quarta-feira, 10 de setembro de 2014

COMEÇARÁ AMANHÃ A 21ª EDIÇÃO DO VITÓRIA CINE VÍDEO

Começará amanhã a 21ª edição do Vitória Cine Vídeo. Os homenageados deste ano serão Paulo José e Glecy Coutinho. Confira os locais, os filmes e os horários de exibição lendo a matéria completa.

Por Luísa Torre

O melhor do cinema passará pela capital

Festival de Vitória começa nesta sexta-feira (12) com mais de 70 produções


A semana mais aguardada pelos cinéfilos capixabas chegou. A partir de sexta-feira (12), Vitória torna-se a capital do cinema brasileiro com o Festival de Vitória – 21º Vitória Cine Vídeo, que fica na cidade até a quarta-feira, dia 17.

Neste ano, as sessões se concentram no Teatro Carlos Gomes, no Centro de Vitória, mas também haverá programação no Cine Metrópolis e no Hotel Senac Ilha do Boi. As atividades começam amanhã às 9 horas, com a sessão Festivalzinho, no Metrópolis. A abertura oficial será às 19h, com a homenagem à capixaba Glecy Coutinho, no Teatro Carlos Gomes.

Além das exibições de curtas e longas, de ficção a documentários e animações, o Festival conta com debates e oficinas. O Vitória Cine Vídeo também vai integrar a programação do Viradão Vitória – evento de 24 horas, de sábado a domingo – e terá sessões de madrugada e um lounge onde a atriz Letícia Persiles se apresenta com a banda Manacá, à 1h20 do domingo. Os DJs Regina Destefani e Shita Yamashita também animam o espaço, ao lado do Carlos Gomes.

O longa "Lascados", de Vitor Mafra

“É maravilhoso participar dessa virada cultural. O lounge será um local de encontro, as pessoas vão poder se conhecer e conversar com as pessoas que vêm de fora. Estamos com 100 convidados, entre diretores, atores, produtores e oficineiros”, explica a diretora do festival, Lucia Caus.

Novidades

Para 2014, o Festival traz novidades: além das tradicionais mostras competitivas de longas e de curtas, da mostra Quatro Estações – dedicada à temática LGBT –, da mostra Foco Capixaba e do Festivalzinho, foram criados o concurso de webséries; a mostra Outros Olhares, de documentários; e a mostra de Animação, além das Sessões Especiais VCV. O Festival também terá a TV VCV, um drops diário publicado no site do evento (www.festivaldevitoria.com.br).

Rodrigo de Oliveira, curador do festival ao lado de Erly Vieira Jr, explica que viu na seleção para as mostrar uma evolução não só dos realizadores que já conheciam como também dos cineastas de primeiro filme. “Neste ano ano, há cineastas retornando ao festival, após participarem de outras mostras. Temos diretores que estiveram no festival com curtas e agora voltam com longa. O festival acompanha a carreira dos cineastas e a relação com o público é muito boa”, detalha.

"A História da Eternidade", de Camilo Cavalcante

Entre eles, exemplifica o curador, está a ficção “A Hora Azul”, do carioca Giovani Barros, que esteve na Mostra Corsária há dois anos. Na Corsária deste ano, o paulista Lucas Camargo de Barros volta com “Ouça o Ciclone” – ele esteve na mostra Quatro Estações do ano passado. Entre os longas, o pernambucano Camilo Cavalcanti, que apresentou vários curtas em Vitória nos anos 1990, volta com “História da Eternidade”. Outro destaque deste ano vai para o longa “Entreturnos”, do capixaba Edson Ferreira, que integra a mostra competitiva.

Oliveira explica que a seleção é feita após os dois assistirem a todos os filmes inscritos, para perceber o que eles dizem, os temas tratados, a estética, as recorrências. “Aí começa o processo que não é de eleger nossos filmes favoritos, mas sim os que compõem melhor o retrato desta geração”.

Convidados

O Vitória Cine Vídeo também costuma trazer um desfile de celebridades e, neste ano, não será diferente. Entre os apresentadores das noites do festival, estão Paloma Bernadi, Chay Suede, Bel Kutner, Zéu Brito, Bruno Torres, Leonardo Medeiros e a já citada Letícia Persiles.

Homenagens a Paulo José e Glecy Coutinho

Glecy Coutinho já foi jurada do festival
O Festival de Vitória – 21º Vitória Cine Vídeo terá neste ano duas homenagens especiais. O homenageado nacional é um dos grandes nomes da dramaturgia brasileira: o ator e diretor Paulo José. Com 77 anos de vida, o gaúcho contabiliza seis décadas de dedicação aos palcos, à TV e ao cinema.

Paulo José foi o primeiro homenageado do Festival de Vitória, na edição de 1998. O repeteco, diz Lucia Caus, acontece porque, na época, o festival ainda não publicava o Caderno do Homenageado. “Como o festival está completando 21 anos, decidimos lembrar dele de novo. Ele é muito importante para cinema, teatro, circo... o Paulo fez tudo, é um artista nato e já percorreu todos os caminhos de uma produção”, explica a diretora do festival.

Já Glecy Coutinho é um nome obrigatório quando se fala de cinema no Estado. A primeira repórter mulher de A GAZETA, atuou como continuísta, produtora e atriz de filmes capixabas e lançou, em 1997, a ficção “Eu Sou Buck Jones”. “A Glecy é um presente no festival, elas fez parte de júri, foi vencedora do concurso de roteiro; sempre foi muito presente”, completa Lucia.

Longas nacionais ganham espaço nas sessões especiais
 
 
Longa revela o que mudou após "Cidade de Deus"
Três filmes nacionais ganharam uma sessão sem caráter competitivo neste Festival de Vitória: as Sessões Especiais VCV, que contarão com o documentário “Cidade de Deus – 10 Anos Depois”, de Cavi Borges e Luciano Vidigal; a ficção paulista “Lascados”, de Vitor Mafra, cuja exibição será pré-estreia nacional; e a animação “Até que a Sbórnia nos Separe”, do gaúcho Otto Guerra.

Chay Suede, ator de “Lascados”, vem para a exibição e será um dos apresentadores do festival. A comédia, que ainda tem Paloma Bernardi no elenco, foi gravada em São Mateus e Conceição da Barra. O diretor Luciano Vidigal, de “Cidade de Deus – 10 Anos Depois”, também estará no evento. “A obra investiga o destino dos atores que participaram do filme para descobrir o que mudou em suas vidas.

“Lascados” se inscreveu no festival, diz Lucia Caus. “Decidimos fazer uma sessão especial para lançá-lo. Já o ‘Cidade de Deus...’ tem a Carla Osório, capixaba, como produtora. São novos horários de exibição para atender o público”, diz.

Festival realiza mostra de animação pelo primeiro ano

 
A animação "A Escada", de André Arôxa, está na mostra
A 21ª edição do Festival conta com outras duas novidades: a primeira mostra de animação e o primeiro concurso de webséries, além da mostra Outros Olhares, de documentários capixabas.

Duas mostras – a de animação e a de documentários – foram criadas devido à alta demanda de filmes desses gêneros, explica Lucia Caus. “Dentro das mostras competitivas, exibimos todos os gêneros. Mas recebemos muitos filmes de animação, muita coisa boa, e não dava para incluir tudo na competitiva oficial. Decidimos, então, criar uma mostra paralela. O mesmo aconteceu com documentários”, explica.

Também foi criado um concurso de webséries. “Tivemos 35 webséries inscritas do Brasil inteiro. Fiquei impressionada com a quantidade e com a qualidade. O modelo são de séries de 5 ou 10 minutos para a internet. A ideia veio da percepção de que todo mundo vê vídeos no celular”, diz Lucia.

Programe-se

Sexta-feira, dia 12
9h: Festivalzinho - Cineclube Metrópolis.
8h às 12h: Oficinas - Hotel Senac Ilha do Boi.
14h: Festivalzinho - Cineclube Metropolis.
19h: cerimônia de abertura - Teatro Carlos Gomes.
19h30: Homenagem a Glecy Coutinho - Teatro Carlos Gomes.
20h: Mostra Foco Capixaba - Teatro Carlos Gomes.
21h: Mostra Competitiva de Longas: “Entreturnos” - Teatro Carlos Gomes.
0h: Mostra Quatro Estações - Teatro Carlos Gomes.

Sábado, dia 13
8h às 12h: Oficinas - Hotel Senac Ilha do Boi.
10h: Debate com os realizadores da Mostra Foco Capixaba - Hotel Senac Ilha do Boi.
15h: Sessão especial VCV: “Cidade de Deus: 10 anos depois” - Teatro Carlos Gomes.
17h: Mostra “Outros Olhares” - Teatro Carlos Gomes.
19h: Mostra Competitiva de Curtas - Teatro Carlos Gomes.
21h: Mostra Competitiva de Longas: “Branco sai, preto fica” - Teatro Carlos Gomes.

Domingo, dia 14
0h: Mostra Competitiva de Longas: “Batguano” - Teatro Carlos Gomes.
1h20: show da banda Manacá com Letícia Persiles - Lounge do VCV.
2h30: DJs Regina Destefani e Shita Yamashita - Lounge do VCV.
5h: Sessão especial VCV: “Até que a Sbórnia nos separe” - Teatro Carlos Gomes.
8h às 12h: Oficinas - Hotel Senac Ilha do Boi.
10h: Debate da Mostra Competitiva de Curtas - Hotel Senac Ilha do Boi.
15h: Sessão especial VCV: “Lascados” - Teatro Carlos Gomes.
17h: Mostra Corsária - Teatro Carlos Gomes.
19h: Mostra Competitiva de Curtas - Teatro Carlos Gomes.
21h: Mostra Competitiva de Longas: “A vizinhança do Tigre” - Teatro Carlos Gomes.

Segunda, dia 15
9h: Festivalzinho - Cineclube Metrópolis.
8h às 12h: Oficinas - Hotel Senac Ilha do Boi.
10h: Debate da Mostra Competitiva de Curtas - Hotel Senac Ilha do Boi.
14h: Festivalzinho - Cineclube Metrópolis.
17h: Mostra Corsária - Teatro Carlos Gomes.
19h: Mostra Competitiva de Curtas - Teatro Carlos Gomes.
20h30: Homenagem a Paulo José - Teatro Carlos Gomes.
21h: Mostra Competitiva de Longas: “A história da eternidade” - Teatro Carlos Gomes.

Terça, dia 16
9h: Festivalzinho - Cineclube Metrópolis.
8h às 12h: Oficinas - Hotel Senac Ilha do Boi.
10h: Debate da Mostra Competitiva de Curtas - Hotel Senac Ilha do Boi.
14h: Festivalzinho - Cineclube Metrópolis.
15h: Mostra de Animação - Teatro Carlos Gomes.
17h: Mostra Corsária - Teatro Carlos Gomes.
19h: Mostra Competitiva de Curtas - Teatro Carlos Gomes.
21h: Mostra Competitiva de Longas: “Cauby - começaria tudo outra vez” - Teatro Carlos Gomes.

Quarta, dia 17
10h: Debate da Mostra Competitiva de Curtas - Hotel Senac Ilha do Boi.
19h: Filme de encerramento: “Macunaíma” - Teatro Carlos Gomes.
21h30: Premiação - Teatro Carlos Gomes.
Retirado integralmente de A Gazeta

terça-feira, 9 de setembro de 2014

RACIONAIS MC'S 25 ANOS

O principal grupo de rap do país completa 25 anos fazendo grande show para ratificar mudança de postura e estilo. Conheça mais deste "novo" Racionais Mc's lendo a matéria completa.

Por Tiago Dias

Racionais celebra 25 anos com hinos, champanhe e público diversificado


Há 25 anos os autointitulados 'quatro pretos mais perigosos do Brasil' fazem história como grupo de resistência e alicerce do rap no Brasil. A turnê de comemoração que os Racionais MC's trouxeram para São Paulo, em seu habitat natural, na noite de sábado (6), resgatou verdadeiros hinos da carreira, reuniu novos nomes do rap no palco e fez a alegria de um público diversificado -- dos manos aos playboys, dos "jalecos e bombetas" aos saltos altos de algumas mulheres.

Sobre a saraivada de hits, como "Capítulo 4 Versículo 3", "Vida Loka pt.1", "Eu sou 157" e "Jesus Chorou", cantadas em uníssono e com fervor pela plateia, os Racionais brindaram com uma garrafa de champanhe com os fãs que eles conquistaram na caminhada. Desde os companheiros da quebrada, que o seguem desde as primeiras bombas em formatos de versos sobre a polícia e a desigualdade racial, ao público de classe social mais alta, mas que também tiveram corações e mentes arrebatadas por suas músicas, mesmo tendo realidades diferentes.

Em "Da Ponte Pra Cá", uma das primeiras do show, onde Mano Brown versa sobre essa dicotomia -- "Playboy bom é chinês, australiano, Fala feio e mora longe não me chama de mano" --, todos, sem distinção, cantaram de cor.

É um fenômeno que, depois de muitos anos, os Racionais abraçaram. Hoje, o grupo tem um discurso mais apaziguador -- neste show, nenhum integrante falou com a plateia -- e opta por incluir clubes mais abastados na agenda de shows. A escolha de uma casa de shows grande, como o Citbank Hall, serviu para esbanjar uma boa produção -- iluminação, bicicletas no palco (as low-rider bikes típicas dos rappers), um dancarino vestido de bobo da corte e máscara de caveira, e um telão de led que mostrava os prédios em São Paulo à noite. É a "Terra de arranha-céu" que Brown descreve em "Negro Drama".


Na plateia, pessoas de todas as idades. Desde o senador Eduardo Suplicy, conhecido fã do grupo, a André Coquieri, 19, morador da zona leste, que curtiu o show ao lado dos pais. Ele garantiu: "Eles também gostam". A mãe, Vanda, explicou: "Gostamos das batidas e as letras, por que que falam sobre inferioridade e desigualdade", disse.

Mano Brown não escondeu o sorriso do rosto quando viu a casa lotada e os fãs com as mãos para cima, mesmo com o show começando quase três horas depois do horário divulgado. Ao apresentar músicas que há um tempo não apareciam nas setlists, um KL Jay inspiradissímo deu uma nova batida, mais funk, para verdadeiros hinos como "Um Por Amor, Dois por Dinheiro", "Diário de um Detento" e "Mano na Porta do Bar", evidenciando, talvez, um caminho mais dançante para o futuro, como já vem sendo no projeto solo de Brown.

Antes dos Racionais subiram ao palco, uma geração influenciada pelos discos históricos do grupo, como Emicida, Flora Mattos e Rincon Sapiência, fizeram o esquenta, reverenciado a trajetória de seus ídolos. No final, em "Vida Loka Pt.2", todos eles subiram ao palco, enquanto duas garrafas de champanhe eram estouradas em direção a plateia. No telão, pela primeira vez, o sol nascia por entre os arranha-ceús.
Retirado integralmente de UOL

SEIS LIVROS INSPIRADOS EM GRANDES GUERRAS

Essa é pra você que é fã de guerras e literatura. Os grandes confrontos da história da humanidade serviram de inspiração para grandes romances como, por exemplos, 'Crônicas de Gelo e Fogo'. Saiba mais lendo a matéria completa.

Por Luíza Antunes

6 livros inspirados em Guerras Medievais


Durante 116 anos, entre meados do século XIV até a metade do século XV, França e Inglaterra se envolveram numa série de conflitos causados por disputas feudais que escalaram para uma guerra pelo trono francês. A longa batalha, chamada de Guerra dos Cem Anos, causou grandes transformações na Europa Ocidental, além de marcar a mudança da Idade Média para a Idade Moderna. Cerca de dois anos após a vitória francesa e o fim do conflito, a Inglaterra, devastada por mais de um século de brigas, encarou mais vinte anos de disputas internas por seu trono: uma briga entre as casas York e Lencastre, que ficou conhecida como Guerra das Duas Rosas. O conflito só teve fim em 1485, quando Henrique Tudor assumiu o trono e fundou uma nova dinastia.

Ambos conflitos foram bastante marcantes para a história, com direito a traições, reviravoltas, intrigas, batalhas épicas e acordos escusos, além, claro, de líderes e aspirantes ao poder com personalidades interessantes. Parece uma receita perfeita para um livro, certo? Bom, vários escritores concordam, tanto que a Guerra dos Cem Anos e a Guerra das Rosas servem como inspiração e pano de fundo para várias tramas literárias de ficção. Conheça 6 obras que usaram tais fatos históricos em seu enredo.

1. As Crônicas de Gelo e Fogo, George R.R. Martin
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Pintura sobre a Guerra das Duas Rosas
George R. R. Martin não esconde de ninguém que seu violento Jogo dos Tronos tem grande inspiração nos conflitos da Guerra das Rosas, com várias semelhanças entre a disputa dos Starks x Lannisters e a dos York x Lencastre. As semelhanças não param no fato de duas famílias disputarem o poder pelo reino. Vários personagens de Game of Thrones têm personalidades bem parecidas com a nobreza do século XV. Martin já deixou bem claro em suas entrevistas que se inspirou nos personagens históricos desses períodos de guerras para escrever as tramas de seus livros.
Por exemplo, o terrível Casamento Vermelho foi inspirado em eventos que ocorreram na Escócia: em 1440, ocorreu o Jantar Negro, quando o Rei Escocês matou um clã nobre depois de recebê-los para festividades no palácio, com direito a tambores e cabeça de javali negro servida à mesa antes do massacre. Séculos depois, em 1692, ocorreu o Massacre de Glencoe, quando a família MacDonalds atrasou para entregar seu juramento de aliança ao novo rei e acabou sendo morta dentro de casa, em suas camas, por um grupo de homens “disfarçados” de hóspedes.

2. Os Reis Malditos, Maurice Druon
Eduardo I e Felipe IV
Eduardo I e Felipe IV
Maurice Druon escreveu a série de sete livros Os Reis Malditos entre os anos 50 e 70. O autor francês se baseou na história dos monarcas da época da Guerra dos Cem Anos para criar seu romance histórico. Uma recente edição inglesa dos livros recebeu comentários de George R.R. Martin: “Os Reis Malditos tem de tudo. Acredite em mim, os Starks e os Lannisters não venceriam os Capetos e Plantagenetas. É o jogo dos tronos original”.
Os livros da série contam a história dos últimos cinco reis da Dinastia Capetiana, além dos dois primeiros líderes da Casa Valois. A narrativa começa em 1314, último ano do reinado de Felipe IV. Esse rei destrói a Ordem dos Templários e rouba suas riquezas. O último cavaleiro a ser enviado para a fogueira amaldiçoa até a décima terceira linhagem do Rei. O que se segue é uma mistura de ficção e realidade, com personagens históricos como a Rainha Isabel de França (também é uma das inspirações para Cersei Lannister) e Roberto de Artois.

3. A Busca do Graal, Bernard Cornwell
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Batalha de Crécy
Bernard Cornwell é autor de vários romances históricos best-sellers. Como escritor do gênero, ele não poderia deixar de abordar a Guerra dos Cem Anos em seus enredos. A trilogia A Busca do Graalfaz uma excelente mistura entre ficção e realidade ao contar a história do jovem Thomas de Hookton, que vê seu pai ser assassinado e acaba se juntando ao exército do Rei Eduardo III como arqueiro. O Rei Eduardo foi um dos responsáveis pelo início da guerra, ao se declarar o herdeiro legítimo do trono francês em 1337.
Ao mesmo tempo que a busca de Thomas pelo Santo Graal é completamente ficcional, o personagem passa por períodos históricos importantes como a Batalha de Crécy – o primeiro grande confronto entre franceses e ingleses, vencido pelos últimos graças à estratégia de guerra do Rei Eduardo, que posicionou seu exército no topo de uma colina e conseguiu assim ganhar, mesmo tendo menos da metade de homens lutando -, a peste negra, o Cerco de Calais – que durou quase um ano, também com vitória inglesa – e a invasão escocesa em 1347.

4.  Guerra entre Primos, Philippa Gregory
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Elizabeth Woodville
A série Guerra entre Primos, de Philippa Gregory, narra a Guerra das Rosas de uma maneira diferente: através dos pontos de vista das mulheres envolvidas nos jogos de poder do conflito. A série já tem três livros publicados no Brasil. A Rainha Branca conta a história de Isabel Woodville (o nome em inglês é Elizabeth), que se casou secretamente com o Rei Eduardo IV, mesmo ele estando comprometido a se casar com a cunhada do rei da França (a história é bem semelhante à de Robb Stark, em Game of Thrones). Elizabeth não era muito popular entre os súditos, devido às suspeitas de que ela usou bruxaria para conquistar o rei – Gregory explora exatamente essa premissa. O livro também traz uma abordagem ficcional para o caso do sumiço dos príncipes da Torre, Eduardo V e Ricardo de Shrewsbury, filhos de Isabel e Eduardo. Por fim, a filha dela, Isabel de York, casou-se com Henrique Tudor.
Já a Rainha Vermelha conta a história da condessa Margarida Beaufort e sua luta para conseguir que seu filho, Henrique Tudor, subisse ao poder durante a Guerra. Por fim, A Senhora dos Riosnarra a história de Jacquetta de Luxemburgo, mãe de Isabel Woodville. Os outros três livros da série ainda não foram lançados no Brasil.

5. Ricardo III, Willian Shakespeare
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Ricardo III
Tecnicamente, Ricardo III não é um livro, mas uma peça de Shakespeare. O que importa é que esse é um dos trabalhos mais reconhecidos do famoso dramaturgo e conta justamente parte da história da Guerra das Rosas. O pano de fundo é basicamente o mesmo do livro A Rainha Branca, mas o ponto de vista é de Ricardo III, irmão de Eduardo IV, que sempre almejou o poder e executou várias tramas bem escusas para conquistá-lo. Ricardo não só traiu o irmão e planejou sua retirada do trono como também acredita-se que ele tenha sido responsável pelo assassinato dos sobrinhos, no caso do sumiço dos Príncipes da Torre.
O drama escrito por Shakespeare se passa em cinco atos. Desde as tramas de Ricardo, quando ainda era Duque de Gloucester, passando por sua suspeita ascensão ao poder como Rei da Inglaterra, até sua queda, morrendo em batalha contra Henrique Tudor, que veio a se tornar Henrique VII. Shakespeare imortalizou a frase “Meu reino por um cavalo”, que teria sido dita por Ricardo durante a batalha.

6. A Companhia Branca, Sir Arthur Conan Doyle
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Príncipe Negro
Conan Doyle é famoso pelas aventuras de Sherlock Holmes. Mas não, ele não usou nenhuma das guerras como pano de fundo para suas histórias de detetive. Em 1891, o autor escreveu A Companhia Branca, história fictícia que se passa durante a Guerra dos Cem Anos. Tal Companhia é formada por um grupo de arqueiros mercenários ingleses que parte para a França para lutar em favor do Rei Eduardo III e de seu filho Eduardo, o Príncipe Negro – responsável pela vitória contra os franceses na Batalha de Crécy.
O livro não é muito conhecido hoje em dia, mas a trama histórica é um dos livros preferidos de Sir Arthur, mais do que os livros que o deixaram famoso. A história se passa nos anos de 1366 e 1367, antes da Batalha de Nájera, quando o Príncipe Negro estava em campanha para restaurar Pedro de Castilha no trono da Espanha.

sábado, 6 de setembro de 2014

OS INDICADOS AO OSCAR 2015

"Os indicados aos indicados". Setembro é o mês em que começa-se a especular quem serão os candidatos ao Oscar do próximo ano. Confira quem a crítica especializada acha que está quente rumo à corrida à premiação. Confira os "indicados" ao Oscar 2015.


Começou! A partir deste mês, os cinemas de todo o mundo começam a receber os filmes que buscam uma indicação ao Oscar, prêmio mais tradicional do cinema. Este ano a disputa será acirrada, o que pode reservar surpresas. Separamos uma lista de tudo o que vem por aí nos próximos meses para você já ir escolhendo os seus favoritos. Vale lembrar que os indicados serão conhecidos em 15 de janeiro e a cerimônia está marcada para 22 de fevereiro


Birdman - Alejandro González Iñárritu

Sinopse: Riggan Thomson (Michael Keaton) é um ator que no passado interpretou um super-herói de grande sucesso. Anos depois, com a carreira em crise, decide retornar ao papel que tanto marcou sua trajetória em uma montagem para a Broadway

Porque pode ser indicado: O mexicano Alejandro González Iñárritu já tem um Oscar em seu currículo - por Amores Brutos - e vez ou outra aparece na lista dos indicados (foi assim com 21 Gramas, Babel e Biutiful). Exibido no Festival de Veneza, Birdman conquistou a crítica e se tornou aposta certeira


Boyhood: Da Infância À Juventude - Richard Linklater

Sinopse: A história do pequeno Mason (Ellar Coltrane) da infância ao alvorecer da adolescência enquanto precisa lidar com a separação dos pais (Ethan Hawke e Patricia Arquette)

Porque pode ser indicado: Boyhood levou doze anos para ser finalizado, o tipo de história que parece conquistar a Academia. Como se não bastasse, o filme é uma unanimidade entre a crítica norte-americana como há muito tempo não se via. 


The Disappearance Of Eleanor Rigby - Ned Benson

Sinopse: A complexa relação amorosa entre um casal formado por Connor Ludlow (James McAvoy) e Eleanor Rigby (Jessica Chastain). Quando ela decide retomar os estudos em uma universidade, as crises conjugais se tornam insustentáveis

Porque pode ser indicado: O projeto é ambicioso: depois de contar a mesma história sob dois pontos de vista, o diretor une as trajetórias dos personagens em uma versão definitiva de seu roteiro. Sucesso em Cannes e puxado pelo grande carisma de sua dupla de protagonistas, as chances crescem consideravelmente


Êxodo: Deuses E Reis - Ridley Scott

Sinopse: A história de Moisés (Christian Bale) e sua trajetória para libertar o seu povo. Quando chega a vida adulta, ele recebe ordens de Deus para ir ao Egito, mas para isso terá que atravessar o Mar Vermelho

Porque pode ser indicado: A Academia adora uma surperprodução e costuma incluir um épico em seus indicados. Fortalecido pelo talento de Christian Bale e de Ridley Scott (que teve sua última indicação em 2002), o longa pode surpreender


Foxcatcher - Bennett Miller

Sinopse: A história real dos irmãos e lutadores Mark (Channing Tatum) e Dave Schultz (Mark Ruffalo) e o relacionamento complicado com o excêntrico John Eleuthère Du Pont (Steve Carell), milionário que constrói um centro de treinamento. O que parecia uma amizade verdadeira se transforma em tragédia

Porque pode ser indicado: Sucesso no Festival de Berlim, o filme é baseado em uma tragédia real e traz dois atores em grande forma. Channing Tatum, em um de seus trabalhos mais sólidos, e Steve Carell, irreconhecível, tornam o filme uma certeza na lista final de indicações


Corações De Ferro - David Ayer

Sinopse: Durante o final da Segunda Guerra Mundial, um grupo formado por cinco soldados americanos tem como missão atacar os nazistas dentro da Alemanha. Eles são liderados pelo destemido sargento Wardaddy (Brad Pitt), que pretende vencer à qualquer custo, apesar de estarem em número menor e terem poucas armas.

Porque pode ser indicado: David Ayer é sempre uma incógnita. Quando acerta, como em Dia De Treinamento, costuma ser reconhecido pela Academia. Com elenco recheado de estrelas e capitaneado por Brad Pitt, não estranhe se Corações de Ferro for a surpresa do ano


Garota Exemplar - David Fincher

Sinopse: Quando Amy Dunne (Rosamund Pike) desaparece no dia do seu aniversário de casamento, o marido Nick (Ben Affleck) se torna o maior suspeito. Com o apoio da sua irmã gêmea, Margo, Nick tenta provar a sua inocência e, ao mesmo tempo, procura descobrir o que aconteceu com Amy

Porque pode ser indicado: Dificilmente Fincher fica fora do Oscar (A Rede Social e O Curioso Caso De Benjamin Button estão aí para provar que o passado recente o diretor é presença garantida). Dessa vez tem a adaptação de um best-seller de grande sucesso e um casal de protagonistas carismáticos como pontos extras na corrida pelas indicações


Inherent Vice - Paul Thomas Anderson

Sinopse: A trajetória de um detetive particular que investiga o sequestro de um bilionário latifundiário (papel de Joaquin Phoenix). Adaptação de livro homônimo de Thomas Pynchon

Porque pode ser indicado: Paul Thomas Anderson, diretor de filmes como Sangue Negro e Magnólia, sempre agrada aos votantes da Academia. Aqui, reúne Joaquin Phoenix, Josh Brolin e Reese Witherspoon no mesmo projeto. Garantia de sucesso.


Interestelar - Christopher Nolan

Sinopse: Um grupo de exploradores embarca em uma viagem pelo tempo e espaço através de um wormhole, portal que liga dois pontos do universo

Porque pode ser indicado: Nolan tem sido uma unanimidade entre o público, mas ainda não conseguiu o mesmo sucesso em premiações. Depois de ficar de fora mesmo com o excelente trabalho em Batman - O Cavaleiro Das Trevas, talvez a Academia resolva recompensá-lo pelo trabalho sólido nos últimos anos. O elenco repleto de vencedores de estatuetas também ajuda na disputa


Invencível - Angelina Jolie

Sinopse: Baseado no livro homônimo de Laura Hillenbrand, conta a história de um filho de imigrantes italianos e corredor olímpico que é capturado pelos japoneses na Segunda Guerra Mundial. Jack O'Connell (300: A Ascensão Do Império) será o protagonista

Porque pode ser indicado: Uma história real tocante, a direção de Angelina Jolie e uma dupla de roteiristas consagrados - os também diretores Joel e Ethan Coen -, parecem fazer do longa uma aposta segura


Jimi: All Is By My Side - John Ridley

Sinopse: Cinebiografia que conta o início da carreira de Jimi Hendrix (Andre Benjamin) como guitarrista em Nova York, incluindo a trajetória que o levaria a se tornar o maior de todos os tempos

Porque pode ser indicado: Cinebiografias costumam ter seu lugar entre os indicados e esta é de alto nível: homenageia uma figuria icônica e é dirigida e roteirizada por John Ridley, responsável pelo texto de 12 Anos De Escravidão


Maps To The Stars - David Cronenberg

Sinopse: Stafford (John Cusack) é um psicoterapeuta que fez fortuna graças a livros de auto-ajuda. Casado com Cristina Weiss (Olivia Williams), mãe e administradora da carreira de Benjie (Evan Bird), um garoto astro de TV mandado para a reabilitação. Ele tem como cliente a complexa Havana (Julianne Moore), uma atriz obcecada por seus vícios

Porque pode ser indicado: Controverso, Cronenberg não costuma figurar entre os indicados e dessa vez a repercussão é uma incógnita: o foco aqui é uma crítica mordaz ao estilo de vida das estrelas de Hollywood, o que pode conquistar (ou afastar) os votantes


Mr. Turner - Mike Leigh

Sinopse: Cinebiografia do pintor do século XIX J.M.W. Turner, conhecido por suas paisagens e pelo estilo único - e também pelo ambiente excêntrico em que convivia

Porque pode ser indicado: O diretor de Segredos E Mentiras retorna com um drama biográfico pesado, que rendeu para Timothy Spall o prêmio de Melhor Ator no Festival de Cannes. A boa recepção do filme durante o Festival também credencia Mr. Turner para uma vaga


Rosewater - John Stewart

Sinopse: A história do jornalista canadense nascido em Teerã Maziar Bahari (Gael García Bernal), preso e torturado no Irã por um homem que cheirava a água de rosas

Porque pode ser indicado: Humorista de grande sucesso nos Estados Unidos, John Stewart retorna ao pepel de direção em um drama pesado, que muito fala dos conflitos entre ocidente e oriente, tema perfeito para o Oscar


The Imitation Game - Morten Tyldum

Sinopse: Cinebiografia de Alan Turing (Benedict Cumberbatch), que usou seus conhecimentos de matemática, lógica e computação durante a Segunda Guerra Mundial para ajudar os Estados Unidos durante o conflito. Para além do profissional, se escondia um homem em conflito com sua homossexualidade

Porque pode ser indicado: Benedict Cumberbatch é um dos atores em evidência em Hollywood, o que pode aumentar a repercussão em torno do filme. O diretor norueguês Morten Tyldum também é queridinho da crítica desde o lançamento de Buddy, em 2003


A Teoria De Tudo - James Marsh

Sinopse: Baseado na história da vida de Stephen Hawking, um dos maiores astrofísicos da atualidade. Focado em sua vida pessoal, o filme mostra o romance com a a aluna de Cambridge Jane Wide (Felicity Jones), suas descobertas científicas e o desafio enfrentar ao uma doença motora degenerativa aos 21 anos

Porque pode ser indicado: Há o conjunto completo do que a Academia mais gosta aqui: um ator que passou por uma grande transformação física para o papel, uma cinebiografia de um personagem respeitado, uma história contada em tom emocional. A direção de James Marsh, do premiado O Equilibrista, só credencia ainda mais o filme ao posto


The Skeleton Twins - Craig Johnson

Sinopse: A história de Maggie e Milo, gêmeos que viveram afastados por anos e decidem se reaproximar. Maggie está frustrada com seu casamento e Milo não conseguiu seguir a sonhada carreira de ator

Porque pode ser indicado: The Skeleton Twins tem tudo para ser o filme representante dos indies na disputa pelo título de melhor filme. Craig Johnson, ainda desconhecido do grande público, foi aclamado em Sundance, um bom sinal nesse período de incertezas


Quase lá: Com números fortes em bilheteria em todo o mundo, Guardiões da Galáxia e Uma Aventura Lego estão credenciados a beliscar uma indicação ao Oscar 2015. O filme da Marvel tem missão difícil, já que a Academia não colocou filmes Marvel nas principais categorias nos últimos anos. Já O Grande Hotel Budapeste, praticamente uma unanimidade, tem grandes chances de estar entre os finalistas

PRÊMIO MULTISHOW 2014 - INDICADOS

Saiu a lista dos concorrentes do 'Prêmio Multishow de Música 2014'. Confira a lista e a disparidade entre os competidores lendo a matéria completa.

Prmio Multishow 2014 2 Fase (Foto: Multishow)

Prêmio Multishow 2014: veja os finalistas da 2ª fase 
Melhor Cantor, Melhor Cantora, Melhor Grupo, Melhor Show, Melhor Música, Música Chiclete e Experimente serão decididas no voto popular

Está aberta a votação da 2ª fase do Prêmio Multishow de Música Brasileira 2014. De janeiro a julho, o público votou livremente nos seus artistas e músicas favoritos e o Multishow compilou os 5 mais votados em cada categoria.

Como em anos anteriores, o Prêmio Multishow 2014 tem 7 categorias decididas no voto popular: Melhor Cantor, Melhor Cantora, Melhor Grupo, Melhor Show, Melhor Música, Música Chiclete e Experimente. Clique no link abaixo abaixo para votar quantas vezes quiser:

Em 2014, Luan Santana lidera em número de indicações, concorrendo à 4 categorias.Paula Fernandes e Thiaguinho aparecem logo atrás com 3, enquanto Ivete Sangalo eO Rappa receberam 2 indicações. Os indicados nas categorias decididas pelo Superjúrie Júri Especializado - Melhor Disco, Artista Revelação, Melhor Show, Música Compartilhada, Versão do Ano, Melhor Clipe, Novo Hit e Nova Canção - serão revelados nos próximos meses.

Luan Santana é campeão de indicações

A votação da 2ª fase do Prêmio Multishow 2014 fica aberta até o dia 27 de outubro, às 18h. Os vencedores serão revelados no dia 28 com uma grande festa no Rio de Janeiro, com transmissão ao vivo na TV e na web. Veja os indicados:

( E após a lista uma breve crítica do Outros 300)

MELHOR CANTOR
Diogo Nogueira
Luan Santana
Lulu Santos
Nando Reis
Thiaguinho

MELHOR CANTORA
Claudia Leitte
Ivete Sangalo
Marisa Monte
Paula Fernandes
Pitty

MELHOR GRUPO
Oba Oba Samba House
O Rappa
Skank
Sorriso Maroto
Turma do Pagode

Skank concorre com Turma do Pagode e Oba Oba Samba House. Diferenças.

MELHOR SHOW
Ivete Sangalo
Luan Santana
Paula Fernandes
Só Pra Contrariar
Thiaguinho

MELHOR MÚSICA
Anitta - "Zen"
Jota Quest - "Mandou Bem"
Luan Santana - "Tudo Que Você Quiser"
O Rappa - "Auto-reverse"
Paula Fernandes - "Não Fui Eu"

MÚSICA CHICLETE
Luan Santana - "Cê Topa?"
MC Guimê Part. Emicida - "País Do Futebol"
Psirico - "Lepo Lepo"
Thiaguinho - "Caraca, Muleke!"
Valesca Popozuda - "Beijinho No Ombro"

EXPERIMENTE
MC Gui
Mika
Pedro Baby
Sam Alves
Sophia Abrahão

Crítica do Outros 300

Hahahahaa. Bem agora falando sério. A MTV acabou (bem sabemos que não acabou, mas aqueeela MTV acabou), então nécas de VMB, logo o prêmio Multishow passou a ser a mais importante votação musical do país.

E porque das risadas? Oras, vai me dizer que você não acha engraçado o Skank concorrer com A Turma do Pagode e Marisa Monte concorrer com Cláudia Leitte e Paula Fernandes? E as músicas chicletes? Rapaz...

"A cara do Brasil na Copa", Cláudia Leitte concorre a melhor cantora

Isso se dá porque a Multishow precisa decidir de uma vez por todas a identidade da premiação. Ou é popular ou é segmentada (como era o VMB). Esse papo de diversidade só vale no campo teórico, pois efetivamente só serve para deixar a coisa meio constrangedora (alguém se lembra de Caetano Veloso ter de dividir um prêmio com a famigerada 'Gangue do Eletro' no ano passado?).

Se as categorias mais importantes (cantor e cantora, por exemplo) são eleitas por voto popular, porque não deixar somente os artistas populares concorrerem? Isso não é pré-conceito e nem preconceito, é constatação! Se Lulu Santos vencer o Luan Santana na categoria melhor cantor, por exemplo, dou mil reais a cada leitor do Outros 300. 

Agora uma notícia boa e uma ruim. A boa é que Tatá Werneck apresentará a edição deste ano. A ruim é que ela terá a companhia dos "entrosados" e "estudados" Paulo Gustavo e Ivete Sangalo. Haja improvisos da Tatá para salvar a noite...

Paradoxalmente às minhas palavras, estou ansioso pela premiação, pois ela é sempre tão ruim que acaba sendo boa. É só esperar...

Ah, não esqueça, ligue a sua net e vote à vontade, a Turma do Pagode aguarda seu voto!