sexta-feira, 17 de outubro de 2014

CRÍTICA DO LIVRO 'PAR PERFEITO' DE KATIE ASHLEY

Terceiro livro da trilogia 'A Proposta', 'Par Perfeito' é um grande romance que promete emocionar todas as leitoras que embarcarem nessa aventura. Confira nossas impressões acerca do livro lendo a matéria completa. 

Por Sandro Bahiense


Quando os opostos se atraem...
'Megan' e 'Pesh' querem coisas opostas da vida, mas nutrem um amor avassalador

Um adora amores fortuitos, sexo casual, festas e bebedeiras. Outro quer romance, sinceridade e um amor para a vida inteira. Segundo a lógica óbvia seria o homem que quer só diversão e a mulher estabilidade. Certo? Errado!

E essa é a grande sacada de 'Par Perfeito'. O homem é que é romântico e pensa em amor eterno e é a mulher que só quer aventura e diversão. E tudo fica ainda mais difícil quando ele é um atraente médico e ela uma sedutora enfermeira que trabalham no mesmo hospital.

A trama

Megan McKenzie é uma enfermeira que após ser deixava pelo pai de seu filho, decide que não quer mais nenhum tipo de relacionamento sério e duradouro, contudo após conhecer o Dr. Pesh Nadeen, um jovem médico romântico, ela vê seu mundo virar de cabeça para baixo.

Pesh quer alguém com quem viverá o resto da vida e Megan quer somente levá-lo para a cama. Essa inversão de valores promete as maiores aventuras, nessa confusa e instigante história de amor.

Crítica

'Par Perfeito' é o terceiro livro da trilogia 'A Proposta', contudo posso garantir que não ter lido os dois volumes anteriores pouco influenciará na leitura deste. Em 'Par Perfeito', a inversão de valores entre homens e mulheres é a grande sacada.

Megan é loira, linda, sexy e atraente. E sabe disso. Logo usa todos os seus truques de sedução para levar os homens que a atraem para a cama, uma vez que nem cogita nutrir um relacionamento sério com ninguém, ao imaginar que todos são iguais ao pai de seu filho, o doce Mason, e a abandonarão na pior.

O legal é que Megan é decidida e tenaz, e não bobinha e insegura como a maioria das mocinhas de outros romances. Isso, contudo, não a exime de ter todas as preocupações típicas das mulheres, especialmente referentes ao amor.

Já Pesh Nadeen é moreno, musculoso, sexy, lindo e extremamente gentil e cavalheiro. E não sabe disso. Apesar de suspeitar que todas as mulheres se jogariam aos seus pés ao seu menor aceno, ele age como se fosse um qualquer em busca de um grande amor.

Apesar de com o passar da história, Ashley ter tentado fazer um Pesh mais humano, a verdade é que é difícil conceber um homem tão romântico, tão gentil e tão certinho assim, até mesmo para um livro evidentemente feminino e de amor.

Pesh e Megan acabam trabalhando no mesmo hospital o que os aproxima ainda mais. As cenas do cotidiano rendem boas histórias e serve como desafogo para o romance principal. Nadeen vive com a sombra da morte da esposa, a qual é fisicamente muito parecida com Megan. Essas coincidências servem para incrementar ainda mais a história.

A linguagem é simples, não há pudores baratos, e cenas de sexo são relatadas sem frescuras. O casal protagonista é muito carismático e os personagens secundários rendem boas histórias. Katie Ashley relata bem coisas do cotidiano como infertilidade, drogas e casamentos, dentro de contextos bem articulados. O livro é uma distração de primeira qualidade, especialmente ao público feminino. Uma dica: Lá pela página 100 em diante seria interessante manter uns lencinhos ao lado, pois a coisa começa a ficar bem emocionante. E... Outra coisa, você, cara leitora, tente não se apaixonar pelo Dr. Pesh Nadeen, ok?

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