Gustavo Lima. A palavra "tche" aparece incrivelmente 46 vezes na música lider de acessos na Globo.com "Balada boa"
Ontem saiu no site Globo.com a lista com as dez músicas mais procuradas pelos internautas na página. 9 das 10 são da famigerada geração do "sertanejo universitário" e, o mais triste, apenas uma, isso mesmo uma, dessas músicas não tem a incidência de nenhuma onomatopéia. A música em questão é "Nega" de Luan Santana. Quando Luan Santana é uma exceção a regra é porque a coisa tá feia mesmo.
Duplo sentido, refrões simples e swing, sempre foram características das músicas que os brasileiros mais gostam. Contudo agora um novo ingrediente surgiu: As onomatopéias. Agora é um tal de "tche, tche, tche", "tcha,tcha, tcha"; "tchu, tcha, tchu, tcha", para todos os lados. O que essas onomatopéias significam? Nada!
Nada contra esse estilo de compor(?), mas a questão é que a incidencia das onomatopéias refletem um dado curioso, que é o fato de passarmos por uma seca criativa. O ápice criativo é usar um "tchu, tchu" ou "tcha, tcha" somado a um duplo sentido e a uma coreografia que insinue relação sexual e pronto. É muito pouco, até para músicas que tenham como único sentido fazer sucesso repentino e efemero.
Com isso, idolos(?) como Leandro e Leonardo, Zezé e Luciano e afins, são tratados como "clássicos", afinal, pelo menos, suas músicas tinham mais de cinco frases. Se Zezé e Luciano, e Leandro e Leonardo já eram uma afronta a verdadeira música sertaneja, imagina Teló, Gustavo Lima e Jorge e Mateus?
Passemos por um momento de reflexão, de auto-crítica e bom senso. Afinal o que está acontecendo com o gosto musical brasileiro? Porque a grande massa tem gostado tanto de músicas cada vez menos, digamos, "intensas"? O que podemos fazer para, pelo menos, amenizar esse panorama? Ou será que o top 10 da Globo.com estará fadado a este tipo de música pra sempre? Tomara que não!
Duplo sentido, refrões simples e swing, sempre foram características das músicas que os brasileiros mais gostam. Contudo agora um novo ingrediente surgiu: As onomatopéias. Agora é um tal de "tche, tche, tche", "tcha,tcha, tcha"; "tchu, tcha, tchu, tcha", para todos os lados. O que essas onomatopéias significam? Nada!
Nada contra esse estilo de compor(?), mas a questão é que a incidencia das onomatopéias refletem um dado curioso, que é o fato de passarmos por uma seca criativa. O ápice criativo é usar um "tchu, tchu" ou "tcha, tcha" somado a um duplo sentido e a uma coreografia que insinue relação sexual e pronto. É muito pouco, até para músicas que tenham como único sentido fazer sucesso repentino e efemero.
Com isso, idolos(?) como Leandro e Leonardo, Zezé e Luciano e afins, são tratados como "clássicos", afinal, pelo menos, suas músicas tinham mais de cinco frases. Se Zezé e Luciano, e Leandro e Leonardo já eram uma afronta a verdadeira música sertaneja, imagina Teló, Gustavo Lima e Jorge e Mateus?
Passemos por um momento de reflexão, de auto-crítica e bom senso. Afinal o que está acontecendo com o gosto musical brasileiro? Porque a grande massa tem gostado tanto de músicas cada vez menos, digamos, "intensas"? O que podemos fazer para, pelo menos, amenizar esse panorama? Ou será que o top 10 da Globo.com estará fadado a este tipo de música pra sempre? Tomara que não!
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