quinta-feira, 15 de março de 2012

TOP 10 - OS 40 ANOS DE "O PODEROSO CHEFÃO"



Dia 15 de março de 1972 se tornou um marco no cinema mundial, pela première de O Poderoso Chefão, de Francis Ford Coppola, em Nova York. O longa, que conta a saga da família Corleone de mafiosos de 1945 a 1955 e faz uma crítica ao capitalismo americano do século 20, arrecadou mais de US$ 245 milhões no mundo, após ter tido um orçamento de apenas US$ 6 milhões.

O longa ainda teve duas sequências: O Poderoso Chefão II - a primeira a receber o Oscar de Melhor Filme - e O Poderoso Chefão III, que rendeu mais US$ 136,7 milhões à trilogia. Também ganhou três Oscars - Melhor Filme, Roteiro Adaptado e Ator para Marlon Brando -, além de ocupar a segunda posição no ranking do American Film Institute (AFI) dos 100 Melhores Filmes Americanos de Todos os Tempos, só perdendo para Cidadão Kane, de Orson Welles. Para comemorar a data o Outros 300 faz um top 10 com as maiores curiosidades sobre o filme. Confira abaixo:

10º Maktub - Estava escrito = O diretor Sergio Leone (Era uma Vez na América) era a primeira escolha da Paramount Pictures para dirigir a produção. Outros nomes também foram cogitados antes de Coppola, como os de Peter Bogdanovih (A Última Sessão de Cinema) e Costa-Gravas (Z).


9º E viva La Itália! = Coppola foi escolhido pelo chefão do estúdio, Roger Evans, por sua descendência siciliana.

8º É do Brando e do Pacino e ninguém tasca = A Paramount, não queria Brando no papel, mas sim Ernest Borgnine ou Danny Thomas. Coppola só conseguiu convencer os executivos do estúdio depois de oferecer um salário menor a Brando e prometer que ele não causaria atrasos na produção. Para Michael Corleone, a Paramount indicou Robert Redford ou Ryan O'Neal. Também fizeram testes para o papel Dustin Roffman, Jack Nicholson, Warren Beatty, Martin Sheen e James Caan. Porém, o papel ficou mesmo para o desconhecido e baixinho Al Pacino por sua aparência de ítalo-americano. Coppola até ameaçou deixar a direção do longa, caso Al Pacino não fosse o escolhido.


7º Rocky Corleone? = Sylvester Stallone chegou a fazer teste para viver Carlo Rizzi e Mia Farrow para Kay. Os papéis acabaram ficando para Gianni Russo e Diane Keaton, respectivamente.

6º De reprovado a "Oscariado" = Robert De Niro, que também não era muito famoso na época, fez testes para os papéis de Michael, Sonny (James Caan), Carlo (Gianni Russo) e Paulie (John Martino). Como não conseguiu nenhum deles, interpretou o jovem Vito Corleone na sequência O Poderoso Chefão 2, papel que lhe rendeu o Oscar de Melhor Ator Coadjuvante.

5º Tá tudo em casa = A família Coppola apareceu em peso em O Poderoso Chefão. O pai do diretor, Carmine, compôs algumas músicas e apareceu no filme tocando piano; a mãe Italia fez figuração; a irmã Talia Shire interpretou Connie Corleone; e a filha Sofia Coppola foi o bebê recém-nascido de Connie e Carlo.

4º Cabeças rolaram... Mas era de mentirinha = A cena da cabeça cortada de um cavalo gerou protestos de grupos de direitos dos animais. Coppola disse que nenhum animal foi morto especificamente para o filme e a cabeça veio de uma companhia de ração para cães.

3º Seguindo a tudo que estava no livro, quer dizer, mais ou menos = No livro homônimo de Mario Puzo, Jack Woltz (John Woltz) é um pedófilo. Uma cena em que uma garota sai de seu quarto chorando, presenciada por Tom Hagen (Robert Duvall), foi cortada do filme original, mas pode ser assistida no DVD.


2º Brando - o buldogue = A prótese dentária usada por Brando para parecer um "buldogue" está em exposição no American Museum of the Moving Image no Queens, em Nova York.

1º E o Oscar vai para.... Uma índia??? = Marlon Brando recusou-se a aceitar o Oscar de Melhor Ator por causa da discriminação dos EUA, especialmente de Hollywood, em relação aos nativo-americanos do país. Brando não apenas faltou à cerimônia, como mandou em seu lugar uma falsa mulher indígena, chamada Sacheen Littlefeather (Pena Pequena), que, mais tarde, ficaram sabendo ser Maria Cruz, uma atriz californiana pouco conhecida, numa das cenas mais clássicas da cerimônia do Oscar até hoje.

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