Roberto Carlos Braga, mais conhecido como o Rei Roberto Carlos, faz 71 anos nesta quinta-feira (19). Considerado um dos maiores cantores e compositores do mundo, Roberto começou sua carreira nos anos 60 e continua fazendo a alegria de milhares de fãs de todas as idades. Como homenagem, o Outros 300 elege os seus 10 melhores discos. Confira:
1º Roberto Carlos em ritmo de aventura (1967) - Ídolo na música brasileira, Roberto Carlos também estrelou filmes, inspirados em modelo lançado pelos Beatles na década de 1960. O primeiro desses foi o longa-metragem "Roberto Carlos em Ritmo de Aventura", de 1967, dirigido por Roberto Farias. A trilha sonora do filme foi lançada naquela mesma época, com o mesmo sucesso do filme, com canções de destaque como "Eu Sou Terrível", "Como É Grande O Meu Amor Por Você" "Quando", e "Por Isso Eu Corro Demais". Em todas as 12 músicas, Roberto teve o excelente acompanhamento instrumental de Renato e Seus Blue Caps e do tecladista Lafayette, que inovou na faixa “E Por Isso Estou Aqui” tocando cravo, instrumento consagrado no período Barroco. O LP foi eleito em uma lista da versão brasileira da revista Rolling Stone como o 24º melhor disco brasileiro de todos os tempos.
2º Roberto Carlos (1966) - Álbum histórico do Rei Roberto Carlos, lançado originalmente em 1966, nos tempos áureos da Jovem Guarda. O disco trouxe como principais sucessos "Eu te Darei o Céu", "Nossa Canção", "Querem Acabar Comigo", "Namoradinha de um Amigo Meu" e "Negro Gato". Essencial!
3º Roberto Carlos (1971) - O disco de 1971 é um dos mais bem sucedidos em questão de músicas de sucesso: praticamente metade do disco foi destaque nas rádios e no repetório de shows do cantor, algumas executadas até os dias de hoje. O primeiro hit, "Debaixo Dos Caracóis Dos Seus Cabelos", é uma homenagem a Caetano Veloso; em seguida vem a calma e lenta "Detalhes" e "Como Dois E Dois" em ritmo soul. Também nesse gênero musical, só que agora cantada de uma forma agressiva, tem destaque a música "Eu só tenho um caminho". A música sensual "Amada Amante" deixou muitas fãs admiradas e "Todos Estão Surdos" é a segunda música da carreira do cantor de cunho religioso. Entre as músicas românticas, "I Love You" e "Se Eu Partir"; na primeira Roberto Carlos usa uma voz diferente, mais grossa, e à primeira vista parece ser outra pessoa, a música é alegre e descontraída; a segunda, além de bem lenta e triste, contém uma letra marcante e profunda. Os belíssimos arranjos do álbum ficaram a cargo do maestro norte-americano Jimmy Wisner.
4º O inimitável (1968) - Primeiro disco lançado após Roberto Carlos deixar o programa Jovem Guarda, da TV Record, "O Inimitável" é considerado o álbum de transição do cantor, embora ainda traga todas as características daquele movimento musical. Logo na faixa de abertura do LP, com a impactante "E Não Vou Mais Deixar Você Tão Só" (composição de António Marcos), nota-se uma mudança, já que álbuns anteriores tinham canções mais ingênuas como ("Aquele Beijo que te Dei", "È Tempo de Amar" ou "Gosto do Jeitinho dela"). Este era um sinal de mudanças no repertório do músico, que gradualmente mudaria seu gênero, passando a priorizar canções mais maduras e elaboradas, seja entrando de cabeça no Soul ou seja com Rocks mais profundos e estridentes como "Se Você Pensa" e "As Curvas da Estrada de Santos" do álbum posterior. Dois grandes sucessos de "O Inimitável" foram as músicas "Eu Te Amo, Te Amo, Te Amo" e "As Canções Que Você Fez Pra Mim" (ambas parcerias com Erasmo Carlos). "O Inimitável" é também lembrado também pelo flerte de Roberto Carlos com o soul e o funk norte-americanos, como em "Se Você Pensa" (com Erasmo Carlos) e "Ciúme de Você" (de Luiz Ayrão) - dois dos maiores hits desse álbum. A faixa "Madrasta" foi a primeira e única canção defendida em festivais pelo cantor a ser incluída em LP e que possui grande complexidade harmônica, difícil de cantar. Nesse disco, Roberto demonstrou grande potencialidade vocal, nos discos anteriores o importante em suas músicas eram o ritmo, neste a melodia aparece em destaque e sua voz está bem colocada e com todo o seu potencial. O LP foi eleito em uma lista da versão brasilieira da revista Rolling Stone como o 82º melhor disco brasileiro de todos os tempos.
5º Roberto Carlos (1969) - Lançado originalmente em dezembro de 1969, As Flores do Jardim da Nossa Casa inicia a série de trabalhos levando apenas Roberto Carlos como título, e também mostra o Rei em fase de transição, flertando com soul e até mesmo valsa. Não deixe de conferir!
6º Roberto Carlos (1972) - Seguindo a linha do álbum anterior, este disco traz grandes clássicos do Rei Roberto Carlos. No repertório, "Como Vai Você", "A Distância", "A Montanha" e "Quando as Crianças Saírem de Férias", alguns dos destaques. Um CD sensacional que não pode faltar na sua coleção. Vale muito a pena conferir!
7º Roberto Carlos (1977) - Roberto homenageia o fiel parceiro Erasmo em uma de suas mais belas canções, "Amigo", destaque deste álbum lançado originalmente em 1977. O repertório inclui ainda os sucessos "Outra Vez", "Falando Sério", "Cavalgada" e "Jovens Tardes de Domingo". Discão!
8º É proibido fumar (1964) - Lançado pela CBS em julho de 1964, "É Proibido Fumar" é o terceiro álbum do cantor capixaba. O LP mostra Roberto Carlos em busca de afirmação na cena musical brasileira. Ele investiu de vez no rock and roll, especialmente após o bom desempenho do disco anterior, "Splish Splash". "É Proibido Fumar" traz como principais sucessos a faixa título (parceria com Erasmo Carlos e "O Calhambeque" - versão de "Road Hog", de John e Gwen Loudermilk. Tanto "O Calhambeque" quanto "É Proibido Fumar" tornaram-se verdadeiros clássicos do rock brasileiro, sempre presente em seus shows. Outras canções de repercussão desse LP foram "Um Leão Está Solto Nas Ruas", "Minha História De Amor" e as versões de "I Was Born To Cry" (de Dion DiMucci) - intitulada "Nasci Para Chorar" - e de "Unchain My Heart", sucesso de Ray Charles e que virou "Desamarre O Meu Coração". A canção "Broto Do Jacaré" está identificada com o estilo musical surf music.
9º Roberto Carlos (1974) - Lançado em 1974, este disco mostra Roberto Carlos investindo em temas como o retorno ao lar em "O Portão", a amizade em "Eu Quero Apenas" e a sabedoria e simplicidade em "É Preciso Saber Viver". Grande álbum!
10º Roberto Carlos (1976) - Quando a ecologia ainda não estava na moda, eis que Roberto grava a marcante "O Progresso", além de recuperar seu lado irreverente na excelente "Ilegal, Imoral ou Engorda, sem deixar de lado o romantismo. Um CD essencial que vale a pena conferir!
Tenho quase todos,menos o é proibido Fumar,todos são otimos,são discos que nao me desfaço em minha coleção,Hoje em dia eu vejo somente uma singularidade nos albuns deles,não tem mais toda essa preocupação com a arte da capa,das musicas irreverentes e diferentes,uma das outras,mas roberto carlos consegue ser,claro,muito bom no que faz,mas já fora genial.
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