Não foi o sucesso esperado nos EUA, nem de crítica nem de público esta adaptação de uma história em quadrinhos já totalmente resumida pelo próprio título. Os sintomas de que o filme seria no minimo "estranho" foi o fato de ver o nome de Daniel Craig (foto abaixo) em primeiro lugar nos letreiros (ele jamais teria uma carreira mais significativa do que Harrison Ford, astro de maior bilheteria do século passado, ainda que tenha um papel mais coadjuvante aqui!).
Quem está irreconhecível, mas humano, é Keith Carradine, muito discreto no papel do xerife. Mas quem realmente rouba o filme é Olivia Wilde (foto abaixo), uma beleza exótica e inesquecível (mal se conhece ela, que filmou no Brasil aquele horrível Turistas e fez parte de Tron, O Legado. Mas tudo indica que vai virar estrela!). Pro fãs de série ela ficou mais conhecida como a misteriosa 13 do seriado House.
Bem o filme... Depois de quase meia hora de suspense, finalmente se descobre que esses E.Ts novamente belicosos usam pequenas naves para pescar os incautos (em cenas de captura que lembram um pouco o que faziam os pássaros do mal em O Senhor dos Anéis, principalmente em O Retorno do Rei). Dali em diante a história deteriora bastante. Sai um grupo atrás dos sequestrados e acabam sendo ajudados pela Olivia, que no final das contas é uma mulher, também de outro planeta, que irá explicar a situação e ajudar no resgate. E todo mundo se junta, gente do delegado, os ladrões e também os nativos americanos, dando margem a muita reconciliação e tiroteio (porém, fica difícil acreditar que com aquelas armas primitivas eles fossem capazes de enfrentar a tecnologia dos aliens que aparecem sempre meio de passagem. Tudo meio surreal demais, até prum Spielberg.
O filme é movimentado, muito violento , desde a primeira cena quando Craig mata três sujeitos e fica com o rosto cheio de sangue. Parece que se tivesse um tom mais leve teria melhor resultado. O título é instigante e o filme resulta num faroeste, ao menos, diferente. Pra quem estiver a fim de arriscar...
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