Estréia amanhã no estado o novo filme da saga(?) Sherlock Holmes "Sherlock Holmes: O Jogo de Sombras". O novo filme com o mestre da dedução criado pelo escritor Arthur Conan Doyle foi, como o anterior, dirigido por Guy Ritchie (destaque para uma melhora na direção).
A história parte da rivalidade de Sherlock com um novo gênio do crime, o professor Moriarty (Jared Harris). Quando o príncipe herdeiro da Áustria é encontrado morto, a prova, interpretada pelo Inspetor Lestrade (Eddie Marsan), aponta para suicídio. Mas Holmes deduz que o príncipe tenha sido vítima de um assassinato.
Alguns pontos positivos do novo filme são, como já disse, a melhor direção (a bem da verdade esse importante projeto não deveria estar nas mãos inexperientes de Ritchie, mas enfim...) a inserção do irmão de Sherlock (três gênios: "os Holmes" e Moriarty) protagonizam cenas engraçadas, a edição e montagem estão ainda melhores e o filme é cheio de cenas convincentes de ação.
O lado ruim é que há menos raciocinio e mais ação. Wattson vira parceiro de aventuras de Holmes disvirtuando ainda mais o personagem (que no primeiro filme pendia mais pro cômico) e a maioria das coisas acontecem sem explicação deixando a espectador boiando em alguns momentos. Downey Jr. está "menos melhor" e o elenco de apoio é mal aproveitado.
Contudo o filme é indicação na certa para todos os gostos, idades, credos, sexos...
Porque assistir?
Porque essa nova perspectiva de Sherlock Holmes nos dá um heroi agil, forte, valente, mas também inteligente e instintivo (mistura rara em personagens de ação).
Porque não assistir?
Porque esses personagens não tem nada a ver com os personagens escritos por Conan Doyle. Se você é tradicionalista e/ou fã das estórias de Arthur e as quer do jeito que elas foram escritas, não vá ao cinema, pois passará raiva.
Nenhum comentário:
Postar um comentário