Nascido
em Salvador no dia 01/11/1978, Luís Lázaro Sacramento Ramos começou a estudar
teatro na escola. Aos 15 anos entrou para o Bando de Teatro Olodum, formado por
atores negros.
Enquanto
dava os primeiros passos na carreira artística, Lázaro trabalhou como técnico
de laboratório de análises clínicas. Ele estudou Patologia no colegial técnico
que cursou em Salvador. Nessa época sua mãe foi acometida por uma doença
degenerativa, e o ator, filho único, ajudava a pagar as contas de casa.
Nos
primeiros anos como ator, Lázaro fez uma série de peças com o Bando, como “Ó
Paí Ó” (1993) , “Zumbi” (1995) e “Cabaré da Raça” (1998). Estreou no cinema em
1995, fazendo uma participação em “Jenipapo” e, em 1998, atua em “Cinderela
Baiana”, filme que teve a ex-dançarina do É o Tchan Carla Perez como
protagonista.
Em
“Sabor da Paixão” (2000), contracenou com Murilo Benício e Penélope Cruz. No
mesmo ano, o ator ganhou destaque ao participar da aclamada peça “A Máquina”,
que revelou também Wagner Moura e Vladimir Brichta, dois grandes amigos de Lázaro.
Porém,
o ator se tornaria famoso e reconhecido como um excelente ator em 2002, ao
protagonizar o premiado “Madame Satã”. No ano seguinte, é lançado “O Homem que
Copiava”, com mais uma atuação elogiada de Lázaro.
A
partir daí teve início uma sucessão de obras de sucesso e prêmios, tanto no
cinema quanto na TV. O ator trabalhou em longas como “Carandiru” (2003) , “Ó
Paí Ó” (2007) e em “Saneamento Básico – O Filme” (2007). Na rede Globo,
participou de “Carga Pesada”, “Cobras & Lagartos” (2007) e “Decamerão - A
Comédia do Sexo” (2009), entre outros.
O
ator já trabalhou também no programa “Fantástico”, como apresentador, e dirige
o programa “Espelho”, do Canal Brasil.
E
quando não está atuando, Lázaro também tem uma performance admirável. O ator é
embaixador da Unicef (órgão da ONU para crianças) e um dos criadores do projeto
social “Ler é Poder”, de estímulo à leitura, em Salvador.
Em
2010, Lázaro se lançou também como autor de um livro infantil, “A Velha
Sentada”, sobre uma menina que passa o dia todo no computador. Além disso,
sempre que pode, o ator levanta a bandeira da consciência negra e da igualdade
social, tendo sido eleito um dos 100 brasileiros mais influentes de 2009 pela
revista “Época”.
Confira,
na íntegra, o filme “O homem que copiava”:
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