terça-feira, 30 de setembro de 2014

CRÍTICA DA SÉRIE 'PLANO ALTO'

Estreou nesta terça-feira a série 'Plano Alto' que revela os bastidores da política no país. Com grande elenco, trama tenta explicar os porquês que levaram a população a sair às ruas em 2013 e 2014. Confira nossa crítica acerca do seriado. Vale a pena assistir 'Plano Alto'?

Por Sandro Bahiense

Nesta terça-feira (30), às
23h30, estreia a nova minissérie da Record, Plano Alto. Escrita por Marcílio
Moraes e com um elenco de peso, a trama mostra os bastidores da política brasileira.
Além do jogo de interesse entre políticos e partidos, a minissérie destaca os
protestos que levaram a população às ruas em 2013 e 2014. Navegue nesta galeria
e conheça detalhes da história!+ Conheça os personagens da minissérie Plano Alto+ Governador Guido Flores enfrenta tudo para continuar no poder. Assista!+ “Foi um desafio falar a respeito da nossa situação governamental”, diz autor 

Uma série para um Brasil pensante
'Plano Alto' tem por mérito entrar adentro dos motivos e explicar os porquês

O brasileiro tem por (mau) hábito ser apegado a manchetes, afirmações simples, e frases soltas. Sair da superfície do assunto e adentrá-lo, infelizmente, não tem sido uma característica de grande parte dos nossos. Daí temos o grande desafio de 'Plano Alto': Convencer o brasileiro a entender de verdade os motivos da política - e da politicagem - que envolvem o nosso país sem perder o interesse. Tarefa árdua e longa. Conseguirá? Temo que não, mas torço que sim. E essa última frase me denuncia, vale a pena assistir 'Plano Alto'? Vale! Vale muito!

A trama

Escrita por Marcílio Moraes e com um elenco de peso, a trama mostra os bastidores da política brasileira. Além do jogo de interesse entre políticos e partidos, (em especial do governador Guido Flores, virtual candidato a presidente) a minissérie destaca também os protestos que levaram a população às ruas em 2013 e 2014.

Depois de toda uma vida
dedicada à política, é natural que Guido Flores, atual governador do estado,
beirando os 70 anos, sonhe chegar ao mais alto cargo da nação, a Presidência da
República. Razoavelmente cotado nas pesquisas e com bom apoio no partido, ele
tem dedicado a maior parte da sua energia nos últimos meses a trabalhar pela
candidatura nos bastidores e julga que terá uma campanha tranquila pela frente+ Conheça os personagens da minissérie Plano Alto+ Governador Guido Flores enfrenta tudo para continuar no poder. Assista!+ “Foi um desafio falar a respeito da nossa situação governamental”, diz autor 

Bola dentro e bola fora

O argumento é ótimo! Mostrar todo o panorama político da pátria por dentro e por fora de seu bastidor. Espelhado especialmente na figura do governador Guido Flores (Gracindo Júnior), a série mostra o dia a dia do governante que, experiente, vislumbra uma possível candidatura à presidência. Contudo o que ele não esperava era uma revolta popular que diminui sua popularidade e trava seus intuitos.

Os bastidores que levam a este cenário dúbio (repelir ou não as manifestações) é excelente! Desde os correlegionários que o apoiam e o aconselham, até os inimigos políticos que aproveitam a situação para desestruturá-lo. Nesta turma temos dois destaques surpreendentes.

Milhem Cortaz, mestre das séries e filmes policiais, mostra que é mais do que só uma "carinha feinha típica de milico ou bandido" e arrebenta como o filho distante, porém parceiro politicamente, de Guido. Cortaz convenceu no primeiro episódio como o deputado João Titino e promete ser a grande atuação da série.

Para um homem que pegou em
armas contra a ditadura de direita e que se alimentou das utopias comunistas
das décadas de sessenta e setenta, ainda que posteriormente tenha se tornado um
político de perfil tradicional, de direita, estas são acusações amargas de
suportar. Não que no íntimo ele se julgue um santo, sempre soube que não se faz
política sem sujar as mãos. Jamais, porém, se teve na conta de corrupto e muito
menos “ladrão safado”, como vê estampado em cartazes contra ele+ Conheça os personagens da minissérie Plano Alto+ Governador Guido Flores enfrenta tudo para continuar no poder. Assista!+ “Foi um desafio falar a respeito da nossa situação governamental”, diz autor 

O outro destaque também passeou por caminhos incomuns. Figura carimbada nas comédias, André Mattos, surpreendeu como Papudo, deputado demagogo e populista que vê a possibilidade de se virar contra o governador a grande chance de obter ainda mais ascensão política. Grande trabalho nesta estreia! E olha que ainda faltou estrear o sempre competente Paulo Gorgulho...

Já a galera jovem ficou devendo em todos os aspectos. Primeiramente por seu roteiro. Se a ideia era explicar os porquês das manifestações, como a série pôde já iniciar seu enredo no meio delas? Nem sequer a motivação da trinca de jovens que representavam à toda a galera que foi às ruas no ano passado foi exposta. O trio, aliás, foi a canastrice em pessoa em relação às suas atuações.

Bernardo Falcone pelo menos tentou ser mais discreto como o desinteressado, mas facilmente convencível, Frederico. Porém as caras e bocas e os altos níveis de indignação da dupla Mariah Rocha e Carla Diaz foi o exagero em pessoa. Perdoável, afinal estes são os primeiros papéis sérios da dupla.

Pontos positivos

Jussara Freire, Victor Fasano, Juan Alba, Floriano Peixoto, Esther Góes, Guiseppe Oristânio... Vale a pena investir no investimento da Record que, aliás, foi nota dez também nos quesito direção, fotografia e edição. 

Baseado
nestas convicções, Guido Flores de início suspeita e logo passa a ter certeza
de que por trás do movimento moralista contra ele está uma articulação para
minar sua candidatura a presidência. Desconfia do Presidente da República,
Ângelo Torril, mas não consegue um indício concreto sequer para sustentar a
desconfiança+ Conheça os personagens da minissérie Plano Alto+ Governador Guido Flores enfrenta tudo para continuar no poder. Assista!+ “Foi um desafio falar a respeito da nossa situação governamental”, diz autor 

Estes dias falei animadamente sobre 'Dupla Identidade' da TV Globo e muito me agrada saber que não é só a "Vênus Platinada" que pode fazer coisas tão boas.

'Plano Alto' é um grande investimento da Record e uma mostra que a emissora paulista pode fazer produtos muito bons. Quem ganha somos nós que teremos uma grande opção para a nossa TV aberta todas as noites. A série será exibida de segunda a sexta as 23:30h.

segunda-feira, 29 de setembro de 2014

SAIBA QUEM É O PERSONAGEM QUE MORRE EM 'OS SIMPSONS'

Finalmente foi descoberto o personagem que iria morrer ao final da 26ª temporada de 'Os Simpson'. E mais: Piada em episódio em que a família de Springfield se encontra com os personagens de 'Uma Família da Pesada' pode fazer com que o programa seja censurado. Confira essas informações lendo a matéria completa.

Foto: Reprodução/ Divulgação

Personagem de "Os Simpsons" morre na estreia da 26ª temporada


Alerta de spoilers: se você não quer saber quem morre, não continue a ler o texto

A série "Os Simpsons" se despediu de um de seus personagens na estreia norte-americana de sua 26ª temporada, que aconteceu no último domingo (28).


A vítima da vez na animação foi o rabino Hyman Krustofsky (dublado por Jackie Mason), pai do Palhaço Krusty. A morte veio quase um ano após ser revelado que um personagem da série morreria na nova temporada. Nesse meio tempo, fãs especularam sobre quem iria se despedir, com os nomes de Krusty e de Homer aparecendo como possíveis vítimas.

Al Jean, produtor executivo de "Os Simpsons", afirmou em entrevista à revista "Hollywood Reporter" que não esperava que o mistério em torno da morte tivesse uma grande repercussão: "Foi algo que não prevíamos de qualquer forma como algo possível. Eu havia sugerido que fizéssemos um episódio em que o pai de Krusty morre e a última palavra dele para Krusty é 'eh'. Pensei que seria engraçado e triste lidar com essa sendo a última coisa que seu pai lhe diz".

Pai de Krusty, o palhaço, foi o personagem morto no primeiro episódio da série. Foto: Reprodução/Facebook

O produtor ainda contou que a intenção era criar um episódio "emocionante". "Queria ter certeza de que as pessoas soubessem que estávamos tentando criar um episódio emocionante sobre alguém que perde seu pai", declarou.

Jean ainda disse que não acredita que os fãs ficarão desapontados com a morte – por conta do nome do episódio, "Clown in the Dumps" (Palhaço triste, em tradução livre), muitos esperavam que Krusty fosse a vítima.

"As pessoas queriam que Krusty morresse? Eu acho que não. Nós tomamos muito cuidado. Tudo o que dissemos foi muito verdadeiro em relação a quem morreria. Então, se você pensou sobre isso, você vai acertar e acho que você não vai ficar surpreso ou decepcionado. A forma como fizemos Krusty e seu pai se reconciliarem, mesmo que eles não possam... Fiquei muito feliz com a forma que conseguimos o sentimento que queríamos".

Bart e Stewie andam de skate em Springfield em episódio que reune os dois personagens

Episódio de "Família Da Pesada" com Simpsons causa polêmica por piada


"Os Simpsons" fizeram uma participação especial no episódio de "Uma Família da Pesada" que foi ao ar nos Estados Unidos no último domingo (28). Chamado "The Simpsons Guy", o episódio trouxe várias interações entre os personagens das duas séries e foi criticado por conta de uma piada envolvendo estupro.

Na cena, que fez parte do trailer do episódio, Bart brinca com Stewie de passar trotes para o bar de Moe. O garoto de "Uma Família da Pesada", porém, vai longe demais quando chega sua vez. "Olá, Moe. Sua irmã está sendo estuprada", diz ele.

Personagem de "Os Simpsons" morreu

A piada não foi bem vista pelo Parents Television Council, entidade norte-americana que costuma se posicionar em relação a conteúdos televisivos que considerem inapropriados para crianças e adolescentes. Segundo a emissora CBS, o presidente da organização, Tim Winter, contatou os criadores de "Os Simpsons" e "Uma Família da Pesada" (Matt Groening e Seth MacFarlane, respectivamente) pedindo que a piada fosse removida, mas não foi obteve respostas.

De acordo com informações do site The Wrap, o episódio fez uso de uma controvérsia similar em seu início. Nele, Peter começa a desenhar tirinhas para um jornal local e ofende mulheres ao publicar uma que mostra um homem devolvendo a sua mulher em um balcão. "Minha máquina de lavar louças está quebrada", diz ele. Ele continua a fazer tirinhas do tipo e, por conta da polêmica, acaba deixando a cidade com a família até que tudo se acalme – o que os leva a Springfield.

Outros acontecimentos

Muitos outros acontecimentos agitaram o crossover de "Simpsons" e "Uma Família da Pesada". Um dos principais, de acordo com o E! Online, opõe as cervejarias das duas series: A Duff e a Pawtucket. No episódio, é descoberto que a Pawtucket estava pegando a cerveja Duff e a revendendo como se fosse sua. Isso deu início a uma disputa judicial que envolveu vários personagens das duas séries.


Também houve uma grande briga entre Homer e Peter, os dois pais de família das animações. Com sete minutos de duração, a briga começou no jardim da casa dos Simpsons e envolveu até Emmys e uma nave espacial. Em outro momento, os dois se uniram para tentar recuperar o carro roubado de Peter e criaram uma lavagem para carros roubados.

domingo, 28 de setembro de 2014

ENTREVISTA SURPREENDENTE DE NANDO REIS

Nando reis dá entrevista surpreende em que abre o coração e fala sobre tudo: Fama, dinheiro, álcool, cocaína, mulheres, Titãs... Veja, vale a pena para conhecer melhor a alma de uma dos grandes artistas brasileiros da atualidade!

Texto: Marcus Preto | Fotos: >Gabriel Rinaldi


Gabriel Rinaldi

NANDO REIS
Fama, dinheiro, álcool, cocaína, sexo, mortes: dos venenos que há no mundo, ele provou todos

Fama, sucesso, dinheiro, álcool, cocaína, sexo, mortes: dos venenos que há no mundo, Nando Reis provou todos – e parece imunizado. Há mais de um ano sem se drogar e casado pela segunda vez com a mãe de seus quatro filhos, de quem ficou separado por quase uma década, o cantor e compositor onipresente no hit parade nacional falou à Trip sobre família, amor, música, loucura, duas tentativas de suicídio, a relação com os ex-colegas de Titãs e a sensação de experimentar a vida sob este novo ângulo: a lucidez
Deve ser para organizar a narrativa da própria vida que Nando Reis escreve. Suas canções são tão intensamente autobiográficas (num esforço de memória, ele só consegue se lembrar de uma que não tenha sido construída a partir de experiências muito pessoais) que toda conversa com ele parece uma reedição em prosa de hits que o grande público conhece bem, como “Relicário”, “All Star” e “Cegos do castelo”. Nando desenha sua história em público.
Também estão expostos nas canções todos os seus venenos. O ato da composição sempre foi para ele algo intimamente ligado ao álcool e à cocaína. A ponto de ter de parar de compor (e lançar um álbum só de covers, Bailão do ruivão, em 2010) para também tomar distância dos vícios. Nesta entrevista – concedida na casa ampla e cheia de discos e obras de arte em que mora, no Pacaembu, em São Paulo – ele equaciona essas relações tão perigosas com o amor pela vida e o medo da morte. Apesar de tudo o que já experimentou e do tão fundo que foi, não veste a fantasia puída de “roqueiro autodestrutivo”. Já morreu muitas vezes (e foram duas tentativas reais de suicídio), mas só foi até o ponto em que ainda era possível voltar atrás.
Esse personagem, no entanto, apareceu com frequência também no palco. Em muitos dos shows que fez na carreira, estava completamente chapado, expurgando em cena as angústias descritas nas letras. Esse tipo de experiência, ele diz, vem desde os tempos primordiais com os Titãs, banda que fundou em 1982 e com a qual rompeu 20 anos depois para seguir em carreira solo.
E foi no pós-Titãs que sua vida profissional tomou dimensões inimagináveis. Desde a segunda metade da década passada, Nando frequenta, ano a ano, a lista dos maiores arrecadadores de direitos autorais do Brasil. Segundo a tabela oficial do Ecad, o compositor é o oitavo no ranking dos titulares com maior rendimento em shows em 2013. Chico Buarque é o nono; Caetano Veloso, o 11º; Paula Fernandes, a 14ª; e Djavan, o 15º. Os números impressionam mais se levarmos em conta que Sei, seu álbum de inéditas mais recente, foi lançado um ano antes de maneira completamente independente, à parte de uma grande gravadora – as 15 faixas foram lançadas na internet, pelo preço que o comprador achasse justo pagar.
Por que letras tão herméticas ganharam o gosto popular? Não há uma explicação muito segura. Mas alguns fatos certamente ajudaram a construir esse caminho de consagração. Um deles, quando Nando ainda estava nos Titãs, foi a gravação de canções suas por Marisa Monte, então sua namorada, no álbum Mais (1991). “Diariamente”, incluída nesse trabalho, pode ser considerada um clássico do pop brasileiro. Depois veio Cássia Eller (1962 – 2002), cujos álbuns de maior repercussão foram produzidos por ele – Com você... Meu mundo ficaria completo (1999), Acústico MTV (2001) e o póstumo Dez de dezembro (2002). Dali, eclodiriam hits nacionais como “O segundo sol”, “Luz nos olhos”, “Relicário” e “All Star”.
Gabriel Rinaldi
Mas não foram somente as cantoras que serviram de combustível ao compositor popular que Nando se tornaria. Foram determinantes no percurso as inclusões de canções dele nos álbuns dos mineiros do Jota Quest e do Skank. Talvez o público nem se dê conta disso, mas hits absolutos dessas bandas, como “Do seu lado” (Jota) e “Resposta”, “É uma partida de futebol”, “Dois rios” e “Ainda gosto dela” (Skank) são de autoria de Nando Reis.
Hoje, aos 51 anos, José Fernando Gomes dos Reis, um são-paulino apaixonado que já foi colunista de futebol, parece interessado em reescrever sua história com outras tintas. E isso inclui a sobriedade. Ele conta que está “limpo” há um ano e três meses. Retomou o casamento (em casas separadas) com Vânia Reis, a mulher que conheceu ainda na adolescência e com quem tem quatro filhos – Theodoro, 28 anos, Sophia, 25, Sebastião, 19, e Zoe, 14. Ismael, seu quinto filho, tem 8 anos e mora no Rio Grande do Sul com a mãe, Nani (Nando tem também uma neta, Luzia, filha de Theodoro).
Toda essa família nós já conhecemos pelo rádio. Ou pelos discos. “Back in Vânia”, “Sophia/ Meu medo é te ver machucada/ Errei por ter te machucado/ Seu pai é um homem indomável/ Um provável homem doce”, “Tenho cinco filhos, fiz uma família/ Trouxe de Saturno um anel de leão/ Onde, hoje, moram minha mãe Cecília/ Cássia e Marcelo/ Dentro do meu coração”, “Meu mundo não teria razão/ Se não fosse a Zoe”, “O mundo é bão, Sebastião”.
Tudo parece biografia, mas é música. Mesmo que ele quisesse muito, não haveria nada que Nando Reis pudesse esconder.
que é veneno pra você? E que veneno mais o modificou na vida? Tem muitas definições do que é veneno. Você pode partir do que faz mal, mais do que o que te altera. Parto do princípio de que veneno deve ser isto: aquilo que não circula bem dentro do seu organismo e da sua cabeça. Acho que a coisa que mais me machucou foram as mortes. Há três mortes muito determinantes na minha vida. Primeiro a da minha mãe, que morreu de câncer. Eu tinha 26 anos, a Sophia [sua filha] tinha acabado de nascer e os Titãs tinham estourado, realizado o sonho de ver nossa música popularizada, fazendo turnê pelo Brasil. Fui bem atingido por isso. Eu estava distante, muito deslumbrado, e a morte dela se deu sem que eu tivesse me dado muito conta do próprio processo da doença. Isso deu uma quebra que eu associo, inevitavelmente, à relação com a cocaína, que é uma droga que eu usei muito e que se misturou muito com a minha vida.
Mas não era só você que usava cocaína na banda. Os Titãs usavam drogas, teve o episódio da prisão do Arnaldo [Antunes]… E até um certo tempo eu era amedrontado com isso. Eu era moralista, meio careta, achava que era uma coisa que não devia ser feita. Tinha fumado maconha, mas parei cedo, porque ela começou a despertar em mim uma paranoia. Eu não posso fumar. Engraçado… Recentemente eu tive um sonho em que eu tinha voltado a fumar e isso me fazia bem. Tem esse ranking das coisas que são mais poderosas e deletérias e te agridem mais, como se a maconha fosse inofensiva e a cocaína o demônio. Mas o impacto e a maneira como cada um usa é tão particular. Bem, mas voltando para a resposta original, daquilo que mais me machucou e me intoxicou, no sentido de deixar algo correndo nas minhas veias, raiva, foi a morte da minha mãe e, anos depois, a morte do Marcelo [Fromer] e da Cássia [Eller]. No ano de 2001, acho… sempre confundo.
Arquivo Pessoal
Cássia foi em dezembro de 2001. O Marcelo… Foi uns seis meses antes. Isso foi um negócio que teve um impacto violento. Despertou muita raiva também e foi determinante pras minhas reações. A minha reação a essas duas mortes se deu no meu desentendimento com os Titãs, na cristalização da nossa separação, que era um processo. Mas, já que eu falei de drogas: eu me envolvi muito com isso. Usei muita cocaína e álcool. Estou há um ano e dois meses sem beber, porque eu também achei que estava dando muito problema. Essa percepção de quão tóxicos estavam se tornando esses dois elementos na minha vida, que sempre se misturaram com a minha relação de trabalho… Sempre bebi, desde pequeno. Há algo na minha família, essa coisa do glamour… Diferentemente do meu pai e do meu avô, que tomavam seu uísque e tal, eu bebia a trabalho, sabe?
trabalho era meio uma razão pra fazer isso. Era. E eu sempre fui tímido, o álcool era útil para essa desinibição, que tem a ver com as loucuras, inseguranças e tudo o mais. E um efeito muito prazeroso. A questão das drogas tem a ver com isto: elas sempre me deram prazer. A lícita e a ilícita: o álcool, que é permitido, e a cocaína, que não é. Elas sempre se misturaram na minha relação com o trabalho. A decisão de cortar tem a ver com a idade, com o corpo, com o uso abusivo que eu sempre fiz... e a percepção de que não está funcionando tão bem. Embora fiquem registrados na minha memória os picos de prazer. E, no meu caso, a produção... porque eu sempre fui muito produtivo com cocaína. Sempre usei muito pra compor e tudo o mais. Mas uma hora começou a atrapalhar, fiz shows ruins. Ano passado, percebi que estava tudo ruim e que eu nunca tinha experimentado essa perspectiva que estou tendo agora. Não que eu nunca tivesse feito tentativas. Já fui ao AA, carrego a fichinha do AA na carteira desde que fui pela primeira vez.
Você é alcoólatra? Sou um pouco reticente com essa questão da nomenclatura de alcoólatra, não alcoólatra. A própria literatura é. Resolvi experimentar a abstinência do álcool e me dei conta de que eu vivia uma abstinência de muitas outras coisas que eu não tinha percebido. A abstinência da relação afetiva. A abstinência do próprio prazer físico, das atividades, da lucidez. Estou abstinente de álcool, e de cocaína consequentemente, mas ganhei outras coisas. Estou muito satisfeito com isso. Quando você pergunta se eu sou alcoólatra, acho que essa não é a definição. Bem, pode ser que sim... Mas não faz muita diferença pra mim. Pretendo experimentar voltar a beber. Tenho uma atração por estados alterados. Fico reticente de declarar isso publicamente... não quero a vigilância de ninguém, a não ser a minha. Mas, enfim, estou de férias!

"Estou feliz por não me intoxicar mais, embora não saiba o quanto isso é definitivo"

É uma espécie de ano sabático. É, um enorme sabático dessa relação com tudo. Espero que tudo que venha a acontecer se reorganize em outros moldes. Os moldes em que estava já foram suficientemente vividos. Repetir aquelas situações, principalmente de insatisfação, é muito doído. Mas nunca fui adepto de reverter o estágio de cocaína tomando remédio. “Vou tomar um Rivotril pra dormir, um Lexotan pra interromper.” Eu vivia tudo, achava que era importante… loucuras. Tenho 51 anos. Estou bem feliz por não me intoxicar mais, embora não saiba o quanto isso é definitivo.
Você falou de compor com cocaína. Como está a história da composição hoje? Está bem. Compor ou não compor sempre foi uma das coisas que mais me angustiam na vida. A ideia de não fazer uma música, de não gostar da música, sempre esteve presente. E continua. Tem coisas… Este ano eu concluí um trabalho com o Samuel [Rosa]. O Skank deve lançar um disco agora, eu fiz nove músicas. Acho que entraram cinco ou seis no disco. Trabalhei bem. Sóbrio. Fiz músicas interessantes, boas. Mas é difícil, muitas vezes eu tenho vontade de cheirar pra compor. A lembrança do quanto deu certo não se apaga da memória.
Arquivo Pessoal
Nunca teve aquela história de fazer uma coisa loucão e na hora em que acorda ver que não era tão bom quanto você achava? Mais ou menos. Tenho uma autocrítica ferrenha, às vezes paralisante, e o álcool, a cocaína ou qualquer outra substância que atenue esse impacto sempre foram bons. O disparador, o começo. A coisa chata de fazer muito drogado é que às vezes você não se lembra de como foi e parece que foi uma coisa meio mágica. Mas eu sou um trabalhador. Tenho um lado obsessivo de gostar, de quando eu pego o violão, me debruço sobre uma música, escrevo muito.
Você falou dos shows que estavam ficando ruins. Mas também fez ótimos shows quando estava bem maluco, não? Nesse período de total sobriedade, fiz grandes shows. De mergulhar naquilo que se está fazendo sem deixar outro pensamento te dispersar. A coisa que mais fode um show é você estar cantando e ter um pensamento paralelo. A sobriedade é muito melhor pra cantar e eu, que nunca fui um grande cantor, com recursos técnicos, tinha uma ideia de que só se ficasse doido eu teria interesse pelas coisas. Isso é falso. Durante muito tempo também eu estava tão doido que eu queria acabar o show pra ir pro hotel cheirar. O show às vezes era um martírio. Um show bom pra mim é quando eu me comunico não só com a plateia, mas também com a banda, e quando eu não deixo que a minha armadura se feche nos meus pensamentos e me ponha num lugar onde não estou.
Você é um dos dez maiores arrecadadores do Ecad… Será que ainda estou na lista?
Está. E faz tempo. Não é maluco que o Brasil, em certo ponto tão careta, reacionário, absorva tão bem sua personalidade outsider? Eu nunca fui mesmo sóbrio, convencional. Usar ou não usar drogas, beber ou não beber nunca foi o que me fez ser careta ou louco. Dizem que as músicas que eu faço são o que eu sou… É engraçado, às vezes eu acho que eu tenho um “não lugar” na história da música brasileira. Grande parte do meu repertório, que me coloca nessa lista, é muito popular. Mas parece que aos olhos da produção cultural brasileira isso me descredibiliza, como se eu fosse um artista pop de segunda linha. Não sou o cult, tenho 51 anos, tenho uma carreira de 30 e tantos anos, já fiz músicas de sucesso com os Titãs, muitas músicas minhas fizeram sucesso na rádio. Mas não sou premiado em nada. Nas edições do prêmio do José Maurício Machline [Prêmio da Música Brasileira], que deve comemorar 25 anos, nunca fui indicado. Ano passado acho que fui indicado a melhor capa... Vai tomar no cu! É ridículo.
Você se ressente desse não reconhecimento? Não estou reclamando… Estou fazendo uma observação do lugar estranho em que estou. É como se eu fosse visto, pelo fato de eu ser popular e fazer muitos shows, é como se isso não tivesse um primor de trabalho ou poético ou melódico ou de composição que merecesse qualquer tipo de olhar. Acho estranho, esquisito. Gosto de ser um dos dez mais, mas isso é somatória. Provavelmente tem uma participação grande das pessoas que gravaram as músicas que eu fiz com o Samuel, muitas delas foram hits estrondosos de rádio.
Arquivo Pessoal
Seu trabalho é muito autobiográfico. Seu último disco é quase completamente dedicado à volta do seu casamento com a Vânia. Queria que você falasse dessa relação. Esse casamento é seu antídoto? Bicho, a monotonia pode ser um puta veneno. E um casamento… Eu acho que nunca me separei da Vânia, mesmo estando afastado dela. Não só por conta dos quatro filhos, mas pelo tempo, pela amizade, pela admiração, pela afinidade de pensamento e pelo cuidado durante a separação, que durou quase oito anos nesse último período. Tive até um filho, o Ismael, com a Nani, que não é fruto de um casamento. Nossas vidas poderiam de fato ter se estruturado para outros casamentos e relações, mas isso não aconteceu. Eu voltei pra ela muito feliz, embora a gente tenha duas casas.
Há quanto tempo vocês estão juntos? Conheço a Vânia desde que eu tinha 15 anos. Atravessei tantas coisas, criei tantas coisas… Ela me dá tranquilidade. É a pessoa que sempre consulto para fazer as coisas e com quem eu, atualmente, estou nessa nova organização que a minha sobriedade trouxe. Não me lembro de ter passado um dia sem ter falado com ela ao telefone, mesmo separado, ou ter deixado de pensar nela, sabe? Fui pra um lugar lindo e pensei na Vânia. Queria comentar as coisas com ela, mesmo estando namorando, envolvido com outra pessoa… E ela identicamente. Fico feliz de estar ao lado de uma pessoa que eu sempre trouxe dentro de mim. É um sentido maior.
Muda muita coisa na relação, depois de tanto tempo? Mudou bastante. Os quatro filhos que tenho com a Vânia cresceram… E é engraçado, ando pensando nisso. No fato de ter tido primeiro o Theodoro e a Sophia, que hoje têm 28 e 26 anos, e depois, num outro momento, o Sebastião, que tem 19, e a Zoé, de 14. Acho que eu tive a crise dos 40 aos 50. Não no sentido de uma mudança externa, na percepção de “ah, estou perdendo cabelo”, mas pensando na finitude das coisas. Fiquei um pouco de saco cheio na minha ideia de sempre estar postergando a felicidade ou criando planos. As músicas que eu escrevo falam muito mais de um ideal. Muito mais daquilo que persigo do que do que vivo. Isso me aborrece um pouco.
Por quê? Eu não quero viver tanto de planos, essa ideia de ficar completamente apaixonado, criando coisas. Quando eu me separei da Vânia, fiquei anos... Namorei a Anna Butler em três períodos diferentes, namorei a Nani, a mãe do Ismael, depois namorei a Adriana. Eu tava sempre imaginando que ia formar uma nova família, casar de novo. E, sempre que essas relações se desenvolviam, uma hora tinha um impedimento meu de que elas se concretizassem. E uma certa desconfiança também, não da legitimidade do afeto que eu tinha por essas mulheres. Uma desconfiança do projeto no qual estava me lançando com elas, então vinham as interrupções.

"Eu penso muito agora: quero viver! O próximo passo é parar de trabalhar tanto"

coisa destrutiva das drogas também não interferia? Não é porque usei drogas que tenho uma relação destrutiva. Eu sou um ser vital, construí um monte de coisas, não é justo comigo que eu não usufrua dessas coisas. Minha volta com a Vânia, ainda mais depois dessa tarefa de criar os filhos, tem isso. Eu penso muito agora: quero viver! Meu próximo passo é parar de trabalhar tanto. Minha vida custa muito caro, minha estrutura é cara, o que me aborrece. Tenho medo de criar uma relação predatória com meu próprio trabalho. Não tenho mais saco para deslocamentos, por exemplo.
você ainda viaja muito. Nesta semana tenho que viajar. Cinco shows em cinco estados diferentes. Tenho a sensação de que vivo muito uma coisa e deixo de viver outras. Quero ser mais equilibrado. Então, meu casamento com a Vânia, uso ele quase como um símbolo. Um símbolo de um casamento com a vida, e não só com o trabalho.
Você tem discos pra todas as namoradas. Seu trabalho, por ser autobiográfico, tem relação com o que acontece na sua vida amorosa? Tem. Meu trabalho tem esse lado vital, que eu falo e defendo. É um traço muito antigo meu. A música que eu mais gosto do disco Sei é a “Pré-sal”. Porque ela descreve muitas coisas relacionadas com a minha infância. O título foi dado pela minha irmã. Um dia reuni meus irmãos aqui e mostrei as músicas que eu ia gravar. Minha irmã olhou e falou: “Acho que essa música deveria chamar ‘Pré-sal’, porque ela é tão profunda, é anterior à consciência”.
Como é essa relação com seus irmãos? Tem dois episódios muito determinantes na história da minha família. Eu sou o quarto filho de cinco. Carlito é o mais velho... meu pai e minha mãe se casaram muito jovens, ela tinha 19 anos. Com 21, já tinha três filhos. O Zeco, o terceiro, teve meningite e ficou surdo. Cinco anos depois eu nasci, ruivo. Não há nenhum ruivo na história da família, eu sou um acidente genético. E três anos depois de mim nasceu a Lulu, Maria Luiza. Ela teve meningite também, que degenerou para uma encefalite e deu uma paralisia cerebral. Ela foi superafetada por essa paralisia. O Zeco, apesar de surdo, sempre estudou em escola normal. Minha mãe sempre foi defensora da inserção, da inclusão. Que ele não ficasse restrito ao gueto dos surdos e mudos, da linguagem de sinais. O caso da Lulu era mais grave, então ela ia a uma escola especializada, para pessoas com problemas neurológicos e motores graves. 
Conviver com isso foi marcante na sua vida? Ela tinha surtos de agressividade, uma coisa terrível. Então era um pouco constrangedor pra mim, meus amigos iam lá pra casa e se assustavam com aquilo. Nossa vida familiar foi muito marcada por esses episódios. Somos paulistanos de classe média alta... mas eu sempre fui estranho. Pela ruivice, pela minha família, pela minha história. Essa estranheza, nem facilitadora, nem dificultadora, foi a minha marca particular. Minhas músicas autobiográficas sempre estão em primeira pessoa porque são de fato a minha história. Cada um de nós precisa se haver com aquilo que é. E essa é talvez a força política da minha música, a defesa do indivíduo. Não no individualismo contra o coletivo, pelo contrário: pra você se incluir coletivamente de uma forma saudável, você precisa ser satisfeito com o que é.
Em uma banda de oito, era preciso se colocar... Eu nunca fui bom, eu sempre perdi lá dentro. Tanto que eu tive que fazer muitas coisas fora. O Marcelo [Fromer], ele que me alertou: “Bicho, você faz um monte de coisa. Por que você não compõe?”. A quantidade de músicas que eu apresentava pro Titãs e era gravada era pouca. Eu era um autor minoritário dentro do grupo, não era bom na competição lá dentro. Acho que fui engolido muitas vezes e desenvolvi vinganças. Tem um lado estranho da minha personalidade, da minha relação com os Titãs. E é paradoxal: sou um sujeito que se arrisca muito. Mas meus riscos são meio calculados. Já quase me fodi nessas de saber até onde posso ir.
Por exemplo? Já tentei me matar. Saca? Evidentemente era a infelicidade da vida que eu levava, somada a uma raiva, somada a um foda-se... E, claro, muita droga.
Tentou se matar como? Exagerando na droga? Não, não. Eu tenho uma resistência física absurda. Nunca tive ressaca, sou daqueles caras que cheiravam, cheiravam, e depois iam fazer coisas. Nunca faltei em um show, nunca perdi hora, raramente perdi um voo. É uma característica minha. Tentei me matar foi porque eu estava bebendo muito, minha vida estava desorganizada. Eu tava separado da Vânia e ela falou: “Do jeito que você tá, não vai pegar as crianças”. Isso foi o fim. Tomei duas caixas de Lexotan. Tive uma intoxicação e fui socorrido. Também já cheguei a ficar na beira de um prédio, olhando pra baixo. Já fui salvo, sobrevivi. Nunca bati o carro... Tudo isso pra dizer que, embora eu tenha me arriscado muito, eu sabia que eu ia voltar. Sempre voltei. 

"Impossível retornar aos Titãs, mas eu queria muito retornar a amizade, a convivência"

Como é estar exposto assim, diante dos filhos? Tem uma música sobre a Sophia... Essa música é muito explícita sobre essa relação difícil. A Sophia sempre reagiu negativamente, apontando “eu não gosto que você fique muito doido”. Se afastou de mim, nunca se esquivou desse assunto. Nenhum filho gosta de ver pai bêbado, ausente. É deprimente. Ela sempre falou: “Acho uma merda você beber, cheirar”. E a música, eu escrevi muito louco, aliás. Há mensagens subliminares sobre esse assunto em várias outras músicas minhas. “Cegos no castelo” é uma. Todo mundo acha que eu estou falando sobre os Titãs. Mas é muito da minha cegueira, meu isolamento. Castelo é um lugar onde metaforicamente eu me encastelava. Falava de mim e da minha relação com a cocaína.
Está tudo certo entre você e os Titãs hoje? Tá, supercerto. Adoro todos eles, adoro a nossa história, os discos que a gente fez. Era muito apaixonada a minha relação com eles, durante muitos anos. Uma separação é sempre desagradável e claro que vieram à tona coisas que não precisavam ter vindo, a dor de cada um dos lados, a raiva de cada um pela incompreensão. A minha saída tinha a ver com me sentir incompreendido, ver o meu espaço cerceado, naquele momento parecia isso. Depois eu vi que eu tava querendo mais espaço e uma necessidade absoluta de controle, de não ter que dividir tanto. Você só pode estar numa banda se você deseja aquilo, a coisa democrática. Tava ficando chato, eu era sempre a voz dissonante. Mas não há mágoa.
Vocês se veem? Estive com Paulo [Miklos] há dois meses, a morte da Raquel [mulher dele] me tocou profundamente, me fez sentir saudades deles todos. Impossível retornar aos Titãs, mas eu queria muito retornar a amizade, a convivência. Com o Paulo, por exemplo, a gente passou uma noite aqui em casa, 5, 6 horas conversando, bebendo cerveja sem álcool, que eu adoro. É muita afinidade, sabe? Há muitas coisas que eu vivi com eles, da forma de pensar, da maneira de ouvir música, de comentar. Tenho vontade de ligar, sabe? Não tô falando só de nostalgia, tô falando de linguagem. Eu admiro muito a forma, a inteligência de todos eles. O Paulo Miklos é um sujeito brilhante. É um dos caras mais engraçados que eu já vi. No Natal, fomos almoçar eu e ele na casa do Arnaldo, eu adoro. Relações como essa podem se manter mesmo sem contato, que elas estão intactas. Tenho certeza, com todos eles. Com Paulo, Charles, Arnaldo, Brito, Branco, Belotto. Lamentavelmente não posso encontrar o Marcelo.
Você tem medo de morrer? Ando pensando muito na morte, sim. Acho que principalmente… Meu pai tá com 83 anos e a sua saúde sofreu um ligeiro revés. Então olhar pra ele e pra mim, os filhos crescendo… Tenho pensado nisso, sim. Não tem coisas que eu nunca fiz e preciso fazer antes de morrer, sabe? O que incomoda são sinais de mudança no próprio corpo. Eu treino, faço musculação, academia, mas claro que é diferente hoje. Essa percepção do tempo passando e de que não há como reverter, isso aflige, incomoda. Incomoda, não: assusta. A mudança de hábitos, de parar de beber, de ver que cheirar não dá mais, tá relacionada com isso também. De percepções de que passou um tempo. Mas tenho um pouco de raiva de ter que parar. Eu gostava daquela infinita energia e alegria que as drogas e o álcool me traziam, mesmo que ilusória.
tem a coisa da vaidade? Sim, tenho questões que sempre me acompanharam e que agora exijam talvez mais... Antigamente eu cheirava e ia treinar, sabe? Na academia. O que é bastante estúpido de certa maneira. É uma coisa impensável hoje. Se eu cheirar tenho que ficar dois dias de molho, é um horror. Acho detestável trocar, nesse cálculo racional, bem objetivo e realista, dois dias que eu perderia por uma noite de farra, sabe? Não quero perder as coisas boas em nome de algo que eu já fiz bastante.
Arquivo Pessoal
Pra parar de beber e cheirar você tem que botar um negócio no lugar, pra segurar a onda? Vou ser bem honesto: eu não bebo porque eu tô tomando um negócio chamado antietanol.
Pra que serve? É um remédio que você toma e para de produzir uma enzima que metaboliza o álcool. Então, se você ingerir álcool, é tão tóxico que você vai parar no hospital. Eu sei que a minha força de vontade não seria suficiente pra eu parar de beber, então eu decidi experimentar esse negócio. Se eu pus coisas no lugar? Acho que comecei a fumar mais cigarro, mas quero controlar. Um dos meus pânicos com a idade é sofrer doença. Não sou um cara que vive bem com dor e com doença. Preciso estar apto, não só porque tenho muita coisa pra fazer, mas porque gosto dessa aptidão, entendeu?
Você começou a tomar esse remédio só pra parar de beber? Fui lá no Rodrigo Bressane, meu psiquiatra, e ele me passou esse remédio. Que se eu beber eu passo mal. Fiquei muito intrigado e pensei: “Pô, não quero ser castigado”. Mas queria parar de beber, experimentar esse outro barato. E é bom. Porque tem uma certa contabilidade pra uma pessoa pra beber como eu bebia, que usou drogas como eu usei e que já tem 51 anos. Percebi uma queda de qualidade em alguns aspectos, nas relações afetivas e tudo o mais. Já não sei por que eu tô falando isso...
Você estava falando do barato de não ter barato. Ah, sim. Teve um resgate com a minha essência, vamos dizer assim. Continuo sendo a mesma pessoa, não tive nenhuma depressão, não fiquei mal-humorado, não fiquei chato, não tive síndromes. Nenhuma. Pelo contrário, fiquei eufórico, comecei a achar graça em um monte de coisas. Resgatei um monte de coisas que estavam de lado. Minha casa voltou a ficar cheia, minhas relações ficaram boas. Por outro lado, a vida normal é um saco, velho. Não é assim essa maravilha... Mas não é nem com drogas, nem sem drogas. Então vamos combinar que é uma escolha. Tô muito satisfeito com essa escolha. Eu tava sofrendo muito com a vida que eu levava.
Você falou das novas músicas que fez com o Samuel Rosa. Você vê diferenças nessas canções, feitas nessa fase de sobriedade? Não... acho que aquilo que dá qualidade ou uma marca às minhas músicas é a forma como eu penso, ou mesmo como eu lapido o trabalho. A droga sempre foi uma ótima despertadora de apetite, mas, a partir do momento em que estou envolvido, tanto faz o processo mental. Nunca fui bobo de achar que uma coisa estaria boa apenas porque eu estava doido. Ou porque tô careta. É muito mais na hora de “tá bom, vamos abrir o violão e pegar essa coisa”. É pra esquentar. Pra responder mais objetivamente: não há diferença de qualidade, de característica. Minha forma de pensar é minha, careta ou louco. Não muda.

CONFIRA 29 FILMES PARA APRENDER HISTÓRIA

Aprender e ainda se divertir. Confira abaixo uma lista com 29 títulos do cinema que além de entreter ainda pode te ajudar a estudar História. 


29 filmes para você estudar história do Brasil


Descobrimento do Brasil / Período colonial do século 16
- Caramuru, a Invenção do Brasil
- A Missão
- Desmundo
- Como Era Gostoso o Meu Francês
- Hans Staden
- República Guarani

Brasil Colônia
- Carlota Joaquina
- Xica da Silva
- Tiradentes, o filme
- Independência ou Morte
- Os Inconfidentes
- Quilombo

Reinado
- Mauá, o Imperador e o Rei


Guerra do Paraguai
- Netto Perde Sua Alma

República da Espada
- Policarpo Quaresma

Imigração japonesa
- Gaijin: Os Caminhos da Liberdade

Começo do século 20
- Eternamente Pagu

Estado Novo e Era Vargas
- Olga
- Lamarca
- Memórias do Cárcere


Ditadura Militar
- Jango
- O que É Isso, Companheiro?
- Bye Bye, Brasil
- Pra Frente, Brasil
- Cidadão Boilesen
- Cabra Marcado Para Morrer
- O Bom Burguês
- Batismo de Sangue
- Zuzu Angel

CONFIRA A DATA DE ESTREIAS DE SÉRIES BASEADAS EM HQ

A nova mania das grandes emissoras gringas é o investimento em séries vindas das HQ's. Sucesso nos cinemas, as adaptações prometem agora na telinha. Confira algumas e suas datas de estreia lendo a matéria completa.

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Confira as principais séries de TV de 2014 que foram baseadas em HQs

2014 é um ano promissor para a televisão, muitas novidades estão sendo produzidas especialmente para nós, apaixonado por esse universo magnífico. Este mês já podemos acompanhar algumas novidades, como Gotham e Constantine, mas em outubro diversas séries inspiradas nas HQs irão retornar, como a terceira temporada de Arrow, a quinta temporada de The Walking Dead, e também a grande estreia de The Flash.
Para você ficar por dentro de tudo que será exibido na TV, e também em outros canais de mídia, como a Netflix, encontramos um guia que disponibiliza as principais séries de TV inspiradas em quadrinhos. Confira a seguir e deixe sua opinião.

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The Walking Dead

Temporada: Cinco

Emissora: Fox
Horário de exibição: Terça às 22:15
Data de estreia: AMC: 12 de outubro de 2014 / Fox: 13 de Outubro de 2014
Elenco: Andrew Lincoln, Norman Reedus, Steven Yeun, Chandler Riggs, Lauren Cohan, Danai Gurira, muitos mais
HQ publicada por: Image Comics logomarca Skybound

Sinopse:

Rick e o grupo estão indo para Washington DC, onde se encontram com novo perigo e um novo inimigo. Mais uma vez, Rick deve fazer o que for preciso para manter o resto do grupo seguro.

Gotham

Temporada: Um

Emissora: Warner
Horário de exibição: Segunda às 22:30
Data de estreia: 29 de setembro de 2014
Elenco: Ben McKenzie, Donal Logue, Jada Pinkett Smith, Camren Bicondova, David Mazouz e muitos mais.
HQ publicada por: Baseada em personagens da DC Comics

Sinopse:

Antes de Batman, a cidade de Gotham já existia. James Gordon (Ben McKenzie) é um detetive iniciante polícia. Corajoso, sincero e ansioso para mostrar serviço, o recém-promovido tem como missão solucionar o caso do assassinato dos bilionários Thomas e Martha Wayne, um dos casos mais complexos da cidade. Com seu parceiro, o oficial Harvey Bullock (Donal Logue), Gordon conhece o único sobrevivente do assassinato: Bruce (David Mazuouz), um garoto de 12 anos, filho do casal, por quem ele imediatamente sente uma grande afeição.

The Flash

Temporada: Um

Emissora: Warner
Horário de exibição: Quinta às 22:30
Data de estreia: 16 de outubro de 2014
Elenco: Grant Gustin, Candice Patton, Rick Cosnett, Danielle Panabaker, Carlos Valdes, Tom Cavanagh, Jesse L. Martin
HQ publicada por: DC Comics

Sinopse:

Barry Allen (Grant Gustin) era um funcionário da Polícia Científica que, ao sofrer um acidente, foi banhado por produtos químicos em seu laboratório e, em seguida, atingido por um raio. Foi a partir disso que ele começou a ser capaz de canalizar os poderes vindos do “Campo de Velocidade”, e se locomover em altíssimas velocidades. Usando uma máscara e um uniforme vermelho, ele começa a usar suas habilidades para patrulhar Central City com a ajuda dos cientistas da S.T.A.R. Labs, e detém vilões ao mesmo tempo em que procura descobrir quem foi o assassino de sua mãe.

Agents of S.H.I.E.L.D

Temporada: Dois

Emissora: Sony
Horário de exibição: Em breve
Data de estreia: Em breve
Elenco: Clark Gregg, Ming-Na Wen, Chloe Bennet, Iain De Caestecker, Elizabeth Henstridge
HQ publicada por: Baseado em personagens e conceitos pela Marvel Comics

Sinopse:

Vai ser uma volta ao básico. O agente Phil Coulson deve reconstruir a S.H.I.E.L.D do zero em um mundo muito mais perigoso, em que o grupo está fora da lei.

Arrow

Temporada: Três

Emissora: Warner
Horário de exibição: Em breve
Data de estreia: Em breve
Elenco: Stephen Amell, Emily Bett Rickards, David Ramsey, Katie Cassidy, Paul Blackthorne, Willa Holland, Colton Haynes, e John Barrowman
HQ publicada por: DC Comics

Sinopse:

O Arqueiro está sendo considerado um herói pelos cidadãos de Starling City. O crime foi derrubado e as pessoas se sentem mais seguras. Aproveitando o seu sucesso, Oliver acredita que finalmente pode ter uma vida privada e propõe um encontro a Felicity. Mas no momento que Olie começa a aproveitar, um vilão mortal reaparece em Starling, forçando o playboy a aceitar que ele nunca poderá ser Oliver Queen – não enquanto a cidade precisar do Arqueiro.

Constantine

Temporada: Um

Emissora: NBC
Horário de exibição: Em breve
Data de estreia: 24 de outubro de 2014
Elenco: Matt Ryan, Lucy Griffiths, Harold Perrineau, e muito mais
HQ publicada por: DC Comics

Sinopse:

John Constantine (Matt Ryan) é um ocultista, e luta com sua fé e seu conhecimento feroz sobre magia negra contra os fantasmas do passado que o perseguem. Quando seu potencial é descoberto, ele de repente se vê preso ao papel de defender a humanidade das forças do mal.

The Strain

Temporada: Um

Emissora: FX
Horário de exibição: Em breve
Data de estreia: Janeiro de 2015
Elenco: Corey Stoll, David Bradley, Mia Maestro, muito mais
HQ publicada por: Dark Horse Comics

Sinopse:

Um boeing 777 chega no aeroporto JFK, em Nova York, e enquanto está a meio caminho de pousar, de repente para completamente. Todas as persianas são baixadas, e as luzes desligadas. Os canais de comunicação ficaram mudos, mas um alerta foi enviado ao Centro de Controle de Doenças (CDC). O Dr. Ephraim “Eph” Goodweather (Corey Stoll) recebe a chamada e embarca no avião. O que ele encontra faz seu sangue gelar.

Agent Carter

Temporada: Um

Emissora: Sony
Horário de exibição: Em breve
Data de estreia: Em breve, a série irá ao ar durante a pausa de Agents of S.H.I.E.L.D
Elenco: Hayley Atwell
HQ publicada por: Baseado em personagens e conceitos da Marvel Comics

Sinopse:

Agent Carter conta a história Peggy Carter (Hayley Atwell). O ano é 1946, e Peggy se encontra marginalizada quando os homens retornam ao lar após a Guerra. Trabalhando para a SSR (Reserva Científica Estratégica, em inglês), Peggy precisa balancear o trabalho administrativo e missões secretas para Howard Stark, ao mesmo tempo em que leva uma vida solteira após perder o seu amor, Steve Rogers.

iZombie

Temporada: Um

Emissora: N/A
Horário de exibição: Em breve
Data de estreia: Em breve
Elenco: Rose McIver, Malcolm Goodwin, Rahul Kohli
HQ publicada por: Vertigo

Sinopse:

Olivia “Liv” Moore (Rose McIver) tinha bochechas rosadas, era disciplinada, médica residente com sua trajetória de vida completamente traçada… até a noite em que ela foi a uma festa que transformou-se, inesperadamente, em um frenesi zumbi. Agora, transformada em morta-viva, ela conseguiu um emprego no departamento legista para ter acesso aos cérebros de que deve se alimentar para manter sua humanidade. Mas, a cada cérebro que ela consome, ela herda a memória que nele habitava

Daredevil

Temporada: Um

Emissora: Netflix
Horário de exibição: N/A
Data de estreia: Em breve
Elenco: Charlie Cox
HQ publicada por: Marvel Comics

Sinopse:

Matthew Michael Murdock é um jovem atleta e excelente aluno. Ainda na adolescência, um acidente envolvendo um caminhão que carregava lixos tóxicos o deixou cego e fez com que ele desenvolvesse vários sentidos. Quando Matt decide vestir o uniforme e adotar o nome “Demolidor” (Daredevil), leva uma vida dupla: é advogado durante o dia, e, à noite, protege as ruas de Hell’s Kitchen, seu bairro em Nova York.

Jessica Jones

Temporada: Um

Emissora: Netflix
Horário de exibição: N/A
Data de estreia: Em breve
Elenco: Em breve
HQ publicada por: Baseado em personagens e conceitos da Marvel Comics

Sinopse:

Jessica Campbell é uma estudante do ensino médio, colega de classe de Peter Parker. Ela perde a família quando o carro colidiu em um comboio militar que carregava radioativos. Após meses em coma, ela acorda e o orfanato a coloca com a família Jones. Mais tarde, ela descobre que agora a radiação lhe concedeu super forças.

Iron Fist

Temporada: Um

Emissora: Netflix
Horário de exibição: N/A
Data de estreia: Em breve
Elenco: Em breve
HQ publicada por: Baseado em personagens e conceitos da Marvel Comics

Sinopse:

Danny Rand é o Punho de Ferro. Ele é um super-herói que usa as artes marciais para combater o crime.

Luke Cage

Temporada: Um

Emissora: Netflix
Horário de exibição: N/A
Data de estreia: Em breve
Elenco: Em breve
HQ publicada por: Baseado em personagens e conceitos da Marvel Comics

Sinopse:

Luke Cage é um ex-membro de gangue que foi preso acusado de um crime que não cometeu. Um experimento sabotado deu a ele super-força e resistência, e ele escapa da prisão para se tornar um super-herói de aluguel.

The Defenders

Temporada: Um

Emissora: Netflix
Horário de exibição: N/A
Data de estreia: Em breve
Elenco: Charlie Cox
HQ publicada por: Baseado em personagens e conceitos da Marvel Comics

Sinopse:

Reunindo o Demolidor, Jessica Jones, Punho de Ferro e Luke Cage, a minissérie conta a história dos quatro “heróis imperfeitos de Hell’s Kitchen”.

Powers

Temporada: Um

Emissora: PlayStation Network

strong>Horário de exibição: N/A

Data de estreia: Em breve
Elenco: Sharito Copley, Susan Heyward, Michelle Forbes
HQ publicada por: Marvel Comics

Sinopse:

Em um mundo onde os humanos e os super-heróis coexistem, um detetive de homicídios é encarregado de investigar crimes que envolvem alguns poderes sobre os humanos.

Untitled The Walking Dead Spin-Off

Emissora: Em breve

Horário de exibição: Em breve
Data de estreia: Em breve
Elenco: Em breve
HQ publicada por: Baseado em conceitos da série The Walking Dead

Sinopse:

A ideia do spin-off é mostrar uma parte diferente do mundo, algo que nem a série, nem os quadrinhos, nem mesmo os jogos têm feito.

Thief of Thieves

Emissora: Em breve

Horário de exibição: Em breve
Data de estreia: Em breve
Elenco: Em breve
HQ publicada por:Skybound Entertainment

Sinopse:

A série é baseada em uma história em quadrinhos de Robert Kirkman. A história se baseia em um ladrão que só rouba de outros ladrões.

Outcast

Emissora: Em breve

Horário de exibição: Em breve
Data de estreia: Em breve
Elenco: Em breve
HQ publicada por: Skybound Entertainment

Sinopse:

Kyle Barnes é um rapaz que, desde a infância, vem sendo alvo de possessões demoníacas. Agora, Kyle está determinado a descobrir a verdade sobre a maldição que lhe atormenta, mesmo que isso signifique um possível extermínio da vida na Terra.

Pax Romana

Emissora: Syfy

Horário de exibição: Em breve
Data de estreia: Em breve
Elenco: Em breve
HQ publicada por: Image Comics

Sinopse:

A série segue uma unidade das Forças Especiais em viagem no tempo na a antiga Roma para evitar a Terceira Guerra Mundial.

Clone

Emissora: Syfy

Horário de exibição: Em breve
Data de estreia: Em breve
Elenco: Em breve
HQ publicada por: Skybound Entertainment

Sinopse:

A história gira em torno de um homem que descobre um ladrão em sua casa, e repara que ele é um clone de si mesmo

Ronin

Emissora: Syfy

Horário de exibição: Em breve
Data de estreia: Em breve
Elenco: Em breve
HQ publicada por: DC Comics

Sinopse:

A minissérie em quadrinhos conta a história de um ronin, errante samurai sem mestre da cultura milenar japonesa, que renasce na corrupta Nova York do século 21 atrás de redenção, contra a reencarnação do demônio Agat.

Letter 44

Emissora: Syfy

Horário de exibição: Em breve
Data de estreia: Em breve
Elenco: Em breve
HQ publicada por: Oni Press

Sinopse:

A série conta a história do presidente recém-eleito dos EUA, Stephen Blades, que lê a carta deixada por seu antecessor e descobre um segredo impressionante, que sete anos atrás a NASA descobriu uma construção alienígena em um cinturão de asteroides.

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Scalped

Emissora: Em breve

Horário de exibição: Em breve
Data de estreia: Em breve
Elenco: Em breve
HQ publicada por: DC Comics

Sinopse:

A história acompanha os dramas e problemas de uma reserva indígena dos Estados Unidos.

Hourman

Emissora: Em breve

Horário de exibição: Em breve
Data de estreia: Em breve
Elenco: Em breve
HQ publicada por: DC Comics

Sinopse:

Nada está confirmado pelo estúdio. Dan Lin e Jennifer Gwartz cuidam da produção executiva enquato Michael Caleo fica a cargo do roteiro.


Preacher

Emissora: Em breve

Horário de exibição: Em breve
Data de estreia: Em breve
Elenco: Em breve
HQ publicada por: DC Comics

Sinopse:

A série em quadrinhos Preacher contava a história de Jesse Custer, um pastor atingido durante um de seus sermões por uma estranha energia vinda dos céus, o Genesis.

A Liga Extraordinária

Emissora: Fox

Horário de exibição: Em breve
Data de estreia: Em breve
Elenco: Em breve
HQ publicada por: DC Comics

Sinopse:

Michael Green está escrevendo e produzindo o piloto.

DMZ

Emissora: Syfy

Horário de exibição: Em breve
Data de estreia: Em breve
Elenco: Em breve
HQ publicada por: DC Comics

Sinopse:

Matty Roth é um jornalista infiltrado na zona desmilitarizada de uma Nova York do futuro próximo, depois de uma guerra separatista, envolvido com movimentos guerrilheiros, mídia e politicagem.

Lucifer

strong>Emissora: Fox

Horário de exibição: Em breve
Data de estreia: Em breve
Elenco: Em breve
HQ publicada por: DC Comics

Sinopse:

O anjo-caído Lúcifer cansa da vida de senhor do inferno e resolve entregar o cargo a outro responsável – tudo para ter uma chance de aproveitar a vida em Los Angeles, na superfície.

Titans

Emissora: TNT

Horário de exibição: Em breve
Data de estreia: Em breve
Elenco: Em breve
HQ publicada por: DC Comics

Sinopse:

A confirmação é que a série será um pouco diferente da atual série animada.

Supergirl

Emissora: Em breve

Horário de exibição: Em breve
Data de estreia: Em breve
Elenco: Em breve
HQ publicada por: DC Comics

Sinopse:

A descrição oficial diz que Kara Zor-El tem vivido na Terra há vários anos, escondendo seus poderes. Agora ela está pronta para intensificar e ser uma heroína, seguindo os passos de seu primo.