O
Palácio Anchieta abre suas portas no dia 18 de outubro para a mostra
"Portinari na Coleção Castro Maya". Cerca de 40 obras de um dos maiores
pintores brasileiro do século XX estarão acessíveis ao público no
período de 18 outubro a 15 de dezembro, com entrada gratuita
A
exposição "Portinari na Coleção Castro Maya" celebra o reconhecimento a
uma amizade antiga. A relação entre o pintor Cândido Portinari
(1903-1962) e o mecenas e colecionador de obras de arte nacionais
Raymundo Ottoni de Castro Maya (1894-1968). As obras da exposição foram
adquiridas entre as décadas de 1940 e 1960, e, numa atitude pioneira e
generosa por parte do mecenas, foram transformadas em patrimônio
público. Com isso, a Coleção Castro Maya se tornou o maior acervo
público de obras de Portinari.
A exposição reúne pinturas, desenhos, gravuras e documentos em três
núcleos distintos. O primeiro, 'Colecionador', destaca a relação
profissional entre os dois e reúne obras como Menino com Pião, O Sonho, A
Barca, O Sapateiro de Brodósqui, Grupo de Meninas Brincando, Lavadeiras
e Morro nº 11. O núcleo 'Mecenas' é o resultado das encomendas de
Castro Maya ao artista e terá gravuras como Menino a Chupar Cana,
Trabalhadores do Engenho, Retrato de Menino, Velha Totonha e Homem a
Cavalo. Por fim, 'Amigos' tem foco sobre os registros, fotos, documentos
e obras, como o Retrato de Castro Maya, que testemunham o afeto e as
afinidades que uniram Portinari e Castro Maya.
Quem foi Portinari
Nascido em
uma fazenda de café em Brodowski, no interior de São Paulo, Portinari
cursou apenas o primário. Apesar da origem humilde, desde cedo
manifestou talento para a pintura. O artista começou a desenhar aos seis
anos e aos nove participou da restauração da igreja de Brodowski,
auxiliando pintores italianos. Aos 15 anos, mudou-se para o Rio de
Janeiro, para frequentar a Escola Nacional de Belas Artes. Ainda jovem,
ganhou um prêmio de pintura, que permitiu a ele se aprimorar em Paris,
na França.
Portinari voltou ao Brasil para registrar imagens ligadas ao povo e foi
quem melhor retratou a identidade do trabalhador brasileiro. Considerado
ícone máximo do Movimento Modernista, ele foi cultuado por muitos de
seus contemporâneos. Além de desenhos, pinturas e gravuras, ele se
dedicou a pintar painéis e murais. Alguns exemplos são o Conjunto
Arquitetônico da Pampulha e os painéis que decoram o edifício da
Organização das Nações Unidas em Nova York. A produção de Portinari é
estimada em 5 mil obras.
Palácio Anchieta
O Palácio Anchieta é uma das mais antigas sedes de governo do País. O
prédio, antes restrito aos governantes, agora, além de cartão postal da
cidade e do Estado, é ponto de visitação turística.
A sede foi aberta à visitação pública em 2009 depois da restauração
completa do prédio. Além de capixabas da Grande Vitória e do interior, o
prédio é visitado por turistas de quase todos os Estados do Brasil e
também por estrangeiros de vários países.
Pela sua importância histórica e cultural, o prédio faz parte do
Cadastro Nacional de Sítios Arqueológicos (IPHAN/MINC) e é tombado pelo
Conselho Estadual de Cultura.
A realização da exposição é do Jornal A Gazeta, em parceria com o Instituto Sincades e patrocínio da Secult.
SERVIÇO
Exposição "Portinari na Coleção Castro Maya"
Período: 18 de outubro a 15 de dezembro
Horário e dias de funcionamento: De terça a sexta-feira - das 09h às 17 horas; Sábado, Domingo e Feriados - das 09h às 16 horas.
Local: Salão Afonso Brás, no Palácio Anchieta - Centro de Vitória
Entrada gratuita
Agendamento para grupos:
Pelo telefone: (27) 3636-1032 - (27) 3636-1048
Email: agendamento@palacioanchieta.es.gov.br
Mais informações: 3315-7071
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