Lucas Albani nasceu em Vila Velha – ES. Formado em Comunicação Social
- Publicidade e Propaganda pela UFES. Possui pós-gradução em Comunicação Integrada
e Novas Mídias. O autor nos revela: “Escrevo
desde 2006, já escrevi mais poemas, hoje escrevo nessa linha meio crônica, meio
prosa, meio um estilo próprio contestador, confesso que já nem sei
definir e não gosto de me prender a nenhum protocolo. Gosto
de escrever para sempre deixar alguma mensagem, que muitas vezes não é tão
clara em meio ao caos do dia-a-dia da gente. Escrever é imortalizar a ideia, é
empalhar o pensamento”. Servidor Publico da ALES, trabalha também com
consultoria em comunicação e design. Confira, abaixo, a crônica “Recomeço”:
Recomeço
Certa vez, um maluco me disse que ideias eram como uma maldição: elas
eram boas por alimentar sua criatividade, mas ao passo que iam se multiplicando
tornavam a mente confusa e inquieta. De início, ri. Afinal, como já disse, ele
era um maluco. Porém, não tão tarde quanto resolvo isto escrever, percebi que
ele tinha uma quota significativa de razão, por que não?
Ideias são reações em cadeia, são semeadas com rapidez, dão frutos
antes que você perceba, antes que você termine de ler esta frase! Felizmente -
ou infelizmente - isso tem um tratamento, diria eu, homeopático. Escrever.
Sair do comum, colocar o que perturba, o que intriga, o que motiva,
tudo no papel. Criar calos nos dedos, laços na vida. Se as ideais podem ser
maldições, escrevê-las pode ser um vício. Se assim for, vicie-se. Vicie-se no
êxtase do texto pronto, fechado, redondo. Conheça sua musa, a menina dos olhos
que tira seu sono. Conheça sua inspiração, apaixone-se por ela. Viva-a.
Escrever é acordar todos os dias ao lado de quem se ama. É ganhar
cafuné, é enroscar os pés. É olhar no fundo dos olhos e ver que o momento é só
o começo.
Escrever é nascer e é recomeço.
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