“O escritor fantasma”, de 2010, é um produção conjunta entre França, Alemanha e Reino Unido dirigida por Roman Polanski. Inicialmente Roman Polanski rodaria um filme sobre a destruição de Pompéia, mas o risco de uma greve de atores fez com que abortasse o projeto. Foi quando, em 2007, o escritor Robert Harris apresentou ao diretor o manuscrito de seu novo livro, sugerindo que fosse seu próximo trabalho no cinema. Polanski leu o material e aceitou a oferta.
Adam Lang (Pierce Brosnan) é um ex primeiro ministro britânico, casado com Ruth (Olivia Williams), que vive em semi-exílio em uma ilha no estado do Maine, nos Estados Unidos. Ele tem sido duramente criticado por ter autorizado a prisão e tortura de suspeitos de terrorismo. Paralelamente, Lang trabalha em sua autobiografia, pela qual recebeu US$ 10 milhões antes mesmo de escrevê-la. Quando McCrea, velho amigo de Lang e autor do livro, morre, a editora logo contrata um substituto (Ewan McGregor). Ele será o ghost writer do livro de Lang, sendo enviado para entrevistá-lo e concluir o manuscrito já pronto. Só que, em meio a acusações políticas e suspeitas de que McCrea foi assassinado, o escritor passa a temer por sua própria vida.
O filme é bastante interessante. E a atuação de Ewan McGregor é maravilhosa. Fiquei impressionado de vê-lo atuar no papel de um personagem que se mete numa história onde por todos os lados as pessoas fingem ser algo que não são. Os bonzinhos se mostram malvados e vice-versa, e no final, isso fica bem explícito. Confira!
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