quarta-feira, 29 de maio de 2013

SEXO! BANDA RESTART É ACUSADA DE FAZER CLIPE COM APOLOGIA AO SEXO ORAL

Esta semana uma polêmica tomou conta do cenário pop nacional. Tudo porque o clipe 'Cara de Santa' da banda Restart foi acusada de fazer apologia evidente ao sexo. Veja esse e outros casos de clipes que foram colocados em cheque ou até proibidos, acompanhando a matéria abaixo:

Por Sandro Bahiense


Quem diria hein Restart?
Banda faz clipe que simula stirp tease e sexo

Essa semana o cenário pop nacional ficou em polvorosa após o lançamento do clipe 'Cara de Santa' da banda Restart. Tudo porque, segundo críticos e pais de fãs, o clipe faz apologia clara ao sexo.

No clipe em questão uma boneca virtual seduz os quatro integrantes da banda. Em trechos da filmagem a menina virtual faz um strip tease (só com um minusculo biquíni fio dental) num cenário que simula uma boate. Na cena em questão a mesma retira a parte de cima do biquíni, estrategicamente camuflado com a sugestiva palavra "love".

Em outro momento um dos integrantes segura uma revista cuja capa é a tal menina virtual nua. O rapaz faz uma expressão de quem havia acabado de se masturbar "lendo" o conteúdo da impressão.

Contudo as partes mais supostamente agressivas são quando a menina do clipe se abaixa em frente a um dos integrantes no que sugere que a mesma fará sexo oral no rapaz. Em outro trecho outro integrante sai de um quarto arrumando  sua calça, enquanto a menina o segue limpando a boca.

O clipe termina com os quatro integrantes, em quartos distintos, com a mesma menina virtual, em diferentes cenas, no mínimo, sensuais.

Tudo fica ainda mais polêmico porque o Restart é reconhecidamente uma banda que tem um grande público constituído por adolescentes e crianças. Logo o conteúdo de 'Cara de Santa', no mínimo, irá apresentar a este público situações fora de seu contexto e cotidiano.

Figuras mais exaltadas preocupam-se com uma possível apologia ao sexo oral, uma vez que o clipe sugere que a menina "troca" a não penetração sexual pelo sexo oral, mantendo, exatamente, sua aura - e cara - de santa.

Banda se defende

Em entrevista, os integrantes se defendem das acusações. Pe Lú reitera que não há mal nenhum no clipe, porque a personagem é virtual e não real.

— É um desenho que não existe [risos]. Se tivéssemos feito o clipe com uma menina de verdade, teria ficado apelativo e acho que não teria nada a ver, mas a brincadeira é que, justamente, ela é uma boneca de mentira. No clipe, a nossa ideia foi fazer cenas que, em teoria, seriam muito picantes — como a hora em que a menina se abaixa para... amarrar o tênis do Koba [risos] ou a cena que o Thomas tá com uma revistinha na mão — de um jeito diferente e divertido. Para e pensa. A gente está interagindo com o nada. Não tem ninguém amarrando o tênis do Koba! [risos]

Pe Lanza, por sua vez, acredita na "maldade na mente das pessoas"

— Depende da imaginação de cada um. A gente fez o clipe para as pessoas se divertirem e imaginarem o que quiserem.

O clipe


Tirem suas conclusões vendo o clipe abaixo. A música, como é característica marcante do Restart, é ruim. Logo se quiser acompanhar no modo "mudo" fique a vontade.


Outros clipes polêmicos

Não é mérito (ou demérito) do Restart ter clipes polêmicos. Aqui no Brasil há pouco tempo mesmo Alexandre Pires teve inclusive de responder a processo criminal (foi acusado de racismo) por causa do clipe Kong.

O clipe da música Kong, interpretada por Alexandre Pires, criou uma grande polêmica. Apesar dos convidados famosos, como como 
Neymar e Mr. Catra, o que chamou a atenção foi outra coisa. A canção foi parar nos tribunais 
apontada como preconceituosa
Neymar e Pires. "Kong" fazia alusão ao negros que gostam de loiras assim como o famoso macaco no filme de 1968

No exterior Madonna foi a mestra em fazer clipes polêmicos. Like a prayer (por motivos religiosos) e Justify My Love (por expor sexo explícito) foram os maiores exemplos. Sua "pupila", Lady Gaga também teve seus momentos: Judas causou alvoroço, principalmente no meio religioso. No vídeo, a cantora se apaixona por Judas enquanto está com Jesus. É uma confusão daquelas. 

Rihanna teve seu clipe S&M censurado em 11 países, um dia após a estreia. Isso tudo porque a cantora aparece amarrada por cordas e beija uma mulher amordaçada, além de simular sexo com alguns figurantes e chupar uma banana. Mas nada se comparou ao clipe Born Free, de M.I.A. Isso porque entre as várias chocantes imagens tem até um tiro na cabeça de um garoto. O vídeo precisou ser retirado do ar por causa da violência policial. Born Free foi retirado do YouTube nos Estados Unidos e Reino Unido, mas você consegue achar facinho baixando em sites especializados.

O clipe de Born Free, de M.I.A., tem pouco mais de nove minutos de muita tensão. Isso porque entre as imagens tem até um tiro na cabeça de um garoto. O vídeo precisou ser retirado do ar por causa da violência policial. Born Free foi retirado do YouTube nos Estados Unidos e Reino Unido
Prepare-se para morrer... Clipe de M.I.A. foi proibido nos EUA e Reino Unido

Até o inofensivo Psy teve seus problemas. Pois o clipe da música Gentleman, seu novo hit, foi vetado em uma rede de televisão sul-coreana, que considerou o conteúdo machista e que pode trazer um mau exemplo aos telespectadores. No vídeo, PSY debocha de crianças e mulheres.

Um comentário:

  1. Rs, estou começando a gostar desse Restart. Vai ver eles estão crescendo - e as filhas dos papaizinhos desesperados também. Mas sexo não, não pode: papai não faz, mamãe não faz... Só depois do rito de passagem, mas ninguém sabe como é que alguém aprende e se prepara e chega até lá. Idade Média! Vai dizer que esses rapazes não estão em idade de fazer o que o clipe insinua e, ao final, mostra? Conversem com suas filhas (e filhos, seus sexistas). É obrigação dos pais instruir sobre sexo, não deixem isso a encargo de uma banda pop. Sobre tudo que aparece ali (e muito mais) é possível conversar com adolescentes e mesmo com crianças, se for o caso. Embroa estejam certos, por experiência própria digo: crianaçs não verão ali o mesmo que veem os adultos: experimentem! Agora não se iludam que suas filhas (e filhos) não farão sexo. Chega de falso moralismo.

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