Em seu início somos apresentados a uma Margaret Thatcher fraca, já idosa e que vive praticamente solitária, sob vigilância rígida de seus empregados e da sua filha. A luta para combater suas alucinações são constantes (no desfecho ‘metafórico’ é encontrado uma solução para esse caso, lembra um pouco Russell Crowe e seu John Nash em ‘Uma Mente Brilhante’) nem parecia aquela famosa mulher, figura controversa do cenário político britânico, que ficou 11 anos no poder.
Ao longo dos 105 minutos de fita, através de lembranças, vamos conhecendo aquela forte personalidade (cheia de ‘caras e bocas’) que escreveria para sempre seu nome na história. Desde sempre, possuía um repertório de frases de efeito, tinha carisma e o dom da prosa. Para ter êxito em sua caminhada política, tem que abandonar o papel de mãe para assumir o poder de uma nação grandiosa. Deixando o chapéu de lado, aulas de postura e outras dicas são ministradas pelos seus assessores, tudo para moldar a nova governante.
Seguindo o conselho de seu pai, trilhou o seu caminho vitorioso, triunfando em uma posição dominada pelos homens. Tornou-se Líder do Partido Conservador e assumiu o Status de Primeira Ministra Britânica (a única mulher no posto até hoje), enfrentando em seu mandato: problemas com a Argentina, com o desemprego em alta, com o IRA e um sentimento às vezes dividido, em relação à ela, de sua nação.
Todos os atores (de todas as fases da vida de Thatcher) fazem elevar o nível da fita em cena. Um bom filme que estará em cartaz neste fim de semana no Cinemark.
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