Além de Reis e ratos estréia também hoje nos cinemas capixabas O homem que mudou o jogo um filme que fala sobre beisebol. Beisebol?
O beisebol não é um esporte muito popular no Brasil, ao contrário dos Estados Unidos, onde os campeonatos são uma verdadeira febre nacional e a rivalidade entre as equipes é tema inesgotável para o cinema.
Mesmo assim, não é necessário saber o que é um "home run" para encarar uma sessão de O Homem Que Mudou o Jogo, de Bennett Miller (de Capote), com Brad Pitt em uma atuação que lhe valeu indicação ao Oscar de Melhor Ator.
Na realidade - e por sorte -, o filme não se excede na apresentação de partidas de beisebol. O filme é sobre o jogo de um homem só, aquele que nos estádios da vida se disputam a cada minuto em busca de um sentido para a existência. É o jogo que implica a tomada rápida de decisões, a ousadia de seguir seu instinto, mesmo correndo o risco de errar.
Inspirado em um personagem real, Brad Pitt é Billy Beane, gerente de um time de beisebol dos Estados Unidos que, a cada temporada, tem a responsabilidade de fazer as contratações de jogadores para a equipe.
É ele quem monta o time que será escalado pelo treinador. Qualquer escolha errada implica adiar por mais um ano a conquista do campeonato e recomeçar tudo de novo.A estratégia, que encontra oposição nos dirigentes e no próprio treinador, Art Howe (Philip Seymour Hoffman, que já havia trabalhado com Miller, em Capote, que lhe valeu o Oscar de Melhor Ator, em 2006), coloca seu emprego em risco. Ele faz contratações controversas, demite astros consagrados e os resultados não aparecem. Seu tempo se esgota, mas ele resolve ir até o fim. Ele ainda tem esperanças de percorrer todas as bases, depois de uma rebatida espetacular, e completar o "home run" que não conseguiu no passado.
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