Filme apresenta retrato da periferia de Brasília
O documentário "A Cidade é uma Só?" será exibido hoje, na mostra competitiva de longas
O documentário "A Cidade é uma Só?" será exibido hoje, na mostra competitiva de longas
O documentário “A Cidade é uma Só?”, de Adirley Queiroz, é a quarta produção que integra a Mostra Nacional Competitiva de Longas-Metragens e será exibida hoje, a partir das 21h, na Estação Porto, no centro de Vitória. O filme venceu o Prêmio da Crítica na Mostra de Tiradentes deste ano.
“Moro na Ceilândia, periferia de Brasília, há praticamente 35 anos. O filme trata da expansão da cidade e do processo de ocupação da área da periferia, estigmatizada até hoje e marcada pela exclusão social. São três personagens fantásticos que conduzem a história”, diz o diretor.
Hoje a Mostra Corsária traz, ao meio-dia, na Ufes, os curtas “O Amor Nunca Acaba”, de Ricardo e Luiz Pretti; “Os Mortos-Vivos”, de Anita Rocha; “Star Power Ready”, de Luisa Marques, Isabela Mota, Bernardo Barcellos e Leonardo Levis; “Meu Amigo Mineiro”, de Victor Furtado e Gabriel Martins.
“Meu curta aposta mais em sensações. Convidei meu amigo de Minas Gerais, o Gabriel, para produzir em parceria aqui em Fortaleza. Acaba que tem essa mistura da memória da minha cidade com o olhar estrangeiro”, diz Victor, sobre o curta-metragem “Meu Amigo Mineiro”.
Já a partir das 19h, acontece a Mostra Nacional Competitiva de Curtas, com os filmes “Câmara Escura”, de Marcelo Pedroso, “Realejo”, de Marcus Vasconcelos, “Linear”, de Amir Admoni, “Dia Estrelado”, de Nara Normande, “A Dama do Estácio”, de Eduardo Ades, e “Primas”, de Salomão Santana.
Jackson Antunes
Também será lançado hoje no Centro, às 18h, o primeiro filme dirigido pelo ator Jackson Antunes, “A Tímida Luz de Velas das Últimas Esperanças”. O longa é inspirado no texto teatral homônimo do cartunista e escritor capixaba Milson Henriques. Com humor e drama, conta a história de duas mulheres solitárias, Zizi e Antonieta, que há décadas dividem o mesmo teto e são cúmplices de uma vida diferente da que sonharam.
Laura Cardoso é a homenageada da noite no Vitória Cine Vídeo
Atriz recebe troféu Marlin Azul para marcar seus 70 anos de carreira nas artes
Atriz recebe troféu Marlin Azul para marcar seus 70 anos de carreira nas artes
Os 70 anos de carreira de Laura Cardoso serão homenageados na noite desta quinta-feira, quando a atriz subir ao palco da Estação Porto, no centro de Vitória, a partir das 20h30, para receber o troféu Marlin Azul em reconhecimento ao conjunto das suas contribuições à dramaturgia brasileira. A homenagem faz parte da programação do Festival de Vitória – 19º Vitória Cine Vídeo. Além de Laura, outros nomes consagrados, como Fernanda Montenegro, Ney Latorraca, Patrícia Pillar e José Wilker, já receberam a distinção em edições anteriores do festival.
O troféu coroa a carreira e também o excelente ano de ''dona Laura'', que, até outubro, estava no ar como a amarga Doroteia, um dos personagens mais marcantes do remake da novela ''Gabriela''. Laura é uma das pioneiras da televisão brasileira, tendo iniciado sua carreira nos anos 1950, na extinta TV Tupi. Nos mais de 60 anos em que está no ar, foram mais de 50 novelas e minisséries de sucesso. Na telona, onde atua desde os anos 1960, a carreira de Laura também tem relevância. Foram mais de 24 filmes entre 1964 e 2010.
Aos 85 anos, a atriz garante que irá atuar até o dia de sua morte e afirma nunca ter sentido medo de envelhecer. ''Se a pessoa não for burra, ela vai aceitando envelhecer sem drama. Nunca tive crise, nunca fui ao psicanalista, nada disso'', afirmou em entrevista recente ao portal UOL. Justamente por isso, Laura é até hoje uma das atrizes mais requisitadas por diretores de TV e cineastas brasileiros.
Homenagens
Em 2006, a atriz recebeu, das mãos do então presidente Lula, a Ordem do Mérito Cultural, a maior homenagem que o Estado Brasileiro pode conceder a alguém da área de cultura. Mesmo assim, a atriz garante que o maior tributo possível para um artista é o carinho e o reconhecimento do público.
''Já tentamos homenagear a Laura há alguns anos, mas sempre dava algum problema. Dessa vez conseguimos convencê-la quando atravessa mais um ótimo momento em sua carreira'', diz Lúcia Caus, organizadora do Festival.
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