quinta-feira, 30 de junho de 2011

SE BEBER, NÃO CASE II


Pra quem acha que a maioria das continuações de filmes são piores do que as primeiras Se beber não case II não fugiu a regra. Não que o filme seja ruim. Longe disso. Mas havemos de convir que o primeiro filme foi infinitamente mais engraçado do que o segundo. Se beber não case I foi engraçado quase o tempo todo, enquanto a continuação teve momentos (pontuais) de provocarem risos. A começar que a ideia (bem original) de quatro camaradas chaparem todas, fazerem altas merdas, e não se lembrarem de nada depois é bem legal, mas acontecer duas vezes, cá entre nós, é uma forçada de barra. Mas como esse é o mote do filme, vá lá. Os problemas ocorrem quando a continuação tenta ser tão original e engraçada quanto a primeira. As situações de humor são mais forçadas e apelativas, contando com cenas de nudez masculina, simulação de sexo oral, uso de drogas, e por aí vai. Alguns podem achar pura baixaria. Defendo o filme, pois seu estilo pede, apesar de mais uma vez apontar para o exagero das cenas. O personagem principal do filme, o gordinho doido carismático Alan (Zach Galifianakis) é praticamente posto no filme goela abaixo, uma vez que sua inserção na estória foi exageradíssima até para um enredo de um filme como Se beber não case. Sem muitas conexões lógicas quem rouba a cena da segunda franquia é o macaquinho amigo de Chow (um chinês muito louco que se transforma em amigo dos caras). Depois da saída do macaquinho o filme perde bastante a graça e vira mais uma aventura tosca do que um filme bem sucedido de humor. Ainda assim, pra quem gosta de comédia e não tem problema com um pouquinho de baixaria, eu recomendo. Dá pra dar algumas risadas.

RINGO STARR VIRÁ AO BRASIL PELA PRIMEIRA VEZ



Mais um ex-Beatle deve desembarcar no Brasil para shows. Depois de Paul McCartney, é a vez de Ringo Starr tocar no país. Ringo e a banda All Star Band vão fazer sete shows no Brasil em novembro, como parte da nova turnê mundial. Além das músicas da carreira solo, como "Photograph", ele deve tocar clássicos dos Beatles, como "I wanna be your man", "Yellow Submarine" e "With a little help from my friends". O baterista, que no próximo dia sete faz 71 anos, deve abrir a turnê brasileira em Porto Alegre, no dia 10 de novembro. Depois, ele vai a São Paulo, para shows nos dias 12 e 13 de novembro. O Rio de Janeiro é parada dele no dia 15; Belo Horizonte no dia seguinte; Brasilia no dia 18 e, finalmente, Recife, no dia 20. Os ingressos devem começar a ser vendidos no dia 11 de julho. Os pontos de venda e valores vão ser divulgados em breve. Confira "Photograph", seu maior hit solo:


terça-feira, 28 de junho de 2011

TUDO QUE VOCÊ QUERIA SABER SOBRE O ROCK NACIONAL NOS ANOS 80, MAS TINHA MEDO DE PERGUNTAR


Pra você que é muito jovem (ou que é das “mais antigas” como eu, porém cheio de saudosismo) já deve ter passado por um tema recorrente nas conversas de bares ou na rodinhas de amigos, que é o movimento do rock nacional (o BRock) dos anos 80. Mas afinal o que foi tal movimento? Quem foram seus expoentes? O que de tão bom teve nessa época que causa tanto saudosismo nas pessoas? Saiba mais um pouco agora aqui no Outros 300. Primeiramente (e peço imenso perdão às turmas das outras décadas), mas o que tem de melhor de rock e pop no Brasil surgiu naquela época. Mitos como Renato Russo e Cazuza, e grandes estrelas como Herbert Viana, Paula Toller, Nasi, Lobão, Paulo Ricardo e Humberto Gessinger (dentre outros) surgiram nessa década. Outros, oriundos da década de 70 consolidaram suas carreiras exatamente na década seguinte, como Raul Seixas, por exemplo. A explosão do rock nacional, enquanto fenômeno de massa na década de 80, começou com o lançamento de duas bandas que quebraram todos os tipos de paradigmas que eram a Gang 90 e as Absurdettes, seguida por sua contrapartida pela carioca, a Blitz e seu grande sucesso "Você não soube me amar", de 1982, tendo integrantes como Lobão, Evandro Mesquita e Fernanda Abreu, artistas em voga até hoje. Impulsionado pelo sucesso o Sudeste do Brasil revelou mais algumas grande bandas como os cariocas do Os Paralamas do Sucesso, Kid Abelha e Os Abóboras Selvagens, e Barão Vermelho, todas impulsionadas por shows feitos no mítico Circo Voador (localizado a principio em Ipanema e depois na Lapa) local levantado literalmente com uma lona de circo em 1982 por artistas amadoras a fim de terem um local para se apresentar, e os paulistas Ultraje a Rigor, RPM, Titãs e Ira! Com os sucessos das bandas do eixo Rio-São Paulo, outras regiões do país mostraram que também tinham suas grandes bandas como no Sul com os gaúchos Engenheiros do Hawaii e Nenhum de nós, o Nordeste com os baianos do Camisa de Vênus e principalmente o Centro-Oeste com os brasilienses Legião Urbana, Plebe Rude e Capital Inicial. O mais interessante é que movimento do rock nacional da década de 80 foi concebido por bandas que imprimiam as mais diversas formas de arte e temática que iam desde performances teatrais, paródias, temas de amor, da juventude , a até ferozes críticas sóciais. Apesar desta variedade temática o movimento era unitário e homogênio. Único mesmo! Abaixo alguns discos imperdíveis desta década:

Radio Atividade – Blitz – 1983

Selvagem? – Paralamas do Sucesso – 1986

Maior abandonado - Barão Vermelho - 1984

Cabeça dinossauro – Titãs – 1986

Que país é este? – Legião Urbana – 1985

Longe demais das capitais – Engenheiros do Hawaii – 1986

Educação sentimental – Kid Abelha – 1985

O rock errou – Lobão – 1986

Nós vamo invadir sua praia – Ultraje a rigor – 1985

Vivendo e não aprendendo – Ira! – 1986

Rádio Pirata (ao vivo) – RPM - 1986

SHOW DO MELHOR DO KID ABELHA - IMPERDÍVEL!


Em uma apresentação inédita, o Kid Abelha vai trazer para os capixabas a turnê Glitter de Principiante, na qual estão presentes os maiores sucessos da banda em seus arranjos originais e também canções novas. O show será realizado no dia 30 de julho, no Ginásio do Álvares Cabral.
Durante a noite, a já conhecida banda capixaba Trilha anima a galera antes de o Kid Abelha subir ao palco. Às 21 horas tem início o show de abertura e às 23 horas, o trio mais famoso do pop rock brasileiro comanda a noite. Os portões do Álvares serão abertos às 19 horas, para quem quiser chegar mais cedo e se acomodar com mais tranquilidade.

O show – “Glitter de Principiante”
O Show Glitter de Principiante (apesar do nome, digamos, "alegre", o show é para todos os gostos e opções sexuais) dá início às comemorações dos 30 anos de carreira do grupo completos no ano que vem. Longe dos palcos desde o final de 2006, o Kid Abelha decidiu retornar graças ao apelo do público. Durante esse pequeno recesso da banda, os fãs não deixaram de comprar insistentemente o DVD “Acústico MTV”, lançado em 2002, que já ultrapassou a marca de um milhão de cópias vendidas.

Para a nova turnê, pelo menos onze hits do grupo que não entraram no “Acústico MTV” vão estar no roteiro do show, incluindo vários dos primeiros discos dos anos 80 que há tempos o trio não entoava (o que já vale seu esforço para ir a este show). Para deleite dos fãs, estão de volta Seu espião, Alice, Garotos, Dizer não é dizer sim e Todo meu ouro, entre outras jóias pop iniciais. Além disso, os sucessos mais recentes como Em 92, Nada sei e a releitura da balada soul Na rua, na chuva, na fazenda também vão estar presentes no repertório. Entre as novidades, a música Glitter de principiante e Veio do tempo.
No retorno, a banda de apoio está renovada com músicos mais jovens para dar um combustível extra ao grupo que traz uma novidade aos fãs: seus hits, na maioria, estão de volta com os arranjos originais. A banda já apresentou sua nova turnê no Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba e agora se prepara para percorrer diversas regiões do país. No futuro, o projeto que celebra os 30 anos da banda vai virar DVD.

Biblioteca Pública promove debate com escritora Ana Laura Nahas na quinta-feira (30)


Nesta quinta-feira (30), às 19 horas, a Biblioteca Pública do Espírito Santo Levy Cúrcio da Rocha (BPES) realizará o "Debate-papo: um dedo de prosa entre o escritor, o crítico literário e o público leitor", projeto com finalidade promover a interação entre autores capixabas e o público. A convidada da vez é Ana Laura Nahas, jornalista e autora do livro de crônicas "Todo Sentimento". A mediação será feita pelo poeta Caê Guimarães. A entrada é franca.

O projeto é destinado a estudantes, professores, profissionais liberais, e leitores em geral. Contempla cerca de 60 pessoas em cada encontro, que é mensal. São convidados sempre dois escritores, um deles exerce o papel de crítico e mediador, para conversar e debater experiências literárias, suas obras, seus personagens, o contexto histórico em que foram escritas, além de outras curiosidades.

Todo Sentimento

A obra que estará em debate é "Todo Sentimento", uma seleção de 30 crônicas de Ana Laura Nahas, publicadas no período de quatro anos, no jornal A Gazeta. A autora reúne textos sobre fatos rotineiros, política, arte, e histórias de amizade. Recentemente, ela organizou o projeto "Todo Sentimento por Aí", em que 30 exemplares do livro foram espalhados por 10 cidades brasileiras, com o intuito de despertar a leitura de crônicas em lugares públicos. Também promoveu a ação "Troque um livro seu pelo meu", onde recebeu exemplares de diversos livros em troca de um volume da obra "Todo Sentimento".

Ana Laura Nahas

A paulista Ana Laura Nahas, é cronista do jornal A Gazeta desde março de 2004, e em 2009 lançou seu primeiro livro, "Todo Sentimento". A escritora é formada em jornalismo pela Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), já trabalhou no jornal "Folha de São Paulo", e nas revistas "Bravo", "Bizz", "Aventuras na História", "Quatro Rodas"e "Vip". Atualmente é editora de produções especiais da redação multimídia da Rede Gazeta, e diariamente comenta as notícias que são destaques na Rádio CBN Vitória.

Caê Guimarães

Caê Guimarães é jornalista e escritor. Nasceu no Rio de Janeiro em 1970. Foi criado no Espírito Santo onde passou a maior parte da vida. Viveu por cinco anos entre Ouro Preto e Belo Horizonte. É autor de "Por baixo da pele fria" (poesia); "Entalhe Final" (conto); "Quando o dia nasce sujo" (poesia); e "De quando minha rua tinha borboletas" (poesia).

Há dois anos vem desenvolvendo um trabalho de interface da poesia com a música e as artes plásticas intitulado "eletropoemas". Guimarães é cronista do jornal A Gazeta, onde também é titular da coluna Entrelinhas, do caderno Pensar, escreve no site www.caeguimaraes.com.br, e ministra oficinas de texto e poesia.

Serviço

"Debate-papo: um dedo de prosa entre o escritor, o crítico literário e o público leitor"
Data: Quinta-feira (30)
Horário: 19 horas
Escritora: Ana Laura Nahas
Mediador: Caê Guimarães
Entrada franca
Local: Biblioteca Pública do Espírito Santo
Av. João Batista Parra, 165 - Vitória
Telefone - (27) 3137 9349.
E-mail - sebp@secult.es.gov.br


Museu Vale exibe “Anticorpos”, primeira retrospectiva dos Irmãos Campana no Brasil


A mais completa retrospectiva dos Irmãos Campana poderá ser conferida no Brasil. A mostra, com 200 obras (de 1989 a 2009), foi realizada pelo Vitra Design Museum, Weil am Rheim, Alemanha, onde permaneceu até fevereiro de 2010, percorrendo posteriormente outros importantes centros culturais da Europa. A curadoria de “Anticorpos” é de Mathias Schwarz-Clauss, curador do Vitra, e a produção no Brasil, da ARTVIVA Produção Cultural. “Anticorpos” tem como foco o conjunto dos trabalhos dos irmãos Fernando e Humberto Campana – artes plásticas, peças de mobiliário, jóias e instalações de grande escala –, elucidando suas estratégias, fontes de inspiração e as variadas abordagens do design que eles utilizam. Enquanto Humberto cria seus objetos como artesão e artista autodidata, Fernando participa como arquiteto experiente. Juntos, ignoram todas as convenções do design tradicional, brincam com a noção de funcionalidade e formam seus objetos poéticos a partir de realidades contraditórias. Considerados figuras centrais do design internacional, os Irmãos Campana têm uma linguagem visual ancorada no Brasil, com extraordinário contraste de cores, formas e materiais. Utilizando fios emaranhados ou entrelaçados, algodão, plástico, cobre, retalhos coloridos e estampas em formas exuberantes, transformam uma cadeira numa obra de arte. Eles entendem o design como uma apropriação cultural de influências, e o sucesso de suas criações transcende as fronteiras entre a arte e o design, criando ícones estéticos com a forma de peças únicas e edições limitadas - o design de autoria.


“Anticorpos” – Irmãos Campana

Museu Vale
Antiga Estação Pedro Nolasco, s/n - Argolas - Vila Velha - ES - Brasil
Telefone: 27 3333.2484
Período: 20 de abril a 03 de julho 2011
Horário: de terça a domingo, das 10 às 18 h
www.museuvale.com

domingo, 26 de junho de 2011

TOP 10 – AS 10 MELHORES CAPAS DE DISCOS DE TODOS OS TEMPOS

1. Velvet Underground and Nico (Velvet Underground, 1967) – “The Velvet Underground and Nico” é geralmente chamado de "álbum da banana", já que possui o desenho de uma banana feito por Andy Warhol. As cópias iniciais do álbum convidavam o dono a "descascar lentamente e ver" (no inglês, "peel slowly and see", que viria a ser o nome de uma das coletâneas da banda). Descascando o adesivo, revelar-se-ia uma banana de cor de carne. A arte de Andy Warhol era a arte do desejo. Warhol desejou o Velvet, talvez não sexualmente. Desejou-os em sua vida-arte-vida.





2. Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band (The Beatles, 1967) – A ideia de celebrar os grandes ídolos dos Beatles foi de Paul McCartney. “Sgt. Pepper’s” não só se destacou por sua música, mas pelo conceito e pela capa feita com uma fotografia de Michael Cooper com os quatro Beatles vestidos como sargentos diante de uma colagem feita por Peter Blake com vários rostos de pessoas célebres, entre os quais Marilyn Monroe, Marlon Brando, Bob Dylan, Karl Marx, Cassius Clay, D.H. Lawrence, Aleister Crowley e até Shirley Temple. Para evitar processos, a gravadora pediu autorização às personalidades. Muitos acreditam que a capa contém uma mensagem oculta sobre a suposta morte de Paul McCartney, já que na parte inferior do disco parece haver uma tumba adornada com flores e um contrabaixo (também feito de flores) e com três cordas apenas, o que significaría que faltava um Beatle. Foi o primeiro disco a vir com as letras das canções impressas.





3. Secos e Molhados (Secos e Molhados, 1973) - Fazendo jus ao nome do grupo, um então fotógrafo do jornal carioca “Última Hora, chamado Antônio Carlos Rodrigues, produziu uma mesa de jantar com produtos vendidos em armazém (nome genérico para “secos e molhados”), onde vemos broas, lingüiças, cebolas, grãos de feijão, vinho barato da marca Único, etc. O nome do grupo, em cima da mesa, em letras roxas brilhantes, alude à placa que João Ricardo teria visto numa visita à Ubatuba e que lhe deu a ideia para o nome do conjunto. Dentro das bandejas, estão as cabeças de Ney Matogrosso, João Ricardo, Gerson Conrad e Marcelo Frias.




4. Nevermind (Nirvana, 1991) - O bebê nu que nada em águas azuis em busca de uma nota de um dólar é sem sombra de dúvidas uma das mais conhecidas capas de álbum da década de 90. A imagem da criança inocente buscando por dinheiro marcou uma geração. A inspiração para a foto veio de Kurt Cobain e Dave Grohl, inspirados por um documentário sobre bebês que nasciam debaixo da água. Como as imagens destes nascimentos eram fortes demais, a banda preferiu uma foto de um bebê nadando.



5. Verde Que Te Quero Rosa (Cartola, 1977) – Ney Tavora fez o que tinha de fazer. Jogou no canto direito o nome de Cartola e deixou o lindíssimo retrato do sambista falar por si. O título do disco não precisava aparecer mesmo; já estava totalmente traduzido pela imagem. O cafezinho na xícara verde, o pires rosa, o cigarro entre os dedos, o anel e a aliança, os óculos escuros. Raras vezes uma capa traduziu tão bem um título, com todo o lirismo e subtextos implícitos.




6. Dark Side of the Moon (Pink Floyd, 1973) – Em “The Dark Side of the Moon”, o prisma limpo representava a força conceitual das letras e a clareza do som. Da mesma maneira, traduzia a gama de luzes que a banda utilizava em seus shows ao vivo. Uma pequena consideração científica: quando a luz passa por um prisma ou uma gota d’água, ela se divide em sete cores (vermelho, laranja, amarelo, verde, azul, azul-escuro e violeta). Em vez das sete cores, o azul-escuro foi retirado da arte da capa, contabilizando apenas seis delas, por força estética. “Arte antes da ciência” era o discurso.






7. Abbey Road (The Beatles, 1969) - A famosa fotografia da capa do álbum foi tirada do lado de fora dos estúdios Abbey Road em oito de agosto de 1969 por Iain Macmillan. A ideia foi de Paul McCartney. Foram feitas seis fotos. Paul McCartney escolheu a que achou melhor. A foto foi objeto de rumores e teorias de que Paul estaria morto, vítima de um acidente de carro em 1966. Apesar de ter sido apenas uma brincadeira e puro marketing do grupo, a lenda ainda é assunto de alguns beatlemaníacos. Na capa do LP, os Beatles estão a atravessar a rua numa faixa de segurança a poucos metros do Estúdio Abbey Road, e ficou marcada para sempre para muitas pessoas.







8. Sem Título (Roberto Carlos, 1971) - Inicia-se a maior transformação de identidade da história do artista. Roberto Carlos abandona as personas de roqueiro rebelde e baladeiro soul rumo à construção do ícone romântico, inspirado em cantores como Frank Sinatra. Entretanto, a capa, de Carlos Henrique Lacerda, não passou em branco. Ao invés de uma foto, a capa do disco traria um desenho, fato raro na discografia do Rei. A obra gerou algumas lendas. Alguns comparam o desenho com o rosto de Cristo. Por utilizar o preto e dourado sobre o branco, muitos também acreditam que aquilo era uma forma de o Roberto assumir que era o Rei.








9. Sem Título (Led Zeppelin, 1971) – Foi com seu quarto álbum, totalmente sem identificação (mas chamado de “IV”), que o quarteto inglês chegou ao auge de sua fase mística. A enigmática capa mostra um velhinho carregando vários galhos amontoados. Na verdade, a imagem é uma pintura que está pendurada na parede de uma casa que está desmoronando. Para descobrir, você tem de olhar o encarte e a capa interna. É um dos álbuns mais vendidos da história, com mais de 23 milhões de cópias vendidas somente nos Estados Unidos. As vendas a nível mundial estimam-se para cerca de 37 milhões de cópias.








10. In the Court of The Crimson King (King Crimson, 1969) – “In the Court of the Crimson King” é o álbum de estreia da banda inglesa de rock progressivo King Crimson. O disco foi muito importante e influente no desenvolvimento do rock psicodélico, do rock progressivo e do heavy metal. Combina uma musicalidade excepcional e letras poéticas. A bizarra pintura que aparece na capa de “In the Court of The Crimson King” tem um nome. Ela se chama “21st Century Schizoid Man”, que também dá nome a uma das faixas do disco. A obra é um trabalho do artista e programador de computador inglês Barry Godber. Foi a única capa de disco que ele pintou, já que morreria precocemente aos 24 anos.