segunda-feira, 9 de abril de 2012

DRUMMOND 110 ANOS

Poeta Carlos Drummond de Andrade
Se estivesse vivo o gênio Carlos Drummond de Andrade estaria completando 110 anos em 2012. Por causa da data o autor será homenageado pela décima edição da Festa Literária Internacional de Paraty (Flip), que acontece entre os dias 4 e 8 de julho. Além disso o escritor mineiro começa a ter sua obra completa reeditada pela Companhia das Letras.

Por cerca de 27 anos, os livros de Drummond, em prosa e verso, foram publicados pela editora Record. A mudança traz novidades: novo e elegante projeto gráfico, textos críticos, indicações de leituras e ensaios inéditos – produzidos por uma nova geração de estudiosos do autor.

A empreitada conta com a chancela dos netos de Carlos, Luis Mauricio e Pedro Graña Drummond, responsáveis por selecionar a sequência de títulos a serem editados e os nomes dos ensaístas encarregados de analisar a obra do poeta. Um trio de peso completa esse conselho: o crítico e imortal da Academia Brasil de Letras Antonio Carlos Secchin, o professor e ensaísta David Arrigucci Jr. e o poeta e crítico Eucanaã Ferraz.
Primeiros títulos da coleção são:

A Rosa do Povo (200 páginas, R$ 34)
Publicado em 1945, é um poderoso olhar sobre a Segunda Guerra, a cisão ideológica, a vida nas cidades, o amor e a morte.

Claro Enigma (144 páginas, R$ 29)
Neste livro de 1951, Drummond revisita formas que foram abandonadas pelo Modernismo, como o soneto.

Contos de Aprendiz (160 páginas, R$ 29)
Publicado no mesmo ano de “Claro Enigma”, reúne 15 contos, sendo a primeira investida em larga escala do autor numa obra de ficção.

Fala, Amendoeira (216 páginas, R$ 34)
Traz uma reunião de crônicas originalmente publicadas no jornal “Correio da Manhã”, no qual o poeta mantinha uma coluna desde 1954.

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