André Serrano é estudante de Letras Português, na Ufes, e participa do
grupo literário "Confraria dos Bardos" (www.confrariadosbardos.wordpress.com ou facebook.com/confraria.dosbardos).
Gosta de literatura fantástica, café amargo e noites frias. Confira, abaixo, o poema “Lupino
Cibernético”:
LUPINO CIBERNÉTICO
(O som da gaita...)
"Rua." (Externo)
Lobo solitário
caminho inconstante
Só
falta
uivar pra lua.
- Ó, sólida solidão:
Muro de pedra. - murmura.
- Solidário, solitário. - continua,
poetando.
Dentro da noite
uivar
sem lua.
Volta da rua.
"Apartamento 901." (Interno)
Em frente ao monitor,
teclando e quase uivando,
coloca o fone de olvido
e entra em Oblívio
.
"Rua." (Externo)
Lobo solitário
caminho inconstante
Só
falta
uivar pra lua.
- Ó, sólida solidão:
Muro de pedra. - murmura.
- Solidário, solitário. - continua,
poetando.
Dentro da noite
uivar
sem lua.
Volta da rua.
"Apartamento 901." (Interno)
Em frente ao monitor,
teclando e quase uivando,
coloca o fone de olvido
e entra em Oblívio
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