quinta-feira, 25 de setembro de 2014

LENINE DOMINGO EM VITÓRIA

O Teatro Glória promete reabrir em grande estilo! Nada mais nada menos que o cantor e compositor Lenine abrirá os trabalhos no repaginado teatro neste domingo. Confira o horário e os locais para retirada dos ingressos lendo a matéria completa.

Por Leandro Reis


Lenine volta a Vitória com show gratuito no novo Teatro Glória

Músico encerra a turnê do disco "Chão" com duas apresentações


Um dos primeiros respiros do novo Teatro Glória, no Centro Cultural Sesc Glória, na Capital, será o último suspiro da turnê “Chão”, de Lenine. O cantor apresenta-se neste domingo (28), às 19h30 (para convidados), e às 21h30 (para o público em geral), com o repertório do disco lançado em 2011. A entrada é gratuita, mas os ingressos devem ser retirados a partir das 15h, na bilheteria, no dia do evento. Serão disponibilizadas 600 entradas – no máximo um par por pessoa.


Desde 2012, a turnê passou por mais de 70 cidades brasileiras, além de estadias em países como Alemanha, Argentina, França e Portugal. Nas brechas da agenda, o músico pernambucano ainda celebrou os trinta anos de carreira – contados desde o clássico “Baque Solto” – com trinta projetos diferentes, entre shows com orquestras e set-lists dedicados aos registros antigos.

Comparado às recentes apresentações de Lenine em festivais como o Rock in Rio e sua passagem por Vitória com a Martin Fondse Orchestra, no ano passado, o show de “Chão” é intimista e conceitual ao extremo. É como habitar uma paisagem sonora e ruidosa, colorida em vermelho e cintilando diante do contraste negro, enquanto Lenine, Bruno Giorgi e JR. Tostoi tocam faixas como “Envergo Mas Não Quebro” e “Amor É Pra Quem Ama”, do novo disco, e os hits “Jack Soul Brasileiro” e “Paciência”.

Em entrevista, Lenine falou sobre a turnê, seu método de composição e recordações do Espírito Santo.

No ano passado, você esteve em Vitória com a turnê “The Bridge”. É muito diferente tocar aquele repertório e tocar o de “Chão”?
Sem dúvida, uma orquestra como a do Martin Fondse muda toda a dinâmica do show. A semelhança talvez esteja nos momentos em que toco as “crescidinhas”, que são canções de sucesso que nunca podem faltar. Só que, mesmo assim, será diferente. “Chão” tem todo um trabalho de ruidagem que se propaga em formato quadrifônico executado por três pessoas, eu, Junior Tostoi e Bruno Giorgi.

Dá para compor durante uma turnê?
Há canções que não precisam de nada. Já nascem prontas e você foi só uma antena para isso. Retrato isso em uma música de “Chão”, chamada “De Onde Vem a Canção”.

Ultimamente, o que tem te motivado a fazer música? O que tem te deixado inquieto? 
Tudo o que acontece ao meu redor. Para criar não devem existir regras. Tudo depende do objetivo a ser alcançado pela canção. Cada caminho é um caminho. É uma fase em que fico muito atento a tudo, muito ligado, com “orelhas de morcego”. Mas meu violão é sempre meu fio condutor.

Na época da turnê com a orquestra, você disse que trocava o repertório porque o show era flexível. E nesta turnê, dá pra “inventar” também?
Sempre se trata de uma história sendo contada, e no caso de “Chão”, o desencadear das canções é por si só uma possibilidade de narrativa. A mudança é possível, mas mexe na história.

Você já tocou aqui no Espírito Santo algumas vezes. Há alguma recordação em especial?
Muitas, principalmente do meu último encontro com o público capixaba em São Mateus, quando fui visitar o Meros do Brasil (projeto que visa a preservar o peixe que habita águas tropicais e subtropicais do oceano Atlântico). Me encantei com a receptividade do extremo norte do Espírito Santo e pude vivenciar um dia na rotina de pesquisa do projeto, acompanhando a marcação de jovens indivíduos desse peixe criticamente ameaçado de extinção. A bela paisagem dos manguezais do Rio São Mateus é outra ótima lembrança da visita. 

Há algum projeto novo em mente até o fim do ano? 
“Chão” está se despedindo das principais capitais, e já estou pensando no meu próximo trabalho inédito.

Programe-se

Sábado, dia 27
20h: Cerimônia de Inauguração (apenas para convidados).
20h45: Orquestra Experimental de Cordas da Faculdade de Música do Espírito Santo e Coro Curumins da Faculdade de Música do Espírito Santo.
21h25: Banda de Música da Polícia Militar do Espírito Santo, com o solista Hariton Nathanailidis.
21h40: encerramento da Cerimônia no Teatro Glória.
21h45: abertura da exposição “O Mundo Mágico de Escher”.

Domingo, dia 28
14h: abertura ao público da exposição “O Mundo Mágico de Escher”, até 30 de dezembro. A entrada custa R$ 5.
16h e 18h30: teatro multiconfiguracional: Espetáculo Infantojuvenil “A Rainha Procura” (Grupo Quintal/SP).
19h: show “Chão”, com Lenine, no Teatro Glória, para convidados.
21h30: show “Chão”, com Lenine, no Teatro Glória, aberto ao público. Os ingressos da peça e do show podem ser retirados às 15h, na bilheteria.

De 29 de setembro a 11 de outubro
Aldeia Sesc Ilha do Mel: programação com 30 espetáculos, entre peças, dança e intervenções urbanas, além de oficinas e debates.
Onde: nos teatros Glória e Multiconfiguracional, salas de dança e banco de textos. Ingressos: gratuitos, mas devem ser retirados na bilheteria do Centro Cultural 1h antes da apresentação. 
Endereço: Av. Jerônimo Monteiro, 428 Centro, Vitória. 
Horário: de terça-feira a domingo, das 9h às 21h.
Informações: (27) 3223-0720.

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