As fronteiras e a
sensibilidade exigidas pela arte contemporânea são tônica da exposição
"Restou nada ou muito pouco" da artista plástica capixaba Michelly
Sugui. Composta por três instalações, a mostra será aberta no próximo dia 05 de
março na Galeria Homero Massena, no Centro de Vitória.
Divididas em duas séries - uma composta por duas pinturas, e outra por três placas de parafina que derretem com a luz -, os trabalhos da artista questionam os limites da matéria quando confrontados por suas mínimas possibilidades de existência, seja através de cores quase transparentes ou pelo próprio apagamento do objeto visual.
Contrapondo-se à ideia de que a arte chegará ao fim, a exposição defende que a produção artística da contemporaneidade deve ser entendida a partir de ferramentas e conceitos distintos daqueles utilizados para apreciar as obras concebidas até as vanguardas históricas. Segundo Michelly, a proposta procura abrir um debate sobre os desejos históricos de dissipação da arte em contrapartida com os materiais físicos e químicos da pintura, que além das naturezas histórica e conceitual, também possui uma natureza visual e tátil. "Na arte conceitual, o espectador precisa imaginar e duvidar", acrescenta a artista.
Embora partindo de referências históricas como Yves Klein e John Cage, que propuseram, respectivamente, o vazio e o silêncio absoluto em suas obras, em "Restou nada ou muito pouco" não impera o total inexistente. No lugar disso são apresentadas obras quase invisíveis e que tentam estimular uma sensibilidade com um rigor distinto do usual ao qual estamos acostumados. Espécies de rastros ou vestígios levam o espectador a pensar e criticar a pintura da atualidade.
Serviço
Exposição "Restou nada ou muito pouco", de Michelly Sugui
Abertura: 05 de março (terça-feira), às 19h30 horas;
Formação de professores: de 06 a 08 de março de 2013;
Visitação: de 9 de março a 4 de maio de 2013;
Horários: de segunda a sexta-feira das 09 às 18 horas, sábado das 13 às 18 horas;
Local: Galeria Homero Massena - Rua Pedro Palácios, 99, Cidade Alta - Centro, Vitória-ES.
Divididas em duas séries - uma composta por duas pinturas, e outra por três placas de parafina que derretem com a luz -, os trabalhos da artista questionam os limites da matéria quando confrontados por suas mínimas possibilidades de existência, seja através de cores quase transparentes ou pelo próprio apagamento do objeto visual.
Contrapondo-se à ideia de que a arte chegará ao fim, a exposição defende que a produção artística da contemporaneidade deve ser entendida a partir de ferramentas e conceitos distintos daqueles utilizados para apreciar as obras concebidas até as vanguardas históricas. Segundo Michelly, a proposta procura abrir um debate sobre os desejos históricos de dissipação da arte em contrapartida com os materiais físicos e químicos da pintura, que além das naturezas histórica e conceitual, também possui uma natureza visual e tátil. "Na arte conceitual, o espectador precisa imaginar e duvidar", acrescenta a artista.
Embora partindo de referências históricas como Yves Klein e John Cage, que propuseram, respectivamente, o vazio e o silêncio absoluto em suas obras, em "Restou nada ou muito pouco" não impera o total inexistente. No lugar disso são apresentadas obras quase invisíveis e que tentam estimular uma sensibilidade com um rigor distinto do usual ao qual estamos acostumados. Espécies de rastros ou vestígios levam o espectador a pensar e criticar a pintura da atualidade.
Serviço
Exposição "Restou nada ou muito pouco", de Michelly Sugui
Abertura: 05 de março (terça-feira), às 19h30 horas;
Formação de professores: de 06 a 08 de março de 2013;
Visitação: de 9 de março a 4 de maio de 2013;
Horários: de segunda a sexta-feira das 09 às 18 horas, sábado das 13 às 18 horas;
Local: Galeria Homero Massena - Rua Pedro Palácios, 99, Cidade Alta - Centro, Vitória-ES.
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