Marxwel Alves Pantaleão,
formado em Letras Português pela UFES, é professor de português e
literatura. Além de poesia, escreve contos, crônica e letras de música.
Não se considera um poeta, mas sim um fascinado pelas letras. Gosta de
Legião Urbana e todas as vertentes do Rock. No romantismo e no
Simbolismo se encontra, mas flerta com o modernismo. Mantém um Blog na
rede (www.marxletras.worpress.com)
onde publica as Letras dele mesmo e de seus heterônimos (sim, ele gosta
de Fernando Pessoa e se acha!). O poema abaixo foi escrito em homenagem
à dor e à saudade que sente de seu falecido irmão. Confira, abaixo, o
poema “Eternamente”:
ETERNAMENTE
Pensar em ti, neste dia,
Traz lágrimas de verdade,
Não só pela saudade,
Mas também por uma letargia
Traz lágrimas de verdade,
Não só pela saudade,
Mas também por uma letargia
De não mais poder te ver
Ouvir sua voz ou teu riso
Mesmo que, agora, estejas no paraíso
Não ter aqui comigo, você,
Ouvir sua voz ou teu riso
Mesmo que, agora, estejas no paraíso
Não ter aqui comigo, você,
Causa em meu frio coração
Um vácuo desesperançoso,
Que despedaça todo esforço
De manter-me firme, meu irmão.
Um vácuo desesperançoso,
Que despedaça todo esforço
De manter-me firme, meu irmão.
Aqui jaz, neste dia de Finados
A tentativa de te dizer pessoalmente,
Que eu, já de olhos bem marejados,
Te amarei e nunca te esquecerei, eternamente!
A tentativa de te dizer pessoalmente,
Que eu, já de olhos bem marejados,
Te amarei e nunca te esquecerei, eternamente!
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