O jornalista e escritor Edney Silvestre parece mesmo ter tomado gosto pela literatura, pois dois anos após estrear na ficção, com o bem-sucedido romance "Se Eu Fechar os Olhos Agora" ele volta agora com "A Felicidade é Fácil", no qual narra um dia de agosto (em plena era Collor) na vida do rico empresário Olavo Bettencourt e sua mulher Mara, que têm suas vidas e a de todos à sua volta mudadas ao receberem a notícia de que seu filho, Olavinho, fora sequestrado.
Assim como fez em seu primeiro romance, o autor apropria-se da história para construir sua narrativa. A trama agora é ambientada no início da década de 1990, quando o plano econômico do governo de Fernando Collor de Mello foi marcado pela abertura do mercado nacional às importações e pelo início de um programa de desestatização, que culminou com o desaparecimento de mais de 920 mil postos de trabalho e aumento da inflação.
Diferente de "Se Eu Fechar os Olhos Agora", no qual a história (o conturbado período pré-ditadura militar) servia como pano de fundo a um terrível relato de violência e mandonismo, neste novo livro, os destinos pessoais estão indissoluvelmente ligados à macro-história: o governo Collor.
Além disso, se, no primeiro romance, havia ainda uma certa inocência (por meio do olhar das crianças), neste, o leitor ingressa na era do cinismo, do despudor, do salve-se quem puder.
Com uma narrativa forte e densa, Edney reúne personagens complexos cujos destinos e transformações pessoais são diretamente impactados pela história recente do Brasil.
Vencedor do Prêmio Jabuti de Melhor Romance, em 2010, e do Prêmio São Paulo de Literatura na categoria Autor Estreante com "Se Eu Fechar os Olhos Agora", Edney Silvestre tornou-se um dos raros casos de escritor que alcança sucesso no Brasil e no exterior, ao mesmo tempo, com o primeiro romance.
A Felicidade é Fácil
Edney Silvestre
Editora Record
224 páginas
R$ 29,90, em média
Assim como fez em seu primeiro romance, o autor apropria-se da história para construir sua narrativa. A trama agora é ambientada no início da década de 1990, quando o plano econômico do governo de Fernando Collor de Mello foi marcado pela abertura do mercado nacional às importações e pelo início de um programa de desestatização, que culminou com o desaparecimento de mais de 920 mil postos de trabalho e aumento da inflação.
Diferente de "Se Eu Fechar os Olhos Agora", no qual a história (o conturbado período pré-ditadura militar) servia como pano de fundo a um terrível relato de violência e mandonismo, neste novo livro, os destinos pessoais estão indissoluvelmente ligados à macro-história: o governo Collor.
Além disso, se, no primeiro romance, havia ainda uma certa inocência (por meio do olhar das crianças), neste, o leitor ingressa na era do cinismo, do despudor, do salve-se quem puder.
Com uma narrativa forte e densa, Edney reúne personagens complexos cujos destinos e transformações pessoais são diretamente impactados pela história recente do Brasil.
Vencedor do Prêmio Jabuti de Melhor Romance, em 2010, e do Prêmio São Paulo de Literatura na categoria Autor Estreante com "Se Eu Fechar os Olhos Agora", Edney Silvestre tornou-se um dos raros casos de escritor que alcança sucesso no Brasil e no exterior, ao mesmo tempo, com o primeiro romance.
A Felicidade é Fácil
Edney Silvestre
Editora Record
224 páginas
R$ 29,90, em média
como faço para comprar a felicidade é facil
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