quarta-feira, 28 de março de 2012

BIBLIOTECA PÚB. EST. EXIBE GRATUITAMENTE NESTA QUINTA O FILME "AS HORAS VULGARES", DE RODRIGO DE OLIVEIRA E VITOR GRAIZE


A Biblioteca Publica Estadual apresenta na próxima quinta-feira (29) o primeiro longa-metragem dos diretores Rodrigo de Oliveira e Vitor Graize,
rodado em Vitória, "As Horas Vulgares”, em sessão especial. O projeto foi selecionado no Edital 010/2009 - Prêmio à produção de longa-metragem para mídia digital realizado no Espírito Santo, da Secretaria de Estado da Cultura do Espírito Santo (Secult).

O filme foi selecionado para a 15ª Mostra de Cinema de Tiradentes, que aconteceu de 20 a 28 de janeiro na cidade histórica mineira e abriu o calendário anual de festivais brasileiros.

Théo e Lauro são os protagonistas. No elenco, destaque para as atuações de João Gabriel Vasconcellos (Do Começo ao Fim), que vive o pintor Lauro, e Rômulo Braga (Mutum), que interpreta Théo, o melhor amigo de Lauro e pelos olhos de quem acompanhamos a trajetória do grupo de jovens apaixonados por jazz e marcados por despedidas trágicas ou voluntárias de companheiros que partiram.

Na noite vazia de Vitória, os dois amigos se reencontram. Sem planos para a segunda-feira de vento sul e ruas desertas, os dois amigos se deixam levar pelas descobertas que a cidade lhes oferece. Entre a cumplicidade dessa noite e a memória de noites passadas em festas na companhia de velhos conhecidos, bebidas e jazz, eles irão confrontar a realidade e o desencanto.

Além destes, integram o elenco os capixabas Tayana Dantas, Higor Campagnaro, Thaís Simonassi e Erik Martincues, talentos com carreira em Vitória estrelando o primeiro longa-metragem; e também Sara Antunes (consagrada nos palcos paulistanos e cariocas), Julia Lund (da novela “Caras e Bocas”) e Raphael Sil (“No Meu Lugar”). Completam o elenco os músicos Abner Nunes, no papel do saxofonista Eric, e Murilo Abreu, da banda Solana, que interpreta o contrabaixista Gil.

Filmado em negativo 16mm preto-e-branco, o filme tem a textura dos grãos e a beleza das formas como marca. "O preto-e-branco desloca toda a atenção do olhar para os volumes, para o movimento dos corpos, para a fisicalidade das coisas, e num filme em que os personagens falam muito e andam muito, isso pareceu ressaltar esse aspecto das formas, da oposição entre o claro e o escuro e como os corpos ressurgem mergulhados nesse ambiente", explica o diretor Rodrigo de Oliveira.

O roteiro de As Horas Vulgares é uma adaptação de Reino dos Medas, primeiro romance do escritor Reinaldo Santos Neves, publicado em 1971. "O drama central prevaleceu, mas agora ambientado em outra época, no início dos anos 2000, e enriquecido por ações que o livro apenas citava de passagem, mas sobre a qual nos debruçamos com mais atenção; e acrescido também de sensações conquistadas a partir do trabalho com os atores", afirma Vitor Graize.

A produção tem o centro histórico da capital do Espírito Santo como cenário e o jazz como elemento fundamental. A trilha sonora original foi composta pelo pianista e arranjador Fabiano Araújo. Além dos temas jazzísticos compostos por Fabiano Araújo, como a belíssima Madelleine, a banda Valvulla também cede uma canção para o filme, o rock setentista Supercapixaba.

As Horas Vulgares abriu a 7ª Mostra Produção Independente da ABD Capixaba, no Cine Metrópolis. O filme também foi convidado para a noite de encerramento da III Semana dos Realizadores (http://www.semanadosrealizadores.com.br), no Rio de Janeiro. As duas sessões ocorreram como pré-estreia, em outubro de 2011.

Adaptação do livro “Reino dos Medas”, de Reinaldo Santos Neves, o longa-metragem “As Horas Vulgares”, de Rodrigo de Oliveira e Vitor Graize, será exibido hoje, às 19h.

Biblioteca Pública Estadual Avenida João Batista Parra, 165, na Praia do Suá, em Vitória. Capacidade: 60 lugares. Aberto ao público.


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