Estreou ontem a segunda temporada de 'Sessão de Terapia' e a equipe do Outros 300 a assistiu para passar suas impressões para vocês. Confira abaixo o que achamos da estreia da série dirigida por Selton Mello.
Por Sandro Bahiense
Será possível melhorar?
Impressão do primeiro capítulo é que série conseguirá se sobressair
Foi indiscutível que a versão brasileira da série israelense 'Be Tepul' exibida em sua primeira temporada no ano passado pelo canal pago GNT com o nome de 'Sessão de Terapia' foi um grande sucesso, de público e de crítica, seja pela qualidade na direção de Selton Mello, seja pela edição e fotografia, e seja por seu elenco (todos muito bem, mas especialmente Sérgio Guizé).
Logo, quando chegou-se a informação que a série ganharia uma segunda temporada uma questão fez-se necessária: Será que a turma conseguirá fazer uma segunda temporada tão boa quanto a primeira?
Bem. A julgar pelo primeiro episódio exibido ontem a noite sim. Théo (interpretado muitíssimo bem por Zé Carlos Machado) parece mais taciturno e mais perdido em suas fraquezas do que no primeiro ano da série, o que dá a seu personagem ainda mais atenção do público.
Os pacientes (o programa tem cinco personagens divididos em "sessões" distribuídos nos cinco dias de exibição) também prometem não deixar nada a perder em relação à excelente galera do primeiro ano.
Ontem, por exemplo, Carol (Bianca Comparato) a primeira paciente da semana, já mostrou a que veio. Logo de cara Théo terá que se dar com uma paciente, muito jovem, que tem um tipo raro de câncer. A jovem, por não confiar em ninguém, não contou de sua doença a nenhum de seus conhecidos. O que promete render bons momentos.
O pai de Breno (Guizé, morto na 1ª temporada) também apareceu para ameaçar Théo, uma vez que o julga como culpado pela morto do filho. Outra trama que também promete bons momentos.
Voltando a Bianca... Comparato é uma atriz que tem um futuro brilhante pela frente e ontem ela demonstrou isso, com uma atuação emocionante e segura.
Selton Mello
Tudo fica ainda mais denso, pois Selton Mello, diretor da atração, dá um ar sombrio à coisa, com direito a muitos closes e segundos de silêncio que parecem uma eternidade para os espectadores, ávidos pelos segredos a qual os pacientes trazem. O foco é na conversa dos personagens e parece impossível o que vou dizer, mas um programa que tem 30 minutos de diálogo sempre deixa a gente com vontade de quero mais.
Méritos de Selton, Zé Carlos, Bianca, equipe e tudo mais... E pensar que ainda vem gente muito boa por aí como o finado Cláudio Cavalcanti, Adriana Lessa, Mariana Lima, Selma Egrei...
'Sessão de Terapia' promete mais um ano de grande sucesso e eu a recomendo a todos.
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