'1973 - O Ano que Reinventou a MPB' será lançado amanhã em Vitória com a ilustre participação do autor do livro, Célio Alburquerque. Saiba mais sobre o livro e o lançamento lendo a matéria completa.
Por Luísa Torre
História da MPB em encontro literário na Ufes
Autores vêm ao Estado nesta sexta-feira (24) para lançar o livro "1973 - O Ano que Reinventou a MPB"
Foi no ano de 1973 que algo aconteceu com a música brasileira: uma quantidade incomum de discos que resistiram ao tempo, não só pela inovação, mas também pela quantidade de estreantes que os assinam. A era dos festivais da canção chegava ao fim e a música popular brasileira já não estava mais presa à bossa nova, à Jovem Guarda, ao Tropicalismo ou a qualquer movimento estético. É nesse instante que a MPB floresce com todas as suas possibilidades e reinventa seu próprio cenário.
Esse é o ponto de partida do livro “1973 – O ano que reinventou a MPB”, organizado pelo jornalista Célio Albuquerque e editado pela Sonora Editora, que terá lançamento especial nesta sexta-feira (24), na Ufes, e vai reunir dois dos autores do livro: Washington Santos e Célio Albuquerque (na foto da capa ao lado de Menescal).
“Secos e Molhados, Luiz Melodia, Sergio Sampaio, Raul Seixas, Fagner... Foi uma explosão de talentos que lançavam álbuns. Conversando com Marcelo Fróes, que é pesquisador, decidimos fazer um livro”, conta Albuquerque. “Fechamos com aproximadamente 50 discos. Há uma busca da qualidade e da inovação em todos os segmentos da música brasileira, não é exclusivo da MPB. São 50 artigos falando sobre discos e sobre história”.
Não foi uma coisa exclusiva de um movimento, explica o autor. “A gente quer mostrar que a música popular no Brasil é uma música que evolui a cada dia, é um retrato da sociedade de um momento. Os discos resenhados dão um recorte de parte do ano de 1973”, diz Albuquerque.
Debate-papo
Quando: Sexta-feira (24), às 16h.
Onde: Auditório do IC-2, no CCHN, na Ufes. Av. Fernando Ferrari, 514, Goiabeiras, Vitória.
Convidados: Célio Albuquerque e Washington Santos (dois dos autores do livro) e Mónica Vermes e Wilberth Salgueiro (professores de música e de literatura da Ufes).
Entrada gratuita.
Retirado integralmente de A Gazeta
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