sábado, 1 de dezembro de 2012

O GRANDE DIRETOR WOODY ALLEN COMPLETA HOJE 77 ANOS


Aos 77 anos, o mestre Woody Allen continua competente, prolífico e atual


Woody Allen, nome artístico de Allan Stewart Königsberg, (Nova Iorque, 1 de dezembro de 1935) é um cineasta, roteirista, escritor, ator e músico norte-americano.
A carreira de Woody Allen começa nos anos 1950, quando escreve peças e textos de humor. No final dos anos 1960, ele escreve o roteiro de “What's New Pussycat?” (1965) e dirige seu primeiro filme “O Que Há, Tigresa?” (1966), paródia de uma produção japonesa. Os primeiros filmes que o tornam famosos são comédias leves como “Bananas” (1971),” Tudo o que Você Queria Saber Sobre Sexo e Tinha Medo de Perguntar” (1972) e “O Dorminhoco” (1973).

Mas a consagração como diretor vem em 1977, quando ele dirige a comédia dramática “Noivo Neurótico, Noiva Nervosa”, em parceria com a atriz Diane Keaton, com quem filma diversas produções. O filme ganha diversos Oscars e lança uma bem sucedida série de dramas introspectivos, com diálogos afiados, como “Interiores” (1978), “Manhattan” (1979), “Zelig” (1983) e “A Rosa Púrpura do Cairo” (1985).

Os anos 1980, aliás, trazem alguns de seus maiores clássicos, explorando geralmente seus temas preferidos, como a cidade de Nova Iorque, a religião judaica, a psicanálise e a burguesia intelectual americana. Ele dirige “Setembro” (1987), “A Outra” (1988) e “Simplesmente Alice” (1990), fortemente inspirados no trabalho do seu ídolo, o diretor sueco Ingmar Bergman. Esta também é a fase em que ele trabalha muito com a atriz Mia Farrow.

Com “Tiros na Broadway” (1994) e “Poderosa Afrodite” (1995), os anos 1990 começam a marcar uma mudança rumo às comédias paródicas e leves, incluindo uma rara incursão no gênero musical (“Todos Dizem Eu Te Amo”). A partir dos anos 2000, suas comédias populares trazem atores pouco acostumados ao gênero para interpretarem protagonistas muito semelhantes ao próprio Woody Allen, com seus trejeitos físicos e vocais. “O Escorpião de Jade” (2001) e “Igual a Tudo na Vida” (2003) marcam uma fase de menor apreciação crítica, antes de “Ponto Final - Match Point” (2005), um inesperado retorno ao drama, com toques de suspense, que lhe valeu vários prêmios.

Esta época também marca o início de sua "viagem à Europa", quando ele deixa a querida Nova Iorque para filmar na Inglaterra (“Match Point”, “O Sonho de Cassandra”), Espanha (“Vicky Cristina Barcelona”), França (“Meia Noite em Paris”) e Itália (“Para Roma Com Amor”). Estes últimos filmes consolidam o reconhecimento do diretor na Europa e trazem alguns de seus maiores sucessos de público.

Como homenagem a este grande artista, confira, na íntegra, o filme “Vicky Cristina Barcelona” (2008):

Nenhum comentário:

Postar um comentário