Peça de teatro protagonizado pela bela Priscila Fantin, a comédia está em cartaz em teatro na capital capixaba. Veja onde, horários e valores lendo a matéria completa.
Comédia que celebra a arte, peça 'A Besta' chega a Vitória
Espetáculo será encenado de sábado (13) a domingo (15), no Teatro Universitário
Após uma temporada de três meses em cartaz em São Paulo, a peça “A Besta”, estrelada por Priscila Fantin e grande elenco, desembarca neste fim de semana em Vitória. Ao todo, serão duas sessões, de sábado (13) a domingo (15), que serão apresentadas no Teatro Universitário, na Ufes.
A comédia, escrita pelo dramaturgo norte-americano David Hirson, estreou na Broadway em 1991 e logo foi um grande sucesso. Desde essa época, o espetáculo ganhou várias montagens mundo afora, sendo a de 2010 uma das mais importantes, estrelada pelo ator Mark Rylance em Londres.
Alexandre Reinecke, diretor da adaptação brasileira, escolheu “A Besta” para celebrar sua 40ª direção teatral. Para o elenco, além de Priscila Fantin, Reinecke reuniu Hugo Possolo, Ary França, Iara Jamra e Celso Frateschi.
A peça conta a história de uma companhia de teatro que tem como referência a trupe de Molière – o nome do personagem de Frateschi, Elomire, é um anagrama de Molière.
“O grupo é patrocinadp pela Princesa que, cansada e desgostosa com a arte de Elomire, pretende obrigá-lo a incorporar em seu elenco um palhaço de rua, chamado Valério. A partir daí acontecem inúmeras peripécias extremamente divertidas que fazem o público rir do começo ao fim do espetáculo”, conta Celso Frateschi, em entrevista ao C2.
Quem dá vida à Princesa é Priscila Fantin. “Ela gosta do entretenimento e quer ver plateias lotadas novamente! Gosto da ponderação que ela traz sobre o por que não trazermos novidades para o que já está estabelecido”, comenta a atriz.
Para Frateschi, o que mais chamou a atenção no espetáculo foi o texto atual e o elenco primoroso. “Trabalhar com Hugo, Priscila, Iara, Ary e toda a nossa trupe é um convite para um jogo muito bom e raro de acontecer”, afirma. “Priscila é uma atriz e uma colega maravilhosa. A troca em cena se deu desde o primeiro ensaio e se aprofunda e se aperfeiçoa a cada espetáculo. Todo o elenco joga muito bem! Trabalhar com comediantes de qualidade é um grande prazer”, completa.
Segundo o ator, seu personagem Elomire é o contraponto de Valério, o palhaço de rua. “O tempo todo ele procura manter um mínimo de dignidade profissional frente aos ataques hilariantes de Valério. O que mais gosto dele é exatamente a sua capacidade de manter a integridade diante da obstinação da Princesa e das apelações de Valério.”
Trabalho
Reconhecido por sua atuação em dramas, tanto no teatro quanto na televisão, Celso Frateschi vive em “A Besta” uma de suas primeiras incursões na comédia. Na TV, aliás, um de seus papéis mais recentes foi Guilherme Damasceno, na série “Sessão de Terapia”, do canal GNT. “É uma série fantástica. O Selton (Mello, diretor), com muito carinho e delicadeza, nos facilita a revelar os meandros e os demônios internos das personagens. A carga humana da série é o diferencial do programa. Para os atores é um prato cheio.”
Além do espetáculo e da série, Celso Frateschi também é professor de interpretação na USP e coordena o Àgora Teatro em São Paulo, onde ensaia “Potestad”, uma peça do argentino Eduardo Pavlovsky, com direção de Pedro Mantovani. “Em TV, existe uma negociação que tudo indica que dará certo, mas não posso adiantar nada.”
Bate-papo com Priscila Fantin
“Estou com saudade de fazer novela”, atriz Priscila Fantin
Há quase quatro meses em cartaz com a comédia “A Besta”, a atriz Priscila Fantin respondeu algumas perguntas sobre teatro e uma possível volta à televisão – sua última participação foi em “Malhação”, no início do ano, após quatro anos longe dos folhetins. Confira trechos da entrevista:
O que o teatro representa para você?
A arte pulsante, o artesanato da interpretação, a construção do espetáculo já em cartaz junto com a reação dos espectadores a cada apresentação. Os olhos atentos, as risadas espontâneas e a emoção do aplauso.
Há quatro anos você vem se dedicando a sua família, ao cinema e ao teatro, e as novelas acabaram ficando de lado. Você sente falta da TV?
Ainda não há nada previsto, mas estou com saudade e vontade de fazer uma novela sim.
Qual foi o momento mais marcante da sua carreira?
Fazer “Esperança” (2002) com Luiz Fernando Carvalho me dirigindo e tirando de mim sensações que nunca imaginei vivenciar.
No início do ano, você participou de “Malhação”, 15 anos após ser protagonista da novela. Como foi esse retorno?
Foi uma delícia! “Malhação” é superleve de fazer e contracenar com os novos é um frescor. Sem dizer que matei saudades da equipe técnica!
Você começou a atuar ainda adolescente. Após 15 anos de carreira, há algum tipo de personagem que você gostaria de interpretar?
Tenho vontade de fazer personagens com distúrbios psicológicos.
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