OLÁ!
Nunca pensei que, do nada sei, compartilharia literatura com os meus! Tantos foram as postagens que perdi as contas, mas gabei-me por vantagens de ser cult vagabundo no submundo cultural. Se foi marginal ou letal, a palavra se impunha, com ou sem razão, goste Maria ou desgoste João, ali dava vitrine para eternos e esquecidos, aqueles que se ouviram, se leram, se viram.
Imagine: num mundo, vasto mundo, potencializado ao extremo, um bilhão blogs (santa hipérbole) contabilizados em pouquíssimos milésimos de segundo pelo google (que hipérbole vadia) oferecem cardápios vários, em sua maioria intoxicáveis, de opiniões e representações. São vozes. Mas dar voz à cultura são outros trezentos (trocadilho infame, mas irresistível).
Após esse tosco parágrafo, onde divago no embalo desse vazio que enche a grande rede, volto ao mote dessa “descrítica”. Desde junho do ano passado, se postei ou se li, foi importante também o que eu não escrevi. É uma janela que se desdobra a fim abrir para quem quiser saber os novo “eus” que se possa ter nessa Capixaba terra que bons frutos despeja na estrada brasílica do purgatório. Sim, purgatório. Não é fácil ser gauche nessa vida.
De todos os destaques que se poderia deflorar dessa primeira primavera, como os trinta por cento das postagens ser sobre um ou todos The Beatles (Essa santa puta hipérbole!), quero retocar a justa homenagem à literatura dos pequenos grandes poetas e escritores do Estado do Espírito Santo, e quiçá do mundo.
"Licença Poética" (e suas irmãs "Licença Crônica" e "Licença para contar") é mais que uma peça desse grande indicador cultural, é paternal. Acolhe a força literária que prospera na pobre internet girando o baleiro das doces e azedinhas palavras, que vêm embrulhadas em disposição e coragem.
Agora uma piada matemática, criada por um fã da língua portuguesa: Três colaboradores vezes 100 por cento dedicado à arte é igual a "Outros 300"! Uma infame, mas carinhosa e sem graça homenagem a Mikaela Gomes, Ricardo Salvalaio e Sandro Bahiense pela iniciativa dessa Licença assertiva que promulga a criativa vontade de expor o que aspirantes poetas como eu, apresente-se ao mundo.
Parabéns, e que os anos sejam tijolos culturais para construirmos pontes e escadas, nunca muros, nessa babel tresloucada até que a morte nos eternize.
Nossa Marx, tenho orgulho e honra de ter vc como amigo!!!!
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