O cantor, guitarrista e
compositor norte-americano John Fogerty, fundador e ex-líder da banda de rock Creedence Clearwater Revival, completa hoje 69 anos. Fogerty é considerado um
dos maiores e mais influentes guitarristas e compositores da história do rock 'n' roll.
Creedence Clearwater Revival
John
Cameron Fogerty e o seu irmão, Tom Fogerty, formaram uma banda no final
dos anos 1950 que se chamava Tommy
Fogerty and the Blue Velvets e em meados dos anos 1960 trocaram de nome para The
Golliwogs.
Em 1968,
já com o nome de Creedence
Clearwater Revival, a banda editou o seu primeiro álbum que continha
o grande êxito, Suzie Q.
Em 1971,
devido a tensões entre ambos, Tom deixa o grupo. John tenta manter o grupo
unido que ainda edita mais um álbum com o título deMardi Gras que seria no
entanto, o último.
Em 2003,
a Revista Rolling
Stone incluíu John Fogerty no nº 40 da sua lista dos melhores
guitarristas de todos os tempos.
Carreira solo
John
Fogerty iniciou carreira solo originalmente com o nome de Blue Ridge
Rangers para seu álbum de estréia1973 onde
ele tocou todos os instrumentos e gravou versões de hits tais como
"Jambalaya" (que entrou nos Top 40 hits). John
Fogerty foi lançado em 1975. As vendas foram fracas e problemas
legais atrasaram uma sequência, embora dois hits alacançaram relativo sucesso,
"Rockin' All Over The World", posteriormente gravado com muito mais
sucesso pelo Status Quo, e
"Almost Saturday Night", posteriormente um relativo sucesso no Reino
Unido gravado porDave
Edmunds. Neste período o ex-empresário do Creedence Clearwater
Revival em interesse dos antigos membros, entrou com um processo contra
Fogerty, acusando que suas composições em sua carreira solo soavam muito
parecidas com suas composições na época do Creedence.
A
carreira solo de Fogerty emergiu com força total em 1985 comCenterfield, que foi para o topo das
paradas e incluiu um TOP dez hit com "The Old Man Down The Road" e a
faixa título frequentemente tocada em rádios classic rocks e em jogos de baseball. Mas este álbum não saiu imune de
controvérsias judiciais também; duas canções neste álbum,"Zanz Can't
Dance" e "Mr. Greed" foram supostos ataques de Fogerty para com
seu ex-chefe na gravadora Fantasy Records, Saul Zaentz. Quando Zaentz respondeu com um
processo, Fogerty lançou uma versão revisada de "Zanz Can't Dance"
(alterando o nome do personagem na música para Vanz). Outro processo afirmava
que "The Old Man Down The Road" partilhava do mesmo refrão de
"Run Through The Jungle" (canção de Fogerty dos tempos do Creedence).
Fogerty definitivamanete ganhou a causa quando ele provou que as canções eram
composições distintas. Levando seu violão para junto às testemunhas, ele tocou
trechos de ambas as canções, demonstrando que muitos compositores (incluído ele
mesmo) têm estilos distintos que podem fazer diferentes composições soarem
parecidas para pessoas com ouvidos menos treinados para notar as diferenças.
A
sequência foi Eye
of the Zombie em 1986,
que foi de menor sucesso.Em 1993,seu ex-grupo
Creedence Clearwater Revival foi introduzido no Rock and Roll
Hall of Fame, mas Fogerty recusou tocar com seus ex-colegas, assim
se vingando contra eles por terem se aliado à Fantasy Records em suas disputas
judiciais. Ele se isolou até retornar em 1997 com Blue
Moon Swamp.
Ele
obteve muito sucesso com sua turnê em 1998 pelos Estados Unidos e Europa. Ele também lançou um álbum ao vivo desta turnê chamado Premonition.
Em 2004 John Fogerty lançou Deja Vu (All Over Again). A revista Rolling Stone escreveu: "A faixa
título é uma forte crítica em relação à Guerra do Iraque como sendo outra Guerra do Vietnam, uma prepotência sem
sentido do poder americano. Neste álbum, Fogerty apertou dez canções em somente
34 minutos. O disco conta, na faixa "Nobody's Here Anymore", com a
participação na guitarra de Mark Knopfler, ex-Dire Straits.
Em Outubro
de 2004 John Fogerty apareceu na turnê "Vote
for Change", tocando em uma série de concertos pela América.
Estes concertos foram organizados pela MoveOn.org com
a intenção de mobilizar as pessoas para votar em John Kerrye contra George W. Bush na campanha
presidencial daquele ano. Os números de Fogerty foram tocados com Bruce Springsteen and the E Street Band.
A
venda da Fantasy para a Concord
Records em2004 terminaram com o
trigésimo ano de disputa judicial entre Fogerty e sua ex-gravadora, quando os
novos donos se propuseram a pagar os direitos dos royalties que Fogerty tinha
aberto mão para poder sair de seu contrato com a Fantasy em meados dos anos
1970. Em Setembro
de 2005, Fogerty retornou à Fantasy Records. O primeiro álbum
lançado em novo contrato com a Fantasy contract foi The Long Road Home,
uma compilação em CD combinando seus sucessos com o Creedence, hits com seu
material em carreira que foi lançado em November
1, 2005. Em 2007 foi lançado o álbum Revival
na qual lembra os tempos do Creedence, destaques para "Don't You Wish It
Was True, Gunslinger e Long Dark Night". Em 2009 lançou o álbum "The
Blue Ridge Rangers: Rides Again ",trazendo como destaque as
faixas:"I'll be There","Change in the Weather" (única
composição sua no disco) e "When Will I Be Loved".
Curiosidades
-
O nome da banda foi criado por John: "Creedence" era o nome de um
amigo de John e seu irmão, chamado "Creedence Nuball", e Clearwater é
a cerveja preferida de John.
-
John moveu um processo contra Stu Cook e Doug Clifford após ambos montarem a
banda Creedence
Clearwater Revisited, alegando plágio. Isso fez com que Stu e Doug
tivessem que trocar o nome da banda para "Cosmo's Factory". Porém, as
cortes julgaram o processo em favor dos dois, e o nome original foi
restabelecido.
-
Após o fim do Creedence em 1972, John declarou que
nunca mais tocaria os sucessos da banda em um show solo; esse hiato durou até 1985,
quando Bob Dylan e o ex-beatle George Harrison, grandes amigos seus,
convenceram-no de que ele deveria tocar seus antigos sucessos novamente para o
público. Harrison lhe disse que "se você não fizer, todos vão pensar que"Proud Mary" é uma música da Tina Turner".
-
Quando John Fogerty processou a gravadora Fantasy Records para disputar os
direitos autorais das músicas do Creedence, seu irmão, Tom, ex-guitarrista da
banda, tomou partido a favor da gravadora. John declarou em uma entrevista que
este foi um dos momentos "mais negros de sua vida". Por essa razão,
os dois nunca mais se falaram, e estavam brigados à época da morte de Tom, em
1990.
Como homenagem, confira, na íntegra, a um grande show do mestre:
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