Não bastasse o grande sucesso na internet (e em breve nos cinemas), a galera do 'Porta dos Fundos', canal da web de maior sucesso na história do país, agora atacará também na literatura. Acaba de ser lançado 'Porta dos Fundos ' pela editora Sextante. Saiba mais lendo a matéria completa.
O Porta dos Fundos agora ataca em livro
Os números impressionam: há um ano na web, a Porta dos Fundos, produtora de vídeos de humor, já soma quase 5 milhões de internautas, além de 400 milhões de exibições de vídeos.
Para desvendar o segredo, basta acessar o site e quase perder o fôlego de tanto rir com os esquetes ou ainda criar a própria imagem lendo os principais roteiros, selecionados pelos humoristas e publicados agora pela Sextante - Porta dos Fundos reúne 37 textos criados pelos fundadores (Antonio Pedro Tabet, Fábio Porchat, Gabriel Esteves, Gregório Duvivier, Ian SBF e João Vicente de Castro).
"O Porta surgiu no momento em que se começou a perceber que um produto para a internet não precisa ser necessariamente tosco. Ou involuntário. O povo da internet não é diferente do restante do povo: ele quer qualidade", comenta o grupo, no texto de apresentação do livro.
Segundo eles, nenhum roteiro que não fosse reescrito ao menos uma vez chegou a ser filmado. Tal perfeccionismo ajuda a explicar a forma hilariante e crítica com que assuntos banais são tratados.
O vídeo mais acessado, por exemplo, surgiu quando Fábio Porchat, colunista do Caderno 2, do jornal "O Estado de S.Paulo", percebeu nunca ter encontrado seu nome em uma lata de refrigerante. "Isso me fez pensar: se eu não encontro o meu nome, o que dirá a Brigite."
Já Sobre a Mesa nasceu quando Antonio Pedro Tabet testemunhou um homem sendo grosseiro com a esposa em um restaurante. "Pensei no que aquela mulher gostaria de dizer para aquele crápula", diz Tabet.
Traveco da Firma, escrito por Gregório Duvivier e Ian SBF, que abre o livro, mostra a surpresa de Jorge que, ao buscar prazer com um travesti, encontra Maurício, colega do trabalho, devidamente ‘montado’. O trabalho extra é necessário para garantir a qualidade de vida.
Finalmente, Spoleto, criação de Porchat, foi o primeiro grande sucesso dessa turma. "Tentamos gravar o esquete em uma filial da rede de restaurantes Spoleto, mas a empresa não permitiu. Fizemos em outro lugar e o título original era Fast-food. Quando estourou, a direção do Spoleto veio atrás da gente querendo patrocinar o vídeo e ainda encomendou outros dois", comenta no livro o comediante carioca, que também é ator e redator. De fato, hoje, ao todo, já se somam nove milhões de views.
PORTA DOS FUNDOS - Editora: Sextante (240 págs., R$ 49,90).
Para desvendar o segredo, basta acessar o site e quase perder o fôlego de tanto rir com os esquetes ou ainda criar a própria imagem lendo os principais roteiros, selecionados pelos humoristas e publicados agora pela Sextante - Porta dos Fundos reúne 37 textos criados pelos fundadores (Antonio Pedro Tabet, Fábio Porchat, Gabriel Esteves, Gregório Duvivier, Ian SBF e João Vicente de Castro).
"O Porta surgiu no momento em que se começou a perceber que um produto para a internet não precisa ser necessariamente tosco. Ou involuntário. O povo da internet não é diferente do restante do povo: ele quer qualidade", comenta o grupo, no texto de apresentação do livro.
Segundo eles, nenhum roteiro que não fosse reescrito ao menos uma vez chegou a ser filmado. Tal perfeccionismo ajuda a explicar a forma hilariante e crítica com que assuntos banais são tratados.
O vídeo mais acessado, por exemplo, surgiu quando Fábio Porchat, colunista do Caderno 2, do jornal "O Estado de S.Paulo", percebeu nunca ter encontrado seu nome em uma lata de refrigerante. "Isso me fez pensar: se eu não encontro o meu nome, o que dirá a Brigite."
Já Sobre a Mesa nasceu quando Antonio Pedro Tabet testemunhou um homem sendo grosseiro com a esposa em um restaurante. "Pensei no que aquela mulher gostaria de dizer para aquele crápula", diz Tabet.
Traveco da Firma, escrito por Gregório Duvivier e Ian SBF, que abre o livro, mostra a surpresa de Jorge que, ao buscar prazer com um travesti, encontra Maurício, colega do trabalho, devidamente ‘montado’. O trabalho extra é necessário para garantir a qualidade de vida.
Finalmente, Spoleto, criação de Porchat, foi o primeiro grande sucesso dessa turma. "Tentamos gravar o esquete em uma filial da rede de restaurantes Spoleto, mas a empresa não permitiu. Fizemos em outro lugar e o título original era Fast-food. Quando estourou, a direção do Spoleto veio atrás da gente querendo patrocinar o vídeo e ainda encomendou outros dois", comenta no livro o comediante carioca, que também é ator e redator. De fato, hoje, ao todo, já se somam nove milhões de views.
PORTA DOS FUNDOS - Editora: Sextante (240 págs., R$ 49,90).
Porchat diz "Não acho que nosso humor seja politicamente correto"
Nesta quarta-feira (7), aconteceu o lançamento do livro do Porta dos Fundos. Os seis roteiristas - Ian SBF, Fábio Porchat, João Vicente de Castro,
Gregório Duvivier, Antonio Tabet e Gabriel Esteves - foram autografar
os exemplares na livraria Cultura, do Conjunto Nacional, em São Paulo.
Além de falar sobre detalhes do livro, Fábio Porchat comentou sobre o longa metragem que irão gravar e sobre o grande sucesso do Porta dos Fundos, que completou um ano na terça-feira (6).
Sobre o sucesso do Porta dos Fundos
“A gente acreditava, sempre acreditou, mas nunca imaginou que fosse virar o que virou, um fenômeno mesmo. Deu muito certo e em muito pouco tempo, o pessoal ficou muito feliz. É uma junção de muitas coisas, cabeças pensantes por trás, essas cabeças que escrevem, a cabeça do diretor, o melhor elenco de humor do Brasil, mais uma produção profissional, a estrutura que a gente tem, fazer com qualidade. A periodicidade dos vídeos foi importante para fidelizar o público. Eu acho engraçado e acho que as pessoas acham engraçado também"
Sobre o humor politicamente correto
“Não acho que nosso humor seja politicamente correto, acho que nosso humor é engraçado. A gente não quer ser polêmico, politicamente correto, a gente quer ser divertido. Se por acaso algum vídeo mexe em um tema que, por acaso, é polêmico, é por acaso”
Vídeo favorito do Porta dos Fundos
“Tem alguns favoritos, o corte de gastos é um que eu gosto muito, porque ele é quase que um resumo do que é a nossa vida”
Faturamento do Porta dos Fundos
“Com certeza, a gente faz publicidade, faz vídeo para empresas. A gente tem um prédio de funcionários, uma sala só de figurino, então temos que ganhar dinheiro para sustentar isso”
Sobre as coisas inéditas do livro
" Vão encontrar os roteiros. Acho diferente de ler os roteiros, até são interativos, cada um tem um QR code [código de barras] e tem comentário dos autores contando curiosidades, o que inspirou eles a escrever aquilo, o que aconteceu na gravação de divertido, ou uma coisa muito inusitada que aconteceu. É um livro muito colorido, com muita foto, acho isso muito legal"
Os motivos para escrever o livro
“ Eu e Ian fomos para Los Angeles, em uma feira internacional de conteúdo para a internet, e eles falaram que estamos inovando, nesse sentido. A gente está saindo da internet e indo para outros lugares, para o cinema, livro, para fazer camiseta, uma coisa que é raríssima de acontecer na internet e a gente está liderando isso”
Sobre o filme do Porta dos Fundos
“A gente filma agora em outubro e, se tudo der certo, lança ano que vem. É um roteiro mesmo grande, história com começo, meio e fim, comédia escrita pelos mesmos autores, com a mesma pegada do Porta, com os mesmos atores e com a direção do Ian, que é o nosso diretor também”
Seriado na internet
“A gente quer fazer um seriado, mas a gente quer lançar no nosso canal da internet, abrir mais um dia para fazer um seriado”
O que não entra no Porta dos Fundos
“Alguma coisa que a gente não ache graça, simplesmente isso. É um humor que a gente gosta de ver, de rir. Tem gente que gosta de torta na cara, palavrão, humor nonsense, a gente tenta fazer um pouco de tudo, mas sempre: "A gente deu risada? A gente achou engraçado? Então a gente vai fazer"”
Alguém já se ofendeu?
“A gente não pensa na polêmica, mas no humor, então nunca tivemos problema nenhum, com nada”
Além de falar sobre detalhes do livro, Fábio Porchat comentou sobre o longa metragem que irão gravar e sobre o grande sucesso do Porta dos Fundos, que completou um ano na terça-feira (6).
Sobre o sucesso do Porta dos Fundos
“A gente acreditava, sempre acreditou, mas nunca imaginou que fosse virar o que virou, um fenômeno mesmo. Deu muito certo e em muito pouco tempo, o pessoal ficou muito feliz. É uma junção de muitas coisas, cabeças pensantes por trás, essas cabeças que escrevem, a cabeça do diretor, o melhor elenco de humor do Brasil, mais uma produção profissional, a estrutura que a gente tem, fazer com qualidade. A periodicidade dos vídeos foi importante para fidelizar o público. Eu acho engraçado e acho que as pessoas acham engraçado também"
Sobre o humor politicamente correto
“Não acho que nosso humor seja politicamente correto, acho que nosso humor é engraçado. A gente não quer ser polêmico, politicamente correto, a gente quer ser divertido. Se por acaso algum vídeo mexe em um tema que, por acaso, é polêmico, é por acaso”
Vídeo favorito do Porta dos Fundos
“Tem alguns favoritos, o corte de gastos é um que eu gosto muito, porque ele é quase que um resumo do que é a nossa vida”
Faturamento do Porta dos Fundos
“Com certeza, a gente faz publicidade, faz vídeo para empresas. A gente tem um prédio de funcionários, uma sala só de figurino, então temos que ganhar dinheiro para sustentar isso”
Sobre as coisas inéditas do livro
" Vão encontrar os roteiros. Acho diferente de ler os roteiros, até são interativos, cada um tem um QR code [código de barras] e tem comentário dos autores contando curiosidades, o que inspirou eles a escrever aquilo, o que aconteceu na gravação de divertido, ou uma coisa muito inusitada que aconteceu. É um livro muito colorido, com muita foto, acho isso muito legal"
Os motivos para escrever o livro
“ Eu e Ian fomos para Los Angeles, em uma feira internacional de conteúdo para a internet, e eles falaram que estamos inovando, nesse sentido. A gente está saindo da internet e indo para outros lugares, para o cinema, livro, para fazer camiseta, uma coisa que é raríssima de acontecer na internet e a gente está liderando isso”
Sobre o filme do Porta dos Fundos
“A gente filma agora em outubro e, se tudo der certo, lança ano que vem. É um roteiro mesmo grande, história com começo, meio e fim, comédia escrita pelos mesmos autores, com a mesma pegada do Porta, com os mesmos atores e com a direção do Ian, que é o nosso diretor também”
Seriado na internet
“A gente quer fazer um seriado, mas a gente quer lançar no nosso canal da internet, abrir mais um dia para fazer um seriado”
O que não entra no Porta dos Fundos
“Alguma coisa que a gente não ache graça, simplesmente isso. É um humor que a gente gosta de ver, de rir. Tem gente que gosta de torta na cara, palavrão, humor nonsense, a gente tenta fazer um pouco de tudo, mas sempre: "A gente deu risada? A gente achou engraçado? Então a gente vai fazer"”
Alguém já se ofendeu?
“A gente não pensa na polêmica, mas no humor, então nunca tivemos problema nenhum, com nada”
Retirado de O Estado de São Paulo e R7
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