família e amigos, além de não ligar para fama. É como se o principal trunfo desta história fosse o rompimento da lógica que costuma cultuar estrelas pop de corpo esbelto e produção esfuziante, da turma de Lady Gaga, Rihanna, Beyoncé e Katy Perry.
Como num artigo estendido da Wikipédia, "Adele" informa, mas pouco sugere. É um produto para fã, não há dúvida. Algo como uma faixa-bônus de pouco mais de 200 páginas.
Chas Newkey-Burden
Editora Leya, 212 páginas. Tradução: Carolina Caires Coelho. Quanto: R$ 30.
interessante mas queria saber sobre a familia dela
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