Mais uma animação promete agitar as férias da criançada e, porque não, dos adultos. Trata-se de 'Turbo', mais uma empreitada da Dreamworks na área das animações. Saiba mais sobre o filme lendo a matéria completa.
Por Rafael Braz
'Turbo' diverte com a trajetória de um caracol de corridas
Do jardim para as pistas de Indianápolis, animação estreia nesta sexta
Do jardim para as pistas de Indianápolis, animação estreia nesta sexta
O grande – e talvez único – problema dos estúdios Dreamworks é que eles
não são a Pixar. De “FormiguinhaZ” (1998) ao divertido “Os Croods”
(2013), foram 26 animações, quase todas sucesso de bilheteria, mas que
nunca atingiram o nível de excelência dos criadores de “Toy Story” e
companhia.
Claro, há ótimos produtos como “Shrek” (2001), “Madagascar” (2005), “Wallace & Grommit” (2005) ou “Como Treinar Seu Dragão” (o melhor filme da produtora, de 2010), mas no quesito animação, a Dreamworks ainda tem que comer muito feijão com arroz para encostar na rival.
Com “Turbo”, que tem estreia mundial sexta-feira, a produtora tenta mais uma vez. No filme do diretor estreante David Soren, Theo, ou Turbo, como prefere ser chamado, é um caracol de jardim com um sonho: vencer a tradicional e disputada 500 Milhas de Indianápolis.
Ele passa os dias às voltas com um tomateiro no canteiro onde vive e torce para não ser capturado por aves predadoras. À noite, porém, se senta em frente a TV para acompanhar as peripécias do piloto francês Guy Champeón, que é a cara do ator Vincent Cassel.
Uma bela noite, enquanto lamentava o fato de que jamais poderia ser um grande piloto, Theo acaba “envolvido” em uma corrida de rua, com carros turbinados, e, ao entrar em contato com o “nitro” de um dos competidores, acaba se tornando uma espécie de “caracol de corridas”.
Claro, há ótimos produtos como “Shrek” (2001), “Madagascar” (2005), “Wallace & Grommit” (2005) ou “Como Treinar Seu Dragão” (o melhor filme da produtora, de 2010), mas no quesito animação, a Dreamworks ainda tem que comer muito feijão com arroz para encostar na rival.
Com “Turbo”, que tem estreia mundial sexta-feira, a produtora tenta mais uma vez. No filme do diretor estreante David Soren, Theo, ou Turbo, como prefere ser chamado, é um caracol de jardim com um sonho: vencer a tradicional e disputada 500 Milhas de Indianápolis.
Ele passa os dias às voltas com um tomateiro no canteiro onde vive e torce para não ser capturado por aves predadoras. À noite, porém, se senta em frente a TV para acompanhar as peripécias do piloto francês Guy Champeón, que é a cara do ator Vincent Cassel.
Uma bela noite, enquanto lamentava o fato de que jamais poderia ser um grande piloto, Theo acaba “envolvido” em uma corrida de rua, com carros turbinados, e, ao entrar em contato com o “nitro” de um dos competidores, acaba se tornando uma espécie de “caracol de corridas”.
Comparações
Tal como “Ratatouille” (2007) (não por acaso, da Pixar), “Turbo” conta uma história de sonhos e superação. Se um rato pode comandar uma sofisticada cozinha francesa, como visto no filme de Brad Bird, o que impede um caracol de se tornar um piloto de corridas? Mesmo desestimulado por todos seus amigos e por seu irmão Chet, Turbo persiste e conta com a ajuda de amigos para alcançar seu sonho.
Tal como “Ratatouille” (2007) (não por acaso, da Pixar), “Turbo” conta uma história de sonhos e superação. Se um rato pode comandar uma sofisticada cozinha francesa, como visto no filme de Brad Bird, o que impede um caracol de se tornar um piloto de corridas? Mesmo desestimulado por todos seus amigos e por seu irmão Chet, Turbo persiste e conta com a ajuda de amigos para alcançar seu sonho.
Enquanto a criançada com certeza dará boas risadas com os caracóis e os outros insetos que habitam o canteiro e a vida de Théo, os adultos podem se divertir com as sequências de corridas e as espertas tiradas da equipe de Turbo, formada por insetos e pelos humanos Kim Ly (uma manicure responsável pela pintura das conchas), Bobby e Paz. Também merecem destaque os irmãos mecânicos Tito e Ângelo, que têm um relacionamento bem parecido com o de Turbo e Chet.
“Turbo”, o filme, conta com excelente edição e faz bom uso do 3D. Seu problema, no entanto, está no roteiro recheado de clichês e personagens “batidos”. Guy Champeón, por exemplo, parece – e muito – com o personagem de Sacha Baron Cohen em “Rick Bobby – A Toda Velocidade” (2006), de Adam McKay; semelhança reforçada até pela dublagem nacional, que confere ao piloto um sotaque à lá Borat, personagem clássico de Sacha.
O resultado final é mais um filme mediano para a Dreamworks. “Turbo” possui excelente visual, cortesia do trabalho do diretor de fotografia Wally Pfister, colaborador habitual do diretor Christopher Nolan (“A Origem” e “Batman: O Cavaleiro das Trevas), mas derrapa de traseira nos diálogos repetitivos e na história boba, que até se esforça, mas não cruza a linha de chegada em primeiro lugar.
Turbo
Animação/Comédia. (Idem, EUA, 2013). Direção: David Soren. Elenco:Ryan Reynolds, Bill Hader, Paul Giamatti, Samuel L. Jackson.
Cotação:***
Retirado integralmente de A Gazeta
Já estreou, vi ontem no cinema do Shopping Boulevard Vila Velha.
ResponderExcluir