Parkour, atividade esportiva de deslocar-se por obstáculos urbanos criado na França, difundiu-se pelo mundo e chegou até o estado. Tanto que a arte virou tema de um divertidíssimo curta metragem que, através de uma interessante história ficcional, apresenta alguns dos praticantes do estado, além de incentivar as crianças a saírem do mundo virtual dos games para o mundo real. Saiba mais lendo a matéria completa:
Por Sandro Bahiense
Um simples trabalho que virou um grande trabalho
Curta, que era um simples trabalho de conclusão de curso, transforma-se em uma interessante produção
A história é simples: Uma estudante precisa fazer um trabalho de conclusão de curso e opta por uma atividade que lhe agrada. Tenta iniciar o projeto, mas nada vai a frente, pois ninguém concorda com suas ideias. Daí em diante a história já dá para fazer outro curta metragem: Por faltar muito, a garota acaba saindo de seu grupo e fica sozinha. Solitária, não consegue convencer seu orientador a fazer atividade sem um grupo e precisa da ajuda do coordenador do curso para iniciar sua ideia.
Contando com o descrédito do coordenador e do orientador, ela parte para o inicio do projeto. Contudo, como outros grupos também necessitam dos mesmos equipamentos visuais, ela opta por utilizar sua própria câmera caseira, aliada à poderosa câmera de mão GoPro (emprestada de um amigo) e microfones e tripés (também emprestadas, desta vez por um professor).
O curto espaço de tempo (3 meses para entregar o projeto) joga contra. Ainda assim a jovem decide continuar com a empreitada. A ideia: Incentivar as crianças a saírem do mundo virtual dos vídeo games e partirem para o mundo real, das ruas. Tudo (desde do campo virtual, até o campo real) tendo como suporte as atividades feitas pelo Parkour, uma interessante atividade física/artística/esportiva que visa movimentar-se por obstáculos urbanos.
Partia Carolinne Góes rumo a um projeto que ninguém (nem ela mesma, admitia) acreditava que ficaria tão bom.
Uma GoPro na mão e uma grande ideia na cabeça
O curta inicia-se com três garotos numa cena já comum do cotidiano. Sentados, no chão ou sofá, jogando videogame. Daí a engenhosidade de Carolinne entra em ação. Os menininhos optam por jogar um game sobre Parkour e os jogadores são os praticantes reais da atividade.
A ótima edição de arte aparece. Com o layout típicos do Playstation, Carol insere os rapazes de verdade, com caras, bocas e posições iguais a do videogame. Ao iniciar uma competição, os meninos "guiam" os jogadores pelos mais diferentes pontos da Grande Vitória.
Daí outro ponto forte do curta entra em ação, a fotografia. Belos cenários da capital são captados. Com uma edição ágil, igual à do Parkour, os belos pontos de Vitória vão sendo despejados como pano de fundo dos movimentos praticados pelos tracers.
A edição é excelente! Os movimentos são vistos por várias perspectivas: Abertas, in loco, ou da visão do próprio praticante, méritos da sensacional câmera GoPro.
Crianças, vão brinca na rua!
Contudo não só de bonitas imagens o curta é feito. A mensagem de que as crianças deviam largar os games e ir brincar na rua tinha de ser passada. E qual a melhor forma de fazê-la? Que tal os garotos conhecerem os heróis tracers do videogame na vida real?!?
Numa interessante jogada, Carol coloca os praticantes da atividade frente a frente com os meninos. Os tracers, por sua vez, mostram o quão interessante é praticar atividades ao ar livre, o que ótimo para as crianças e para a esperta cuidadora deles.
Considerações finais
O curta é muito interessante e sua engenhosidade é tamanha que prende a atenção até de quem não gosta ou conhece o Parkour. O trabalho realizado, vide os parcos recursos técnicos que Carolinne possuía, também chamam atenção. E olha que tudo foi feito em tempo recorde: Três meses.
O trabalho com roteiro, edição, edição de arte e fotografia são muito bons e surpreende saber que foram feitos por uma garota com pouca experiência, mas muito potencial. É legal percebermos que no estado temos jovens com tanto valor, o que nos enche de esperança de nos depararmos com outros projetos com tamanha criatividade.
De poucos recursos, nascem grandes ideia. É só querer!
Alguma dúvida que Carolinne terminou o curso com louvor? Acho que o grupo que a excluiu deve ter ficado um pouco chateado por ela não ter ficado não é?!?
Ficou curioso? Quer ver o vídeo? É só clicar no link abaixo:
http://www.youtube.com/watch?v=j7nLg2DjssY&feature=youtu.be
O curto espaço de tempo (3 meses para entregar o projeto) joga contra. Ainda assim a jovem decide continuar com a empreitada. A ideia: Incentivar as crianças a saírem do mundo virtual dos vídeo games e partirem para o mundo real, das ruas. Tudo (desde do campo virtual, até o campo real) tendo como suporte as atividades feitas pelo Parkour, uma interessante atividade física/artística/esportiva que visa movimentar-se por obstáculos urbanos.
Partia Carolinne Góes rumo a um projeto que ninguém (nem ela mesma, admitia) acreditava que ficaria tão bom.
Carol, uma dose de loucura e outra de sonho que resultou no curta 'Se Mova'
Uma GoPro na mão e uma grande ideia na cabeça
O curta inicia-se com três garotos numa cena já comum do cotidiano. Sentados, no chão ou sofá, jogando videogame. Daí a engenhosidade de Carolinne entra em ação. Os menininhos optam por jogar um game sobre Parkour e os jogadores são os praticantes reais da atividade.
A ótima edição de arte aparece. Com o layout típicos do Playstation, Carol insere os rapazes de verdade, com caras, bocas e posições iguais a do videogame. Ao iniciar uma competição, os meninos "guiam" os jogadores pelos mais diferentes pontos da Grande Vitória.
Carol também é traceuse há algum tempo
Daí outro ponto forte do curta entra em ação, a fotografia. Belos cenários da capital são captados. Com uma edição ágil, igual à do Parkour, os belos pontos de Vitória vão sendo despejados como pano de fundo dos movimentos praticados pelos tracers.
A edição é excelente! Os movimentos são vistos por várias perspectivas: Abertas, in loco, ou da visão do próprio praticante, méritos da sensacional câmera GoPro.
Carolinne e a galera do Parkour
Crianças, vão brinca na rua!
Contudo não só de bonitas imagens o curta é feito. A mensagem de que as crianças deviam largar os games e ir brincar na rua tinha de ser passada. E qual a melhor forma de fazê-la? Que tal os garotos conhecerem os heróis tracers do videogame na vida real?!?
Numa interessante jogada, Carol coloca os praticantes da atividade frente a frente com os meninos. Os tracers, por sua vez, mostram o quão interessante é praticar atividades ao ar livre, o que ótimo para as crianças e para a esperta cuidadora deles.
O radical Rair Medeiros é um dos tracers do curta
Considerações finais
O curta é muito interessante e sua engenhosidade é tamanha que prende a atenção até de quem não gosta ou conhece o Parkour. O trabalho realizado, vide os parcos recursos técnicos que Carolinne possuía, também chamam atenção. E olha que tudo foi feito em tempo recorde: Três meses.
O trabalho com roteiro, edição, edição de arte e fotografia são muito bons e surpreende saber que foram feitos por uma garota com pouca experiência, mas muito potencial. É legal percebermos que no estado temos jovens com tanto valor, o que nos enche de esperança de nos depararmos com outros projetos com tamanha criatividade.
A "faz tudo" de 'Se Mova' em ação
De poucos recursos, nascem grandes ideia. É só querer!
Alguma dúvida que Carolinne terminou o curso com louvor? Acho que o grupo que a excluiu deve ter ficado um pouco chateado por ela não ter ficado não é?!?
Ficou curioso? Quer ver o vídeo? É só clicar no link abaixo:
http://www.youtube.com/watch?v=j7nLg2DjssY&feature=youtu.be
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