Se estivesse vivo Jorge Amado faria hoje 100 anos. O baiano foi um dos maiores escritores romancistas brasileiros de todos os tempos e sua é, indiscutivelmente, relevante para o país. Se ainda temos alguns intelectuais que torcem o nariz para a sua obra, o povo, que no frigir dos ovos é o mais importante, a adora.
E como o Outros 300 escreve para o povo, e não para meia dúzia de intelectuais, o homenagearemos hoje (assim como em toda a semana que passou), virtualmente o aplaudindo de pé!
Se Clarice se consagrou como analista da alma humana, Machado como senhor das ironias e Rosa por nos apresentar o sertão, Jorge Amado se destacou por nos apresentar uma Bahia que já conhecíamos, mas que, por suas mãos, parecia inteiramente diferente.
Lá nos deparávamos com os tipos mais comuns, mas que vistos de perto tornavam-se inusitados, instigadores, viciantes... As tramas, por vezes leve e simples, nos trazia para dentro da situação descrita e sempre torcíamos para que o comum de cada personagem acontecesse.
Sua brasilidade é tão explícita que Amado foi o escritor campeão de adaptações de suas obras para o teatro, TV e cinema e suas criações estão, sem dúvida, na memória de cada brasileiro para sempre.
É isso! Jorge Amado é para sempre. Suas obras são para sempre. Comecei a postagem dizendo que se estivesse vivo ele faria 100 anos. Perdoem-me caros leitores, pois cometi um grande lapso: Jorge Amado está vivo e estará vivo para sempre! Parabéns caro professor!
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