quarta-feira, 31 de julho de 2013

TUDO SOBRE O 'ALDEIA SESC'

Dança, teatro e todos os tipos de manifestações artísticas estarão no 'Aldeia Sesc', evento promovido pelo Sesc que visa aprofundar artistas e apreciadores ma cultura cênica capixaba e nacional, com a apresentação de vários espetáculos, sempre de graça. Saiba mais lendo a matéria completa.

Por Júlia Casotti  

Divulgação
 
Aldeia Sesc promove 11 dias de atrações teatrais gratuitas em Vitória
Edição 2013 do festival traz a Vitória 21 espetáculos teatrais, além de oficinas e debates
 
O momento é de discutir e visualizar a produção de artes cênicas capixaba e também nacional. De hoje até o dia 10 de agosto, espetáculos de dança, teatro, oficinas, workshops e intervenções urbanas invadem Vitória com a programação do Aldeia Sesc Ilha do Mel 2013. Todas as atrações do evento, promovido pelo Serviço Social do Comércio (Sesc-ES), têm entrada gratuita.

A maioria das atividades concentra-se no Centro Cultural Carmélia de Souza, no bairro Mário Cypreste, Centro de Vitória. Para que o público compareça em peso, o Sesc vai disponibilizar duas vans, que sairão da praça Getúlio Vargas, também no Centro, rumo ao local. O transporte, gratuito, sairá sempre 30 minutos antes das apresentações e tem capacidade para 40 pessoas.

“Nós temos a preocupação de mostrar para a cidade o que está sendo produzido no próprio Estado. Infelizmente, não conseguimos atender a todos os grupos em nossa programação. Tivemos 330 inscrições e pudemos contemplar 18 delas. Também proporcionamos a oportunidade de um intercâmbio com produções de outros Estados e até países”, afirma Colette Dantas, coordenadora de artes cênicas do Sesc e do Aldeia.

Nesta edição, haverá a participação da companhia argentina Cia. Sombras de Arena, com o espetáculo “Bambolenat”, e da peça “Instantâneos”, da carioca Os Bondrés, além do teatro de bonecos “As Aventuras de uma Viúva Alucinada”, do grupo sergipano Mamulengo de Cheiroso.

Colette também destaca que o evento promove reflexões sobre as artes cênicas, com a participação de especialistas convidados. “No dia seguinte às apresentações, começam os debates. É uma forma da gente estabelecer uma análise crítica da nossa produção”, explica.

O grupo de teatro Boyásha Trup, de Vila Velha, é um dos contemplados pelo Aldeia. Com o edital de Residência Artística da Secretaria de Cultura do Estado (Secult-ES), em 2012, a companhia montou “Credores”. O texto é de 1888, escrito pelo dramaturgo sueco August Strindberg (1849-1912).

“Pensamos no início em fazer ‘Credores’ fiel ao texto original, mas, durante o processo de montagem, optamos por uma linguagem mais atual. A obra do sueco é atemporal e trata dos laços familiares”, explica Marcos Murilo, produtor e músico do espetáculo. Lorena Lima, João Paulo Stein (também diretor) e Daniel Poltronieri compõem o elenco.

Outras culturas

O Grupo Mamulengo de Cheiroso, de Sergipe, está na ativa desde 1978, e traz um pouco do Nordeste para o evento. Eles vão ministrar uma oficina de teatro de bonecos, além de apresentar a peça “A Aventuras de uma Viúva Alucinada”. “O teatro de bonecos no Nordeste tem produção peculiar. Mostramos a dança, os cânticos, a artesania e a poética popular”, diz Augusto Barreto, diretor do grupo.

Outro espetáculo que traz um pouco de outras culturas para Vitória é “Instantâneos”, da Cia. dos Bondrés. “O grupo trabalha com máscaras de Bali. Criamos um diálogo entre o teatro balinês, que vem do corpo, e a cultura popular brasileira”, explica uma das atrizes da peça, Flávia Lopes.

Programe-se

Quarta-feira (31)
19h - peça "As Aventuras de uma Viúva Alucinada", do Grupo Mamulengo de Cheiroso (no Centro Cultural Carmélia de Souza, Centro)
20h30 - peça "Catarse", da Cia Mitzi Marzutti (Teatro José Carlos de Oliveira, no Carmélia)

Divulgação
Peça Credores: o texto é de 1888, escrito pelo dramaturgo sueco August Strindberg (1849-1912). 
 
Quinta-feira (01)

9h - peça "As Aventuras de uma Viúva Alucinada" (no Centro Cultural Carmélia de Souza)
14h - peça "O Monstrinho da Beira-Mar", da Sociedade Anônima de Teatro (no Teatro José Carlos de Oliveira)
18h - reflexões cênicas sobre a peça "Catarse" (no Centro Cultural Carmélia de Souza)
20h - peça "Credores", da Boyásha Trupe (no Teatro José Carlos de Oliveira)

Sexta-feira (02)
8h - oficina Nordestina Dança, com Romualdo Freitas (PE) (até domingo, no Museu do Negro)
10h e 13h30 - oficina Iniciação ao Teatro de Bonecos, com Mamulengo de Cheiroso (até domingo, no Centro Cultural Carmélia de Souza)
16h - reflexões cênicas sobre a peça "O Monstrinho da Beira-Mar" (no Centro Cultural Carmélia de Souza)
18h - reflexões cênicas sobre a peça "Credores" (no Centro Cultural Carmélia de Souza)
20h - peça "A Culpa", do Grupo Anônimos de Teatro (no Teatro José Carlos de Oliveira)

Sábado (03)
10h - peça "As Aventuras de uma Viúva Alucinada" (na Rua Sete, Centro)
11h - cortejo cênico (da Rua Sete até a Fafi)
13h - oficina A Energia da Criação - Processos Criativos do Théâtre du Soleil, com Eve Doe-Bruce (França) (até domingo, na Casa Má Companhia)
14h30 - oficina de dança Minha Identidade é Múltipla e Miscigenada, com Júlia Salaroli (até domingo, no Centro Cultural Carmélia)
15h30 - Oficina de Teatro de Bonecos, com Mamulengo de Cheiroso (SE) (no Centro Cultural Carmélia)
18h - reflexões cênicas sobre a peça "A Culpa" (no Centro Cultural Carmélia de Souza)
18h - peça "Bumba Meu Boi", do Grupo Gota Pó e Poeira (no Centro Cultural Carmélia de Souza)
20h - espetáculo convidado "Bambolenat", da Cia. Sombras de Arena (Argentina) (no Teatro José Carlos de Oliveira)

Domingo (04)
8h30 - workshop com a Cia Sombras de Arena (Teatro José Carlos de Oliveira)
18h30 - peça "O Auto do Tatu", da Folgazões Artes Cênicas (no Centro Cultural Carmélia)
19h30 - reflexões cênicas sobre a peça "Bumba Meu Boi" (no Centro Cultural Carmélia de Souza)
21h - peça "O Que é Suficiente?", do Grupo Rerigtiba (no Teatro José Carlos de Oliveira)

Segunda-feira (05)
10h - reflexões cênicas sobre a peça "O que é suficiente?" (no Centro Cultural Carmélia de Souza)
17h - espetáculo "A Dança que a Cidade Dança", da Cia de Dança Kerigma (na Escadaria São Diogo, no Centro de Vitória)
18h - reflexões cênicas sobre a peça "O Auto do Tatu" (no Centro Cultural Carmélia de Souza)
20h - espetáculo convidado "Instantâneos", da Cia. Os Bondrés (RJ) (no Teatro José Carlos de Oliveira)

Terça-feira (06)
9h - espetáculo convidado "Instantâneos", da Cia. Os Bondrés (RJ) (no Teatro José Carlos de Oliveira)
18h - reflexões cênicas sobre a peça "A Dança que a Cidade Dança" (no Centro Cultural Carmélia de Souza)
20h - peça "Pirandelo Nunca Mais", do Centro Cultural Guaananira (no Teatro José Carlos de Oliveira)

Quarta-feira (07)
8h - oficina Cortejo – Ato Teatro de Rua, com Romualdo Freitas (PE) (no Centro Cultural Carmélia de Souza)
13h - Intervenção Urbana "A Cidade Que Queremos Depende de Nós?", da Cia Teatral 10 Mandamentos (na Rua Sete, no Centro de Vitória)
18h - reflexões cênicas sobre a peça "Pirandelo Nunca Mais" (no Centro Cultural Carmélia de Souza)
20h - peça "Pessoas e Eu", da Edilamar Fogos Produções (no Teatro José Carlos de Oliveira)

Quinta-feira (08)
8h - oficina Cortejo – Ato Teatro de Rua, com Romualdo Freitas (PE) (no Centro Cultural Carmélia de Souza)
13h - Intervenção Urbana "Chega", do Grupo Extermínio das Artes (na Rua Sete, no Centro de Vitória)
17h - reflexões cênicas sobre a intervenção urbana "A Cidade Que Queremos Depende de Nós?" (no Centro Cultural Carmélia de Souza)
18h - reflexões cênicas sobre a peça "Pessoas e Eu?" (no Centro Cultural Carmélia de Souza)
20h - peça "Tempos de Areia", do Grupo Repertório de Artes Cênicas e Cia (no Teatro José Carlos de Oliveira)

Divulgação
A cia. carioca Os Bondrés é uma das convidadas deste ano com a peça "Instantâneos"
 
Sexta-feira (09)

8h - oficina Cortejo – Ato Teatro de Rua, com Romualdo Freitas (PE) (no Centro Cultural Carmélia de Souza)
13h - Intervenção Urbana "Corpos Doceis", da Cia Urucum (na Rua Sete, no Centro de Vitória)
18h - reflexões cênicas sobre a intervenção urbana "Chega" (no Centro Cultural Carmélia de Souza)
18h - reflexões cênicas sobre a peça "Tempos de Areia" (no Centro Cultural Carmélia de Souza)
20h - peça "Receita", do Coletivo Cais (no Teatro José Carlos de Oliveira)

Sábado (10)
Das 10h às 22h - OVERDOZE (no Centro Cultural Carmélia de Souza)
Das 10h às 12h30 e das 14h às 18h - Apresentações de Performances dos Grupos participantes (no Centro Cultural Carmélia de Souza)
10h - 18h - reflexões cênicas sobre a intervenção urbana "Corpos Doceis" (no Centro Cultural Carmélia de Souza)
12h30 - performance gastronômica (no Centro Cultural Carmélia de Souza)
14h - espetáculo convidado "Computa, Computador, Computa", do Grupo de Ex-Alunos da FAFI (no Teatro José Carlos de Oliveira)
15h - reflexões cênicas sobre a peça "Coletivo Cais" (no Centro Cultural Carmélia de Souza)
18h - peça "M'Borayu", da Associação Cultural Circo Teatro Capixaba (no Centro Cultural Carmélia de Souza)
19h - reflexões cênicas sobre a peça "M'Borayu" (no Centro Cultural Carmélia de Souza)
20h - peça "Chico Prego", da Cia Makuamba (no Teatro José Carlos de Oliveira)
21h - reflexões cênicas sobre a peça "Chico Prego" (no Centro Cultural Carmélia de Souza)
21h30 - Encerramento com show da cantora Julie Vitória e Banda (no Centro Cultural Carmélia de Souza)  
Retirado integralmente de A Gazeta

PEÇA DE TEATRO COM VINÍCIUS PIEDADE NESTE FIM DE SEMANA

O ator, diretor e escritor Vinícius Piedade volta a Vitória, após temporada em São Paulo, e junto a seu regresso traz também a peça '4 Estações' que estará em cartaz no Teatro Carlos Gomes neste fim de semana. Saiba mais lendo a matéria completa.

Por Tiago Zanoli

Rodrigo Rosa/Divulgação
 
'4 Estações' traz pequenas histórias de encontros e desencontros
Após temporada em São Paulo, o espetáculo chega a Vitória neste fim de semana
 
Após uma década dedicada a espetáculos solo de teatro, o ator, diretor e escritor Vinícius Piedade resolveu compartilhar o palco em um duo com a atriz Gabriela Veiga, na peça “4 Estações ou Encontros e Desencontros”, constituída por quatro histórias diferentes: “Primavera – Go!”, “Verão – O Motoboy, a Secretária e o Amor”, “Outono – Notícias de uma Tarde Nua” e “Inverno – Encontros e Despedidas”. Após uma temporada na cidade de São Paulo, iniciada em maio deste ano, o espetáculo chega a Vitória neste final de semana, com apresentações sábado e domingo no Teatro Carlos Gomes.

“Eu estava ansioso pelo jogo com outro autor em cena, por construir junto. O teatro é como um esporte em que se joga e recebe. A diferença é que agora não jogo apenas com o público, mas com uma atriz. É muito bom ter a musa dos meus personagens em cena. Boa parte do texto escrevi quando ela já estava no processo, então ficou mais fácil escrever com a embocadura dela. A Gabriela diz o texto como se fosse dela. Ela se apropriou muito bem dele”, conta, em entrevista ao C2.

Viagem
A ideia do novo espetáculo começou a tomar forma a partir da viagem que o ator fez para Nova York, em outubro de 2012, onde apresentou a peça “Cárcere”, escrita por ele e Saulo Ribeiro. “Eu já tinha planos de trabalhar com pequenas histórias, porque sou contista. Tenho três livros de contos e nenhum romance. Sempre me perguntei como seria uma peça de histórias curtas. E minha passagem por Nova York foi marcada por um momento em que as estações do ano estavam muito misturadas. Peguei um outono com furacão”, diz, referindo-se à passagem do furacão Sandy pelos Estados Unidos.

Após a experiência intensa com o clima daquele país, Vinícius decidiu escrever histórias inspiradas nas estações do ano, funcionando em parte como metáfora, como na primeira história “Go!”, ambientada na primavera. Na trama, após uma relação tumultuada, a mulher consegue sair de casa e recomeçar sua vida, a experimentar um novo florescer. Mesmo sendo perseguida pelo ex-marido obsessivo e ressentido, ela atravessa a primavera da vida, tendo à frente novas perspectivas.

Em “O Motoboy, a Secretária e o Amor”, um motoboy vive uma paixão platônica pela bela secretária que lhe delega as tarefas e, focada no trabalho, mal nota a existência dele. À procura de meios para lhe chamar a atenção, num dia de chuva de verão ele encontra um jeito de se tornar inesquecível na vida da mulher.

A terceira história, “Notícias de uma Tarde Nua”, traz uma atriz num momento de crise profissional que é convencida por um fotógrafo a fazer fotos ousadas em busca de ascensão na carreira. A trama é ambientada num parque em um entardecer de outono. Já o inverno traz “Encontros e Despedidas”, com um homem e uma mulher que se encontram no alto de um arranha-céu de São Paulo para uma despedida numa noite frita de inverno.

Vinícius explica que cada história é apresentada com estética própria. Na primeira, os personagens dialogam indiretamente, cada um contando sua versão diretamente para o público, intercalando monólogos. Na segunda, o motoboy é quem se dirige à plateia, enquanto a secretária quase não fala. Em “Notícias de uma Tarde Nua”, isso se inverte, e o fotógrafo quase não fala. No final, os personagem dialogam entre si, e não com o público.

Confira
Espetáculo “4 Estações”
Texto e direção: Vinicius Piedade
Elenco: Vinícius Piedade e Gabriela Veiga
Quando: sábado, às 21 horas; e domingo; às 19 horas
Onde: Teatro Carlos Gomes, na Praça Costa Pereira, Centro de Vitória
Ingressos: R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia), à venda na bilheteria
Informações: (27) 3132-8396
Retirado integralmente de A Gazeta 

OFES REALIZA MAIS 3 EDIÇÕES DO PROJETO "ORQUESTRA NOS BAIRROS".


Nesta quarta (31), quinta (01) e sexta-feira-feira (02), às 09h30, a Orquestra Filarmônica do Espírito Santo (Ofes), sob a regência do maestro Leonardo David, realizará três novas edições dos concertos didáticos em comunidades atendidas pelo Programa Estado Presente. Com entrada franca, o evento faz parte da ação "Orquestra nos Bairros" e será realizado em escolas nos municípios de Cariacica, Serra e Vitória. 

Com a perspectiva de estimular a formação de público para a música erudita, o concerto didático estabelece uma dinâmica interativa com a plateia e funciona como uma aula descontraída sobre o funcionamento da orquestra. Durante a apresentação são executadas músicas de compositores clássicos, temas de filmes e melodias conhecidas. Além de comentar sobre as obras apresentadas, o maestro também explica sobre a importância de cada instrumento que faz parte da Ofes e, dessa forma, desperta nos ouvintes o interesse pelo aprendizado musical.

Essa atividade é uma das ações do Projeto "Cultura Presente", braço cultural do Programa Estado Presente, que visa à diminuição da violência e da criminalidade em comunidades capixabas por meio de iniciativas integradas das diversas secretarias de Estado. Além do "Orquestra nos Bairros", fazem parte do "Cultura Presente" ações de formação audiovisual e música desenvolvida pela Secretaria de Estado da Cultura em parceria com outras secretarias de Estado e com a iniciativa privada.

Confira a programação abaixo:

Escola Municipal de Ensino Fundamental Renascer
Data: 31/07 
Horário: 09h30
Diretor (a): Luziane Bissoli
End. Avenida Padre Gabriel s/nº. Bairro Padre Gabriel - Cariacica ES.
Email: renascer.seme@cariacica.es.gov.br

Escola Moacyr Avidos
Data: 01/08 
Horário: 09h30
Diretor (a): Srª.  Maria Carolina do Rosário
End: Rua Jurema Barroso, nº. 58, Ilha do Príncipe 29.020 - 430
Tel: 27 3223-0838 3223-1127
Email: emefma@hotmail.com

EMEF Professora Alba Lília Castelo Miguel
Data: 02/08
Horário: 09h30
Diretor (a): Márcia Bertazo Pereira
End:Av. Argentina, s/nº Vista da Serra I - Serra - ES - CEP 29.176-430
Tel: 32515886
Email: emefprofalbalilia@serra.es.gov.br


MAES REABRE COM 3 MOSTRAS SIMULTÂNEAS NESTA QUINTA.


Foram seis meses fechado para reparos nas instalações hidráulica e elétrica, além de alvenaria, teto e pintura da fachada. Mas a espera valeu. A reabertura do Museu de Arte do Espírito Santo Dionísio Del Santo (MAES) será realizada nesta quinta-feira (01) com três exposições simultâneas e novidades nas atividades cotidianas, como a abertura da sua biblioteca para o público

Na exposição principal, realizada em parceria com o SESC, obras de Rubem Gerchman com o tema "A Estética do Futebol e Outras Imagens" traz 42 serigrafias do carioca falecido em 2008 e consagrado mundialmente, mais duas instalações que dialogam com o tema das artistas capixabas Maruzza Valdetero e Elisa Queiroz, falecida em 2011.

A outra exposição é "A Cor de Dionísio", do artista Dionísio Del Santo, que dá nome ao MAES. São 12 gravuras onde o uso da cor, marca fundamental na obra do artista, é explorado. E para completar, uma exposição bibliográfica sobre artes visuais do acervo do MAES com o nome "O Diverso do Acervo" levará ao público novas aquisições e obras relacionadas às mostras apresentadas.

"A Estética do Futebol e Outras Imagens" - Rubem Gershman, Maruzza Valdetero e Elisa Queiroz

No Brasil, o universo do futebol, tão em voga com a Copa das Confederações realizada este ano e o Mundial de 2014 no Brasil, sempre foi exaustivamente abordado pela literatura nas penas de Nelson Rodrigues, Otto Lara Resende, Lima Barreto, José Lins do Rego e Luis Fernando Veríssimo e outros. O cinema, com os filmes de Ugo Giorgetti e a recente cinebiografia de Heleno de Freitas, também lançaram luzes sobre o tema. Agora é a vez de conhecer o olhar das artes plásticas, pelas serigrafias do consagrado artista plástico Rubem Gershman, (1942-2008), e das instalações de Maruzza Valdetaro e Elisa Queiroz (1969-2011). 

As 42 serigrafias do carioca Gershman, artista cuja trajetória ganhou repercussão internacional, estão reunidas sob o título "A Estética do Futebol", com explosão de cores e movimento em situações pertinentes a este universo esportivo e antropológico. Já Maruzza e Elisa têm reapresentadas instalações que tratam de maneira lúdica a relação do expectador com o universo estético dos gramados e da bola. 

As cores em Dionísio del Santo e o acervo bibliográfico do MAES

Para valorizar o acervo do próprio museu, a reabertura do MAES também será abrilhantada com a exposição "A Cor de Dionísio" com 12 gravuras do artista que dá nome ao museu. Ele é um dos artistas cujas obras fazem parte do acervo de mais de 600 peças do MAES, como Nice Avanza, Raphael Samu, Maurício Salgueiro e Elpídio Malaquias. 
Outra novidade na noite de quinta-feira é a exposição "O Diverso do Acervo", uma mostra de livros, catálogos e periódicos relacionados às artes visuais. A partir de sexta-feira (02), o acervo bibliográfico estará disponível para consultas do público, que será orientado por um bibliotecário de plantão de terça a sexta-feira, de 9 às 13 horas e de 14 às 18 horas.

O MAES passa a ser aberto ao público de terça a sexta-feira, de 9 às 18 horas, e sábados, domingos e feriados (exceto Natal e Carnaval), de 10 às 17 horas. 

Histórico

O Museu de Arte do Espírito Santo - Dionísio Del Santo - MAES, Patrimônio Cultural do Estado do Espírito Santo, pertencente à estrutura organizacional da Secretaria de Estado da Cultura (Secult). Está sediado em um prédio tombado pelo patrimônio do Estado, que existe há mais de 80 anos. O prédio foi construído a partir do projeto arquitetônico do tcheco Joseph Pitilick e concluído em 1925. Foi inaugurado no dia 18 de dezembro de 1998. Na ocasião foi feita uma homenagem ao artista que nomeou a instituição: o capixaba Dionísio Del Santo.

Localizado no Centro de Vitória, capital do Espírito Santo, o MAES já sediou no passado o "Serviços de Melhoramentos", órgão responsável pelo planejamento urbanístico da cidade. Posteriormente acolheu várias instituições públicas estaduais como o Diário Oficial, setores da Secretaria de Administração e dos Recursos Humanos e a Secretaria da Fazenda.

O prédio foi cedido ao Departamento Estadual de Cultura (DEC) em 1987. Atendendo a uma antiga reivindicação que mobilizou intelectuais e artistas capixabas, o DEC resolveu abrigar a sede de um museu no antigo edifício. Em 1990, iniciou-se a reforma do edifício a partir do projeto das Arquitetas Maria Cristina Coelho Duarte e Clemir Meneghel, com assessoria do crítico de arte Paulo Herkenhoff e da museóloga Margareth de Moraes.

O Museu de Arte do Espírito Santo Dionísio Del Santo está técnica e fisicamente preparado para receber exposições nacionais e internacionais, possuindo uma área expositiva com cinco salas e hall, distribuídos em dois pisos, uma Biblioteca que tem aproximadamente 3.000 títulos na área de artes plásticas, patrimônio e museologia, constando de livros, revistas, catálogos, vídeos, DVDs e fotografias, além de um auditório com capacidade para 40 pessoas.



QUARTAS NO TEATRO RECEBE A PEÇA "FAHRENHEIT, 451".


Uma história por trás do poder, censura e alienação, frutos de uma sociedade vigiada e teleguiada, onde livros são proibidos, prometendo uma ameaça à felicidade do homem. Essa é a história contada no próximo espetáculo do Quartas no Theatro "Fahrenheit, 451", da Companhia de Teatro Urgente que será apresentada nesta quarta-feira (31), às 19 horas. Os ingressos custam R$ 2,00 (inteira) e R$ 1,00 (meia-entrada).

Inspirado no romance de Ray Bradbury e na adaptação para cinema de François Truffaut, o romance apresenta um futuro onde as opiniões próprias são consideradas hedonistas e antissociais e o pensamento crítico é suprimido. A versão apresentada pela Cia Urgente de Teatro foi apresentada no ano de 2010, em seis cidades do Espírito Santo por meio do projeto Circulação Cultural da Secult, além de ganhar prêmios e homenagens. 

Quartas no Theatro

Ação de difusão cultural da Secretaria de Estado da Cultura do Espírito Santo (Secult), a edição 2013 do Projeto Quartas no Theatro contemplou 26 grupos ou artistas para compor um variado cardápio cultural, que ocupará o Theatro Carlos Gomes até dezembro. 
Este ano, o projeto recebeu mais de 80 inscrições, sendo 14 de teatro, oito de dança e 61 de música. A escolha das produções foi realizada por uma comissão designada pela Secult. Além de agradar a um público amplo por meio de uma programação de espetáculos dos mais variados gêneros e estilos, com ingressos a valores acessíveis a todas as camadas da população. 

SERVIÇO

Espetáculo Teatral "Fahrenheit, 451"
Local: Theatro Carlos Gomes
Horário: 19 horas
Ingressos: R$ 2,00 (Inteira) 
Elenco: Letícia Braga, Marcelo Ferreira
Produção: Cia. Teatro Urgente
Duração: 45´
Classificação: 16 anos


terça-feira, 30 de julho de 2013

EPISÓDIO ESPECIAL EM HOMENAGEM A CORY MONTEITH

Nesta quarta-feira o canal a cabo Fox apresentará um episódio especial em homenagem ao ator Cory Monteith morto vítima das drogas. O episódio fará parte da maratona que o canal fará para apresentar o fim desta temporada de 'Glee'. Saiba mais.


Maratona Glee
Episódio homenagem a Cory Monteith fechará o pacote

Nesta quarta feira, o canal a cabo Fox Brasil apresentará o final de mais uma temporada da série 'Glee'. Para tanto três episódios do seriado musical serão mostrados em sequencia, sendo que o primeiro começará as 22:30h.

Os outros dois episódios virão em sequencia, as 23:10h e 23:50h. Após o término da série o canal reexibirá o episódio feito em homenagem a Cory Monteith, morto em virtude de overdose.  Este episódio deverá ir ao ar as 00:40h.

CRÍTICA DO FILME 'WOLVERINE: IMORTAL'

Um dos filmes de ação mais esperados do ano 'Wolverine: Imortal' estreou neste fim de semana nos nossos cinemas e o Outros 300 esteve lá para assistir. Confira a crítica acerca do filme lendo a matéria abaixo.

Wolverine: Imortal

Recuperando a dignidade
Novo filme traz o heroi Wolverine de volta de onde nunca devia ter saído

Uma das premissas (se não a maior) de 'Wolverine: Imortal' era a de recuperar a imagem do heroi da Marvel, perdida após o péssimo 'X-Men Origens: Wolverine'. Para tanto, desta vez, a saga de John Logan ganhou novos ares (mais sombrios), novo foco e nova perspectiva. Desta vez a maior luta de Wolverine é contra ele mesmo, ou melhor, é do heroi imortal contra o homem mortal. Quem Logan quer ser? Este é o start para o filme.


A trama

Após matar Jean Grey (Famke Janssen) para salvar a humanidade por ela não conseguir controlar os poderes da Fênix, Logan (Hugh Jackman) decidiu abandonar de vez a vida de herói e passou a viver na selva, como um ermitão. Deprimido, ele é encontrado em um bar pela jovem Yukio (Rila Fukushima). Ela foi enviada a mando de seu pai adotivo, Yashida (Hal Yamanouchi), que foi salvo por Logan em Nagasaki, no Japão, na época em que a bomba atômica foi detonada. 

Yashima deseja reencontrar Logan para fazer-lhe uma proposta: transferir seu fator de cura para ele, de forma que Logan possa, enfim, se tornar mortal e levar uma vida como uma pessoa qualquer. Ele recusa o convite, mas acaba infectado por Víbora (Svetlana Khodchenkova), uma mutante especializada em biologia que é também imune a venenos de todo tipo. Fragilizado, Logan precisa encontrar meios para proteger Mariko (Tao Okamoto), a neta de Yashida, que é alvo tanto de seu pai, Shingen (Hiroyuki Sanada) quanto da Yakuza, a máfia japonesa.


Um filme de Wolverine

O filme foi baseado na HQ "Eu, Wolverine", contudo, claro, ganhando as boas e velhas adaptações para o cinema. Segundo a galera fixada em quadrinhos o filme seguiu dignamente (não fielmente) a HQ, o que ganhou pontos a favor. Um dos motivos da escolha deste quadrinho em especial é exatamente o fato deste nos mostrar um Wolverine deprimido, solitário, perdido em si próprio com o fato de se saber (supostamente) imortal, além, é claro, de ser carrasco de seu grande amor Jean Grey.

Logo o filme é de Wolverine, contando a história de Wolverine e com os anseios e tristezas de Wolverine, em suma: É um filme sobre o Wolverine! O que é ótimo! Logan mostra-se vítima de sua condição e tal "maldição" aponta-se como os motivos por Wolverine assim o ser, um cara inconsequente, por vezes até cruel com seus inimigos, por mais que seu senso de justiça seja aguçado e por vezes inabalável.


Nota 10 de roteiro e nota 5 de aventura

É bacana termos um (bom) filme de heroi em que o protagonista tenha os mesmos anseios de um reles mortal. Tudo fica ainda mais interessante quando o problema do heroi é exatamente ele ser heroi. Havemos de admitir: Foi uma ideia bem sacada! Não que Wolverine não goste de lutar contra o mal e salvar pessoas, mas como tudo fica quando ele não consegue salvar a si mesmo? Como tudo fica quando ele se vê derrotado pelo tempo e pela ausência das pessoas que ama?

E tudo fica ainda melhor quando tais anseios nos são colocados de forma tranquila, natural, sem pieguismos e coisas do tipo. Não fosse as famigeradas garras do heroi não seria surpresa se esquecêssemos que se tratava de um filme de ação em algumas cenas.  


Se é nota dez em roteiro, o filme peca no quesito aventura. Primeiro porque o roteiro precisa de uma senhora forçada para motivar as cenas de ação tipicamente hollywoodianas. Segundo porque, ali, nestas cenas, temos as mais graves lacunas da trama. Wolverine, de fato, fica "mortal". Então porque cargas d'águas o vilão (que era pra ser surpresa, mas até um garotinho de 5 anos saberia quem é) não aproveita da condição do heroi e não o mata? O Samurai de Prata, ao contrário dos quadrinhos, no filme, é um super robô, falha grave.

Elenco

Hugh Jackman excelente mais uma vez tanto nas cenas de ação quanto nas de drama. O ator parece ter atingido sua maturidade. Até nas cenas engraçadas (engraçadas mesmo: De gargalhar!) ele manda bem.

Fez companhia a ele a ótima Tao Okamoto que nas cenas de romance esteve impecável. Rila Fukushima também esteve bem, em interpretação que de tão convincente nos faz torcer por participações em outros filmes. Já Svetlana Khodchenkova, como Víbora é apenas razoável.


A direção de James Mangold foi excepcional nas cenas mais calma e, digamos, apenas burocrática nas cenas de ação, mas nada que atrapalhasse o filme. 

A crítica

Um filme bom, que vez por outra desliza na continuidade, mas que te prende por trazer um heroi atormentado que opta pela clausura em vez do "estrelato" de sua condição, e que, por isso, demonstrar ser quem ele é. Essa inconstante de Wolverine é, disparado, uma dos motivos que nos fazem gostar tanto dele e o filme foca exatamente nisso.

As cenas de ação são razoáveis, mas são compensadas pelo boa história. Eu gostei bastante e, de fato, é um filme para fãs mais atentos como também para fãs eventuais. É garantia de divertimento, podem confiar.

QUEEN. DUETOS ENTRE FREDDIE MERCURY E MICHAEL JACKSON SERÃO LANÇADOS EM BREVE.


O guitarrista do Queen, Brian May, anunciou nesta segunda-feira (29/07) em entrevista ao The Times, que três duetos entre Michael Jackson e Freddie Mercury serão divulgados nos próximos meses.
Os dois cantores se reuniram para gravar em 1983. A verdadeira intenção do projeto era de que os duetos se tornassem um disco, mas por falta de tempo na agência de ambos, acabou sendo cancelado. Os encontros foram registrados no estúdio montado na casa de Michael, na Califórnia.
Brian e o baterista do Queen, Roger Taylor, prometeram que "os fãs terão algo para ouvir" nos próximos dois meses.