Ficou um gostinho de que poderia ter sido melhor.
Fui ver “Thor” na certeza de ser um “filmão”, mas saí do cinema com a sensação de que o filme ficou devendo. Não de performances, mas faltou aquele algo a mais. Não sei se estava muito empolgada pelo filme ter a Natalie Portman e ela ter ganhado o Oscar recentemente ou se porque eu sempre espero filmes grandiosos da Marvel. Realmente, não sei. Só sei que saí do cinema um pouco decepcionada.
Em “Thor”, afinal, somos apresentados aos asgardianos, seres imortais de outra dimensão, que, ao revelarem-se aos vikings, foram confundidos com deuses, iniciando a mitologia nórdica. Thor (Chris Hemsworth) é um príncipe desse povo, um jovem impetuoso e tolo, cujas ações desencadeiam uma nova guerra contra os Gigantes do Gelo, liderados pelo Rei Laufey (Colm Feore). Banido para a Terra por seu pai, Odin (Anthony Hopkins), ele precisa aprender lições de humildade se quiser tornar-se digno de brandir novamente sua arma, o martelo Mjolnir, e com ele seu poder imortal.
O cenário de Asgard é impecável. Os figurinos, as cores que enchem os nossos olhos, tudo estava maravilhoso, mas somente em Asgard. Quando se chega ao enredo da terra, o filme vai ficando, por vezes arrastado e chato, nem as atuações da Natalie, nem os momentos cômico dão um “up” no filme, que fica duro de agüentar.
Os melhores momentos da obra ficaram mesmo com Anthony Hopkins como Odin e Tom Hiddleston, como Loki, que tem qualidade de sobra para segurar-se ao lado do oscarizado veterano. Ele divide com Hopkins as melhores cenas do filme. E porque não falar que um dos poucos momentos de felicidade no enredo da terra são as cenas entre Natalie e Chris Hemsworth (Thor) e a cena de luta de Thor com o Destruidor.
O longa metragem é legal, dá pra ver numa boa, só que, na minha conceção, poderia ter sido uma história espetacular. Poderia ter rendido muito mais.
Ao final pode-se ver nos créditos que vem mais por aí e “Thor” não vai estar sozinho. “Os vingadores” está sendo filmado. Espero que seja bem mais empolgante.
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