Expedita, filha de Lampião e Maria Bonita, o casal real da caatina, sobreviveu ao massacre do bando liderado por seu pai na Grota do Angico, sertão de Sergipe, em 1938, e gerou, entre outros filhos, Vera Ferreira, professora universitária em Aracaju, que tem mantido viva a memória dos avós e empreendeu obra de vulto para comemorar o centenário da avó.
"Bonita Maria do Capitão", livro que será lançado hoje na Bahia e que chegará em breve ao estado, é obra de fôlego. O volume de 328 páginas, organizado pela jornalista e escritora, com a cumplicidade da desenhista Germana Gonçalves de Araújo, reproduz o legado da personagem lembrada pelos caprichos e vontades, mas também pelo bom humor e descontração quase infantil, com esmero e bom gosto.
A aventura da menina que saiu de casa aos 19 anos para percorrer o sertão nordestino a pé num bando de cangaceiros até tombar, aos 27, humilhada a ponto de ter a cabeça, decepada quando ainda vivia, exposta à curiosidade popular, tem sido narrada em prosa, verso, imagem e som. O casal, evidentemente, foi tema de muitos romances de cordel. O livro reproduziu a capa de um cordel de Sávio Pinheiro sob título "O Arranca-Rabo de Yoko Ono com Maria Bonita ou A Desaventura de John Lennon e Lampião", editado em 2008.
A beleza de Maria, mostrada em foto e cinema por Benjamin Abrahão, fascinou artistas plásticos como Mino e virou tema de xilogravadores como Mestre Noza e Marcelo Soares. Suas peças de vestuário e joias foram reproduzidas no livro, que também se refere à peça de Rachel de Queiroz sobre ela e a filmes do gênero nordestern, que a adotaram como personagem.
"Bonita Maria do Capitão", livro que será lançado hoje na Bahia e que chegará em breve ao estado, é obra de fôlego. O volume de 328 páginas, organizado pela jornalista e escritora, com a cumplicidade da desenhista Germana Gonçalves de Araújo, reproduz o legado da personagem lembrada pelos caprichos e vontades, mas também pelo bom humor e descontração quase infantil, com esmero e bom gosto.
A aventura da menina que saiu de casa aos 19 anos para percorrer o sertão nordestino a pé num bando de cangaceiros até tombar, aos 27, humilhada a ponto de ter a cabeça, decepada quando ainda vivia, exposta à curiosidade popular, tem sido narrada em prosa, verso, imagem e som. O casal, evidentemente, foi tema de muitos romances de cordel. O livro reproduziu a capa de um cordel de Sávio Pinheiro sob título "O Arranca-Rabo de Yoko Ono com Maria Bonita ou A Desaventura de John Lennon e Lampião", editado em 2008.
A beleza de Maria, mostrada em foto e cinema por Benjamin Abrahão, fascinou artistas plásticos como Mino e virou tema de xilogravadores como Mestre Noza e Marcelo Soares. Suas peças de vestuário e joias foram reproduzidas no livro, que também se refere à peça de Rachel de Queiroz sobre ela e a filmes do gênero nordestern, que a adotaram como personagem.
Maria de Déa (Maria Bonita). Considerada muito bonita para os padrões locais e de sua época.
Nenhum comentário:
Postar um comentário