Os zumbis, figuras que cada vez tem se tornado mais pops, finalmente ganham seu primeiro status de protagonista de um filme. O que ninguém esperava era que, estranhamente, este filme fosse de amor (e um pouco de comédia). 'Meu Namorado é um Zumbi' já surpreende por isso. Confira a crítica do Outros 300 para tão inusitada estória.
Um mix que funciona
Ação, romance e terror na medida certa deixam o filme agradável
Impulsionados pelo fenômeno Walking Dead os zumbis se tornaram as grandes figuras pops do momento. Antes relegados a coadjuvantes em filmes de terror, essa turma assumiu de vez a aura de vilões mor nos cinemas e TV.
Não era de se espantar que alguém tentasse mesclar essa turma (que obviamente é de terror) com outros estilos, mas 'Meu Namorado é um Zumbi' arrisca, colocando não só evidentemente o terror, mas também elementos como a comédia e o romance. Deu certo? Sim!
Principalmente porque o diretor Jonathan Levine foi muito cuidadoso e soube dosar cada elemento na medida certa. Logo o filme, apesar de improvável, torna-se agradável.
O filme é para adolescentes então não espere nada muito elaborado ou complexo. Mas se você não é mais teen não tem problema, pode ir assistir, desde que não espere por tramas mirabolantes. O filme é um 'Sessão da Tarde', mas dos bons, daqueles que você assiste tranquilão.
Nem preciso dizer que toda a regra de zumbis é subvertida para que o filme ganhe sentido. "R", o protagonista zumbi romântico, é parte de uma turma oriunda de um nada original apocalipse zumbi, e Julie, sua amada, é uma humana pertencente a um pequeno grupo que luta por sua sobrevivência.
Quando "R" e sua turma dizimam a galera de humanos do qual Julie faz parte (só ela sobrevive), o zumbi passa a cuidar dela e se apaixona posteriormente. Contudo como o zumbi se apaixona foi muito engenhoso. Ele "absorve" todo o conteúdo cognitivo e sentimental dos cérebros que come. E como um desses cérebros era do namorado de Julie... Cara, na boa, admitamos, bem bolado né?
Para dar o clima de aventura ao filme, os zumbis tem seus inimigos, uma espécie de zumbis mais mal tratados que comem... Os zumbis mais bem tratados (como a turma do "R"). Mas, como em todo o filme, essa batalha é light, só para dar o gostinho de aventura mesmo.
Além da boa direção, destacamos também a atuação de Nicholas Hoult, o "R", que consegue tirar leite de pedra de um papel nada convencional. Já Teresa Palmer, a "Julie", lembra demais a sonseira da Bella do Crepúsculo e muito gente pode antipatizar por ela.
Outro ponto interessante do filme são os pensamentos de "R". Enquanto ela só balbucia palavras monossilábicas, seu pensamento (em forma de narração) é eloquente, critica e detalhista. Isso, por si, também vale para você ir ao cinema ver o filme.
Se você tem menos de 20 anos, vá ver o filme, pois é diversão na certa, se você tem mais de 20, também vá, pois vale arriscar.
Acho esse filme horrivel, nem vou perder meu tempo indo no cine assistir, está virando moda, tornar as coisa do mau, boazinha, como vampiros gay de crepúsculo, agora zumbi bambi, kkkkkk está faltando
ResponderExcluirconteúdo para esses novos diretores...
Olha se o Master Steven Spielberg faz uma coisa tosca dessa