segunda-feira, 2 de abril de 2012

LIVRO "O HOMEM QUE SABE" E OUTROS LANÇAMENTOS

Viviane Mosé, filosofa
Viviane Mosé. Livro que te faz pensar.

"Não quero que as pessoas concordem com o que eu escrevo. Seria pretensão em absoluto. Não é auto-ajuda. O objetivo não é pensar como eu e, sim, pensar". Ainda bem! Chega de livros de auto-ajudas. Quem disse a frase acima foi a filósofa, psicanalista e poeta capixaba Viviane Mosé, famosa por ampliar a filosofia para além do universo acadêmico. Ela lança "O Homem que Sabe" hoje, em Vitória.

Em linguagem acessível, ela analisa a conturbada relação do homem com o mundo que ele mesmo criou. "O que é curioso hoje é que as mudanças estruturais no modelo de pensamento humano não vêm pela afirmação de um filósofo, de um cientista ou de um teórico. Elas chegam pela exaustão do modelo do pensamento anterior". Com o caminho aberto, sem sinalizações, só nos resta pensar por nós mesmos.

Confira:
O Homem que Sabe
Viviane Mosé
Lançamento hoje, às 19h, Forneria Don Camaleone, Rua Desembargador Sampaio, 263, Praia do Canto, Vitória Informações: (27) 3225-2995

Kyung-Sook Shin
Escritora Sul-Coreana Kyung-Sook Shin ganhou o prêmio de melhor livro asiático no ano passado pelo "Por Favor, Cuide da Mamãe"

"Por Favor, Cuide da Mamãe"

Park So-nyo passou a vida no interior da Coreia do Sul em meio a algodoais e arrozais. Incansável, viveu para os filhos, e mesmo quando eles já haviam saído de casa, continuou cozinhando e armazenando comida, que ela própria se incumbia de levar para eles na capital. Por isso, a visão da mãe esperando numa praça movimentada, com a bagagem alocada sobre a cabeça, pimentas saindo dos bolsos e berinjelas amarradas às pernas não era estranha ao filho Hyong-chol, seu preferido.

Quando a história começa, Park So-nyo está desaparecida há uma semana, e os filhos, brigando para escrever o folheto que seria distribuído em Seul. Mamãe, como é chamada durante todo o livro, tinha ido do interior à capital para comemorar o aniversário ao lado dos filhos tão ocupados. Ao chegar, o marido entra no vagão do metrô e só minutos depois, já em outra estação, percebe que ela não está lá. Ninguém nunca mais a vê. Livro de estória instigante.

 Pancadaria na própria torcida do Corinthians contra os PMs durante partida com o Palmeiras, válida pelo Campeonato Paulista 2012, no estádio Pacaembu FOTO: Piervi Fonseca/AGIF
Para Mauricio Murad a impunidade e o despreparo da polícia são alguns dos motivos da infeliz tabelinha entre violência e futebol existirem em nosso país.

"Violência e Futebol"

Tema que infelizmente volta a tona nos últimos a violência no esporte mais amado pelos brasileiros volta com "Violência e Futebol" do sociólogo Mauricio Murad. Várias medidas para coibir a violência nos estádio como proibição de venda de bebidas alcoólicas nos estádios, veto à entrada de torcidas organizadas e até jogos com torcedores de apenas um time nas arquibancadas. Nada deu jeito.

Em sua pesquisa sobre a violência no esporte, o sociólogo descobriu um dado preocupante: entre 1999 e 2008, o Brasil foi o país onde mais se registraram mortes por causa do futebol. Para Murad, é necessário um maior rigor na fiscalização às organizadas, além de um treinamento mais específico para as polícias para lidar com as torcidas. Bom para quem quer saber de tudo que envolve futebol fora das quatro linhas.

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