Nova aventura do diretor Paul W. S. Anderson nos cinemas, 'Pompeia' promete encher a telona (em 3D) de muitas batalhas, sangue, gente pisoteada e, claro, muita aventura. Mas e aí, o filme é bom? Confira nossas impressões lendo a matéria completa:
Por Sandro Bahiense
Entretenimento em sua maior escala
'Pompeia' é uma ode ao cinema distração
Sabemos que o cinema é, também, a arte da distração. Mas tem gente que leva isso ao máximo. É o caso do diretor Paul W. S. Anderson, cineasta já conhecido por produzir filmes de ação com pouca, ou seria nenhuma?, arte. Nisso 'Pompeia' é a expressão do cem por cento ação, zero emoção.
A trama
Trama? Hahaha. Mas... Vamos lá. O escravo celta Milo (Kit Harington) e a rica Flavia (Emily Browning) têm o típico amor proibido em meio à erupção do vulcão do Monte Vesúvio no ano 79, enquanto o pai da donzela, vivido por Jared Hess, tenta convencer um senador romano (Kiefer Sutherland) a investir na arena de gladiadores de Pompeia.
Crítica
Pronto, a trama acaba por aí. Pois daí em diante o que vemos é uma sucessão de batalhas, guerreiros sangrando, vulcão explodindo, multidões correndo e gente pisoteada. Tudo filmado em planos espetaculares e grandiosos, para valorizar o 3D.
Não há espaço para romances (Milo e Flávia quase - atenção, quase - tem um romance), grandes diálogos (o filme deve ter tido uns dez minutos de diálogo), ou grandes questionamentos ou interpretações.
Ou seja, 'Pompeia' é um filme para quem não quer pensar e que acha que o supra sumo da diversão é assistir um filme com bastante aventuras, batalhas e nada de muita falação. Se você é desses, o filme é um prato cheio. Mas, se você não é desses...
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