domingo, 15 de janeiro de 2012

IMORTAIS



Faz tempo que não se vê um filme bom, baseado na mitologia grega, quanto foi os "300 de Esparta", e vai continuar assim, por que os Imortais, mesmo com os produtores de 300, não conseguiu ganhar identidade própria, sendo só a comparação de uma sombra distante de 300 de Esparta de Zack Snyder.



Tá, o filme tem muita ação, quanto a isso não há o que se discutir. É sangue daqui, lutas acolá e muitos corpos seminus a amostra. Se o que você busca é somente entretenimento dá pra ver numa boa, e é até divertido ver a violência gratuita com cabeças e membros decepados. Agora se você for atrás de um genero semelhante a 300, pode esquecer, pois os produtores podem até ser os mesmos, mas o diretor, ah, esse tem uma visão bem oposta a de Zack Snyder. Os figurinos exageradose a demostração de vitalidade dos personagens são explorados em ambos os filmes, mas enquanto Zack foca sua camera na intensidade dos golpes, Tarsem Singh, o diretor de Imortais, se preocupa mais com a coreografia, será porque ele é indiano?



Bom, o fato é que se parecem na proposta, mas na prática, um bom cinéfilo vai saber a diferença. Os atores são bem fraquinhos em seus papeis. Mickey Rourke não me convenceu com o rei Hipérion, Frieida Pinto, parece que só nasceu mesmo para "Quem quer seu um milionário" e Henry Cavill não convence de jeito nenhum como Teseu. Então o filme fica a cargo das lutas e do uso maciço de computação gráfica. Porque se não, nem os Deuses conseguirião salvar!

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