Geraldão - Espocando a Cilibina é a coletânea, organizada pelo editor Toninho Mendes, reúne as publicações entre maio de 1987 e dezembro de 1988, em ordem cronológica, com capas e as infames cartas do leitor (que ninguém acreditava que fossem reais) que a revista recebia.
"Glauco foi um dos mais ousados e subversivos autores de sua geração. E olha que estamos falando de uma geração que tem Laerte e Angeli", afirma Toninho Mendes, que trabalhou próximo ao cartunista na época em que as revistas eram publicadas.
Para Toninho, a homenagem póstuma é apenas um pontapé para um levantamento maior da obra de autor. "É um documento para quem viveu a abertura política do Brasil. Para as novas gerações, o livro serve como lição de vida, pois tem tesão e reflete a identidade da nossa época. A produção intelectual era feita com muito prazer e inteligência."
Toninho acredita que "Geraldão" (personagem que tem cerca de 30 anos, bebe e fuma muito, toma qualquer remédio que vê pela frente, mora com a mãe - por quem tem uma obsessão bem estranha - e ainda é virgem) e os outros personagens de Glauco, se tivessem sido criados hoje, provavelmente incomodariam muito mais. "Era uma época em que o Brasil tinha acabado de sair da ditadura e voltado a respirar. Hoje está tudo mais falsamente respeitoso e careta", observa.
Além das histórias de Geraldão, o livro traz também as tiras do Casal Neuras, de Zé do Apocalipse, Doy Jorge (pai de Geraldão), Dona Marta e o Chato - outros personagens polêmicos criados por Glauco. Ainda, há uma história inédita feita por Laerte em homenagem ao amigo, além de textos que ajudam a compreender a grandiosidade do trabalho do cartunista.
"Glauco foi um dos mais ousados e subversivos autores de sua geração. E olha que estamos falando de uma geração que tem Laerte e Angeli", afirma Toninho Mendes, que trabalhou próximo ao cartunista na época em que as revistas eram publicadas.
Para Toninho, a homenagem póstuma é apenas um pontapé para um levantamento maior da obra de autor. "É um documento para quem viveu a abertura política do Brasil. Para as novas gerações, o livro serve como lição de vida, pois tem tesão e reflete a identidade da nossa época. A produção intelectual era feita com muito prazer e inteligência."
Toninho acredita que "Geraldão" (personagem que tem cerca de 30 anos, bebe e fuma muito, toma qualquer remédio que vê pela frente, mora com a mãe - por quem tem uma obsessão bem estranha - e ainda é virgem) e os outros personagens de Glauco, se tivessem sido criados hoje, provavelmente incomodariam muito mais. "Era uma época em que o Brasil tinha acabado de sair da ditadura e voltado a respirar. Hoje está tudo mais falsamente respeitoso e careta", observa.
Além das histórias de Geraldão, o livro traz também as tiras do Casal Neuras, de Zé do Apocalipse, Doy Jorge (pai de Geraldão), Dona Marta e o Chato - outros personagens polêmicos criados por Glauco. Ainda, há uma história inédita feita por Laerte em homenagem ao amigo, além de textos que ajudam a compreender a grandiosidade do trabalho do cartunista.
Geraldão - Espocando a Cilibina
Glauco Villas Boas
Grupo Almedina, 308 páginas, encadernado, capa dura, R$ 77
Glauco Villas Boas
Grupo Almedina, 308 páginas, encadernado, capa dura, R$ 77
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