segunda-feira, 21 de novembro de 2011

LIVRO "A CABANA" MITOS E VERDADES


Pra quem conhecesse um pouco de literatura e principalmente é Cristão o nome do livro "A cabana" já deve ter aparecido em alguma roda de discussão. Normalmente o livro do William P. Young é altamente elogiado. Tanto que está incrivelmente a mais de dois anos entre os dez mais vendidos no Brasil e é um dos mais procurados em bibliotecas e sebos, instigando a curiosidade alheia sobre tão mítico livro. Ou seja, já passou da hora de alguém elencar as verdades e mitos sobre tal livro e ninguém melhor que o Outros 300 para fazer isso. Confira abaixo nossas opiniões a respeito:

1 - A Cabana é um bom livro?

Sim é um bom livro. Contudo não é ótimo. Nem para Cristão nem para não Cristãos. O enredo é bem costurado, o livro é bem escrito, mas seu grande sucesso deu-se mais por força de propaganda do que propriamente por sua qualidade.

2 - A Cabana é um livro religioso?
Não. É um livro como outro qualquer. Óbviamente por se tratar de uma estória que tenha Deus, Jesus e o Espírito Santo como personagens pode se dar essa ideia, mas a narrativa é feita sem "morais da estória", "dicas e conselhos" e coisas do tipo. O livro se propõe a contar uma estória e o faz muito bem.

3 - Eu não sou católico, evangélico... Vou gostar do livro assim mesmo?

Vai. Paralelo ao diálogo surreal (ou não) que o protagonista tem com a Santíssima Trindade desenrola-se uma trama que envolve todos os elementos da vida real, casamento, violência, amizade... A espiritualidade da estória é mais um elemento e não o elemento.

4 - O meio do livro é chato?

É sim. Por se tratar de uma abordagem a um assunto tão polêmico o autor tende a ser didático demais em dado momento. Então, no meio, o livro fica meio chato sim, mas volta a ficar interessante logo em seguida.

5 - A Cabana mereceu as continuações (De volta a cabana e Encontre Deus na cabana)?
Não. A estória é finita e não carecia de continuações (que provavelmente são ruins). Encontre Deus na cabana - esse sim - é um livro 100% religioso, pois tenta dar a ótica religiosa da estória, e o De volta a cabana é uma continuação que, se seguir a regra das continuações, será ruim.

William P. Young, autor. Ficou rico contando a estória do diálogo de Mackenzie com a Santíssima Trindade

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