Super clássicos! Não há definição melhor para a lista que colocaremos abaixo. Trata-se de uma relação com os dez melhores livros da literatura britânica em todos os tempos. E, numa lista britânica, claro, não poderão faltar Shakespeare, Orwell, Conan Doyle, Carroll e muito mais... Confira:
10º 'A Ilha do dr. Moreau' de H. G. Wells
À deriva, sem esperanças de sobreviver em alto mar, Charles Prendick é resgatado por um navio em missão das mais incomuns - levar a uma pequena ilha no Pacífico algumas espécies de animais selvagens. Ainda debilitado, Prendick é obrigado a desembarcar na ilha junto com o carregamento. Lá, ele conhece a figura do dr. Moureau, um cientista que, exilado por suas pesquisas polêmicas na Inglaterra, realiza experimentos macabros com seus animais.
9º 'Grandes Esperanças' - de Charles Dickens
Esta obra pretende ser uma história de redenção moral do protagonista, Pip, um órfão criado rigidamente pela irmã num lar humilde e disfuncional, que, após herdar inesperadamente uma fortuna, rejeita a família e os amigos por se envergonhar da própria origem. No começo o leitor poderá conhecer o infortúnio de Pip, o narrador que vive aterrorizado pela irmã mais velha que, após a morte dos pais, criou-o 'com a mão de ferro', bordão para a maneira rígida e por vezes violenta com que trata o filho de criação e também o marido, o ferreiro Joe Gargery. Sua vida começa a mudar com o inesperado convite para que passe a visitar Miss Havisham, uma mulher rica da aldeia, e seja companhia de sua filha adotiva, Estella. Pip imediatamente tem uma queda pela garota, sentimento que se transformará em amor durante a vida adulta e o conduzirá à imoralidade. A vida de Pip sofre uma reviravolta ainda maior quando, já se preparando para o ofício de ferreiro, recebe a visita de um advogado, que anuncia que o jovem é herdeiro de uma fortuna. Após abandonar a família para viver em Londres, Pip passa a desprezar a sua vida anterior, tentando tornar-se digno de se casar com Estella, que, no entanto, não se interessa por seus sentimentos.
8º 'Serena' de Ian Mcwan
Ao ser contratada pelo MI5, o Serviço Secreto Britânico, a protagonista Serena se vê como participante de uma mentira cujo objetivo é fomentar a criação de uma ficção. Isso porque ela é incumbida de estabelecer contato com um escritor a quem não pode contar que é uma espiã, nem que o dinheiro que ele passará a receber virá do Estado. Mas o contexto de toda essa armação é uma guerra muito real, num período bastante violento da história da Inglaterra, especialmente por causa da atividade do IRA. E, para Serena, o caso envolve ainda sua vida pessoal, tanto no que se refere a seu antigo amante, que a introduziu no MI5, quanto no que se refere ao escritor que é vítima do ardil, por quem acaba se apaixonando.
7º '50 Sonetos de Shakespeare' - de William Shakespeare
'50 sonetos de Shakespeare' reúne quase um terço da produção shakespeariana neste formato de poema.
6º 'O Senhor das Moscas' de William Golding
Um grupo de jovens é retirado de uma cidade atingida por um bombardeio atômico. Eles passam a viver numa ilha deserta do Pacífico e lá reconstituem os valores da sociedade em que viveram. Apresentação de Santiago Nazarian.
5º 'Laranja Mecânica' de Anthony Burgess
Narrada pelo protagonista, o adolescente Alex, esta história cria uma sociedade futurista em que a violência atinge proporções gigantescas e provoca uma resposta igualmente agressiva de um governo totalitário. A estranha linguagem utilizada por Alex - soberbamente engendrada pelo autor - empresta uma dimensão quase lírica ao texto.
4º 'Orgulho e Preconceito' de Jane Austen
Na Inglaterra do final do século XVIII, as possibilidades de ascensão social eram limitadas para uma mulher sem dote. Elizabeth Bennet, de vinte anos, uma das cinco filhas de um espirituoso, mas imprudente senhor, no entanto, não precisará de estereótipos femininos para conquistar o nobre Fitzwilliam Darcy e defender suas posições. Neste livro, Jane Austen faz também uma crítica às mulheres na voz dessa heroína.
3º '1984' de George Orwell
Winston, herói de '1984', último romance de George Orwell, vive aprisionado na engrenagem totalitária de uma sociedade completamente dominada pelo Estado, onde tudo é feito coletivamente, mas cada qual vive sozinho. Ninguém escapa à vigilância do Grande Irmão, a mais famosa personificação literária de um poder cínico e cruel ao infinito, além de vazio de sentido histórico. De fato, a ideologia do Partido dominante em Oceânia não visa nada de coisa alguma para ninguém, no presente ou no futuro. O’Brien, hierarca do Partido, é quem explica a Winston que 'só nos interessa o poder em si. Nem riqueza, nem luxo, nem vida longa, nem felicidade - só o poder pelo poder, poder puro.'
2º 'Alice no País das Maravilhas' de Lewis Carroll
A obra contém ilustrações de Luiz Zerbini, que criou cenários feitos de cartas de baralho das quais saltam os personagens, por meio de recortes. O livro conta a história das aventuras de Alice que ao cair numa toca de coelho, chega a um lugar povoado por criaturas que misturam características humanas e fantásticas e lhe apresentam enigmas.
1º 'As Aventuras de Sherlock' de Arthur Conan Doyle
Este volume reúne os doze primeiros contos de Holmes, publicados originalmente entre julho de 1891 e junho de 1892 na revista britânica Strand Magazine. Entre estes estão histórias como 'A Liga dos Cabeças Vermelhas', 'Escândalo na Boêmia' e 'A banda malhada'.
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