quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

CRÍTICA DO FILME 'DURO DE MATAR - UM BOM DIA PARA MORRER'

Quinto filme da saga do carismático policial John McClane, 'Duro de Matar - Um Bom Dia Para Morrer' volta as origens do primeiro da série com as piadas peculiares de John, além de muita, muita ação. Confira abaixo a crítica do Outros 300 acerca do filme.  

Duro de Matar - Um Bom Dia para Morrer

Feito para os fãs de ação
Mesmo desgastado John McClane é uma marca muito forte

Definitivamente com o advento da computação gráfica os filmes de ação tem sido cada vez mais mentirosos, exagerados e inverossímeis e 'Duro de Matar - Um Bom Dia Para Morrer' não foge à regra. Portanto se você se incomoda com aqueles filmes em que o mocinho, com um mísero calibre 38, derrota 30 bandidos armados de metralhadora não vá ao cinema ver este filme!

Logo podemos destacar então que o filme foi feito para os fãs de ação (em especial tiroteios e explosões) e que não ligam muito para roteiros e boas estórias. Se a questão é só sentar na cadeira do cinema, desligar o cérebro, e se distrair sem compromisso, 'Duro de Matar...' é perfeito!

E isso que, paradoxalmente, me fez lamentar muito ao assisti-lo, uma vez que a grande sacada da saga era a de ser um filme de ação com roteiro interessante, sacadas inteligentes e soluções surpreendentes e possíveis. Ao me deparar com um filme de ação "comum", admito, me decepcionei.

Foto - FILM - Good Day to Die Hard : 181111

Contudo a marca John McClane ainda é muito forte e parece que é na pele do veterano policial que Bruce Willis se dá melhor. Apesar do roteiro e direções ruins quase terem posto uma das únicas coisas do filme a perder. Nesta quinta edição tentaram fazer um John chato, ranzinza e que não tinha o mesmo time da piada e que, por fim, parecia mais um tiozão inconveniente com uma nove milímetros na mão do que aquele herói descolado e carismático.

Tudo só não foi para o brejo porque, como dito acima, o personagem foi feito para Willis e o ator conseguiu se sobrepor ao roteiro e direção quase catastróficos e empregar sua marca e bom humor peculiares. Tudo bem mais artificial e desgastado é verdade, mas ainda assim aceitável.

O que não é aceitável é essa mania do novos filmes de ação em transformar humanos em seres indestrutíveis, uma vez que parecem a prova de balas, queimaduras, explosões e altos barulhos. No mais na Rússia, onde ocorre o filme, não tem polícia, trânsito e todo mundo fala inglês fluentemente (inclusive em conversa entre eles mesmo). Não esqueçamos dos vilões que insistem em ficarem falando e bolando estratégias elaboradas (daquelas que dão chances aos heróis fugirem) em vez de simplesmente enfiarem uma bala na cabeça dos mocinhos.

Foto - FILM - A Good Day to Die Hard : 181111

A tentativa de trazer humor ao filme, além das piadas ultrapassadas de McClane, claro, foi exatamente a relação, conturbada, entre pai e filho. Foi para se reaproximar do filho, inclusive, que John foi para a Rússia dando start ao filme. Jhon descobre que o filhão já adulto, e que ele não vê e não fala há um tempão, foi preso no país do leste europeu. Ele corre lá para tirar isso a limpo, e acaba se deparando com uma trama regada a resquícios da antiga União Soviética e da usina nuclear de Chernobyl. Ou seja, não é preciso um contador Geiger para detectar que a dupla vai tocar o maior rebu no pedaço.

O filho de John, aliás, é interpretado por Jai Courtney, um cara tão sem expressão, mas tão sem expressão que mais parece o vilão do que o mocinho. Interpretações a bem da verdade não são o forte do filme. Os vilões também são de dar sono. Interessante mesmo só o Willis e seu John McClane um herói que vence até um roteiro de filme ruim.

Foto - FILM - Good Day to Die Hard : 181111

Um comentário:

  1. o duro de matar 4.o foi o melhor,esse 5 e muito ruim meu deus me faz esquecer este disastre cinematográficooo

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