Em 2002, um livro chamado “Life
of Pi”, do escritor canadense Yann Martel, foi o grande vencedor do Booker
Prize, da Inglaterra. Assim que o prêmio foi anunciado, o jornal britânico The Guardian publicou uma matéria
em que afirmava que o livro de Martel era um plágio de Max e os felinos (Coleção L&PM
Pocket), obra que Moacyr Scliar (1937-2011) lançou em 1980 e que
havia sido traduzida para o inglês em 1990. A partir daí, o circo estava armado
e Scliar foi procurado por jornais do mundo inteiro para que
desse uma declaração oficial sobre o provável plágio. O que os livros
têm em comum e o aconteceu a partir daí, o próprio Moacyr Scliar conta em
“Palavra de Escritor”, um vídeo/entrevista feita com ele, em março de 2010,
pela L&PM WebTV:
Dez anos depois, o assunto
voltou à pauta com a estreia de “Life of Pi” (As aventuras de Pi), filme
dirigido por Ang Lee. Independente de ser plágio ou não, uma coisa é
certa: a adaptação para o cinema só existe por causa do livro de
Martel. E Martel só teve essa ideia por causa de Scliar.
Fonte: L&PM BLOG
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